Belo muda visual para estrear em novela e abandona o cabelo platinado

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Belo está se dedicando para estrear nas novelas. O cantor até mudou a cor do cabelo para castanho escuro e deixou para trás o velho platinado. O pagodeiro estará em Três Graças, nova novela das 21h que vai substituir Vale Tudo, em um personagem de destaque chamado Misael.

Este não é o primeiro trabalho como ator de Belo. O pagodeiro já trabalhou na série do Globoplay Arcanjo Renegado, como o inspetor Silvio.

"Que 'Belo' dia", brincou o cantor e ator no vídeo em que apresentou sua versão morena.

Em Três Graças, Sophie Charlotte viverá a protagonista Gerluce, que enfrentará a vilã vivida por Grazi Massafera. A personagem, chamada Arminda, é uma viúva inescrupulosa que atua em um esquema de falsificação de remédios, e será confrontada pela personagem vivida por Charlotte.

Além das atrizes, Rômulo Estrela, Dira Paes, Carla Marins, Murilo Benício, Arlete Salles, Miguel Falabella, Xamã, Enrique Diaz e Samuel de Assis fazem parte do elenco.

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As secas estão causando devastação recorde, de acordo com um relatório apoiado pela Organização das Nações Unidas (ONU). O desmatamento e os incêndios em curso também ameaçam transformar a Amazônia de um "sumidouro de carbono em uma fonte de carbono", alertam os especialistas.

"Em todo o mundo, alguns dos eventos de seca mais generalizados e prejudiciais da história registrada ocorreram nos últimos anos devido às mudanças climáticas e ao esgotamento de recursos", diz o relatório da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD, na sigla em inglês)), do Centro Nacional de Mitigação da Seca dos EUA (NDMC, na sigla em inglês) e da Aliança Internacional para a Resiliência à Seca. Divulgado hoje, o documento cita diversos estudos de cientistas e matérias sobre o tema.

A Bacia Amazônica, o sul e leste da África, o Mediterrâneo, o Panamá, o México e o sudeste da Ásia foram as áreas ao redor do mundo que sofreram os impactos mais relatados da seca em 2023 e 2024.

Em relação à Bacia Amazônica, o estudo citou que os níveis recordes de rios em 2023 e 2024 causaram a morte em massa de peixes e golfinhos ameaçados de extinção, interromperam o abastecimento de água potável e criaram problemas de transporte para centenas de milhares de pessoas.

Na região do Mediterrâneo, com as mudanças climáticas em curso, espera-se que as temperaturas aumentem de 2 a 3 ºC até 2050 e de 3 a 5 ºC até 2100. A disponibilidade hídrica deverá diminuir de 2 a 15% para cada 2 ºC de aquecimento no Mediterrâneo. Sicília, Chipre, Marrocos, Argélia, Tunísia, sul da Espanha e Portugal, partes da Síria e sul da Turquia provavelmente se tornarão mais áridos e experimentarão a expansão de ambientes desérticos.

A Turquia, por exemplo, é semiárida e propensa à degradação do solo. O relatório alerta que 88% do território do país corre o risco de desertificação.

Em relação à Espanha, se as tendências atuais de aquecimento observadas entre 1973 e 2022 continuarem, prevê-se que o país experimente uma redução de 14% a 20% na precipitação em comparação com a média de 2000 a 2022 até 2050. "Uma redução tão drástica faria com que partes do clima da Espanha mudassem de mediterrâneo para estepe quente, conforme definido pelo sistema de classificação de Koppen", diz o relatório. Em 2023, cerca de 60% da área agricultável espanhola estava sob condições de seca.

Mesmo em um país desenvolvido como a Espanha, apenas 25% das cidades com mais de 20.000 residentes têm um plano para endereçar o controle da seca.

Apesar do fim oficial do El Niño em maio de 2024, os impactos das secas continuam a afetar desde o sul e o leste da África até o a Bacia Amazônica e o sudeste da Ásia, diz a ONU.

Sem grandes reduções nas emissões de gases de efeito estufa, o aumento das temperaturas levará a secas mais frequentes e severas por meio do aumento do calor, da evaporação e da mudança dos padrões de precipitação, aponta o relatório. "A vulnerabilidade das sociedades à seca e sua resiliência aos impactos dependerão de sua capacidade de fortalecer os ecossistemas, implementar mudanças na gestão da água e garantir o acesso equitativo aos recursos", acrescenta.

Uma menina de 2 anos de idade morreu depois de ser atacada por um cão da raça pitbull, nesta segunda-feira, 21, em Hortolândia, no interior de São Paulo. O animal tinha sido adotado há cerca de dois meses pela família da vítima. Policiais militares precisaram atirar contra o cachorro para que ele soltasse a criança. A menina foi socorrida, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos.

A Polícia Civil vai apurar se a morte da criança decorreu de possível descuido na guarda do animal. O ataque aconteceu no Jardim Amanda, na casa da família. Uma vizinha ouviu os gritos da mãe da criança, que também estava no imóvel, e viu o animal arrastando a menina. Ela chamou a polícia.

Os policiais militares chegaram rapidamente e encontraram o cachorro ainda agarrado à criança. Um vizinho havia tentado conter o animal usando um pedaço de pau, sem sucesso. Segundo a polícia, o cão estava agressivo e fazia menção de atacar quem chegasse perto.

Os policiais dispararam três vezes, atingiram o animal e resgataram a criança com vários ferimentos, sobretudo nos braços, no pescoço e na cabeça. A menina foi encaminhada para uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Jardim Amanda, mas não sobreviveu. A morte foi confirmada pela prefeitura.

Conforme a Secretaria de Saúde, a criança chegou à UPA Jardim Amanda em estado de parada cardiorrespiratória. "A equipe da unidade realizou os procedimentos necessários para reanimar a criança, no entanto ela não resistir e veio a óbito", diz, em nota.

A Polícia Civil foi acionada e o local passou por perícia. Um inquérito vai apurar as circunstâncias da morte da criança. O cachorro foi atingido por três disparos e também foi socorrido.

Outro caso na mesma região

Em maio deste ano, um cão da raça pitbull atacou três crianças em um condomínio de Monte Mor, na mesma região. As crianças - duas meninas de 3 e 7 anos e um menino de 8 - voltavam de um parquinho do condomínio quando foram atacadas. O proprietário do pitbull conseguiu conter o animal.

Uma das crianças, com ferimentos mais graves, foi levada para um hospital. As outras duas foram socorridas em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Todas tiveram alta. O caso é investigado pela Polícia Civil.

A professora Soraya Tatiana Bonfim, 56 anos, foi encontrada morta neste domingo, 20. De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais, o corpo foi localizado na Avenida Adélia Hissa, 999, Conjunto Caieiras, em Vespasiano. A PM chegou ao local após denúncia anônima.

Segundo a polícia, o corpo estava coberto por um lençol, seminu, com marcas de queimaduras nas coxas e sangue nas partes íntimas. A vítima foi encontrada sem nenhum tipo de identificação.

Docente há oito anos no Colégio Santa Marcelina, Soraya tinha sido vista pela última vez na sexta-feira, 18, em Santa Amélia, bairro onde morava. A educadora era procurada pelo filho e por colegas de trabalho.

De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), o corpo foi identificado pelo filho da vítima, de 32 anos. Após exames no Instituto Médico-Legal, foi liberado à família.

A educadora será velada na tarde desta segunda, 21, no Cerimonial Santa Casa BH. O sepultamento está previsto para terça, 22, no Cemitério da Paz.

O autor e a motivação do crime ainda não foram esclarecidos. Em nota, a PCMG informou que "aguarda a conclusão de laudos periciais que irão atestar as circunstâncias e a causa da morte. A investigação encontra-se em andamento e outras informações poderão ser repassadas à imprensa, com o avanço dos procedimentos de polícia judiciária".

Quem era a professora

Soraya era licenciada em história pela PUC-Minas e lecionava para alunos do 7º e 9º anos. De acordo com o Colégio Santa Marcelina, ao longo do período, ela deu aula para cerca de 2 mil estudantes.

Em coletiva na manhã desta segunda-feira, a irmã Roseli Hart, Diretora Pedagógica do Colégio Santa Marcelina BH, informou que soube do caso por colegas de trabalho e familiares da professora.

"Ficamos sabendo do desaparecimento por uma professora muito próxima dela, que foi comunicada pelo filho, e começamos acompanhar junto da família e outros professores tentando buscar informações: se ela tinha conversado com alguém e dado alguma pista do que poderia ter acontecido. Buscamos em hospitais e lugares onde imaginávamos onde ela poderia estar, sempre apoiando junto ao filho".

A irmã Roseli Hart disse ainda que a comunidade escolar está estarrecida com a tragédia.

"Recebemos a notícia com muita tristeza. Queremos guardar o que viveu conosco, uma pessoa especial e muito querida por todos, muito agradável e amiga. Sua presença era muito forte por onde passava. Somos da paz e do bem".

"Soraya era dedicada, competente, responsável e sempre tinha uma mensagem de carinho e acolhimento com os alunos. Era uma professora extraordinária, sempre incentivadora dos estudos. Atualmente, ela estava coordenando o projeto cidadania, um projeto de pesquisa voltado para ação cidadã, que trabalhava diversos temas, dentre eles a igualdade e a justiça social. A marca dela era o sorriso e a gentileza com todos que ela encontrava e sempre dentro da sala de aula".

Nas redes sociais, o Colégio Santa Marcelina, onde a professora trabalhava, se pronunciou e lamentou a morte de Soraya. "Toda a comunidade educativa da Rede Santa Marcelina se une em oração e solidariedade à sua família, colegas e estudantes neste momento de dor", publicou a escola. A professora também recebeu muitas homenagens compartilhadas pelo perfil da escola no Instagram.