ONU: secas causam devastação recorde e Bacia Amazônica pode virar fonte de carbono

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

As secas estão causando devastação recorde, de acordo com um relatório apoiado pela Organização das Nações Unidas (ONU). O desmatamento e os incêndios em curso também ameaçam transformar a Amazônia de um "sumidouro de carbono em uma fonte de carbono", alertam os especialistas.

"Em todo o mundo, alguns dos eventos de seca mais generalizados e prejudiciais da história registrada ocorreram nos últimos anos devido às mudanças climáticas e ao esgotamento de recursos", diz o relatório da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD, na sigla em inglês)), do Centro Nacional de Mitigação da Seca dos EUA (NDMC, na sigla em inglês) e da Aliança Internacional para a Resiliência à Seca. Divulgado hoje, o documento cita diversos estudos de cientistas e matérias sobre o tema.

A Bacia Amazônica, o sul e leste da África, o Mediterrâneo, o Panamá, o México e o sudeste da Ásia foram as áreas ao redor do mundo que sofreram os impactos mais relatados da seca em 2023 e 2024.

Em relação à Bacia Amazônica, o estudo citou que os níveis recordes de rios em 2023 e 2024 causaram a morte em massa de peixes e golfinhos ameaçados de extinção, interromperam o abastecimento de água potável e criaram problemas de transporte para centenas de milhares de pessoas.

Na região do Mediterrâneo, com as mudanças climáticas em curso, espera-se que as temperaturas aumentem de 2 a 3 ºC até 2050 e de 3 a 5 ºC até 2100. A disponibilidade hídrica deverá diminuir de 2 a 15% para cada 2 ºC de aquecimento no Mediterrâneo. Sicília, Chipre, Marrocos, Argélia, Tunísia, sul da Espanha e Portugal, partes da Síria e sul da Turquia provavelmente se tornarão mais áridos e experimentarão a expansão de ambientes desérticos.

A Turquia, por exemplo, é semiárida e propensa à degradação do solo. O relatório alerta que 88% do território do país corre o risco de desertificação.

Em relação à Espanha, se as tendências atuais de aquecimento observadas entre 1973 e 2022 continuarem, prevê-se que o país experimente uma redução de 14% a 20% na precipitação em comparação com a média de 2000 a 2022 até 2050. "Uma redução tão drástica faria com que partes do clima da Espanha mudassem de mediterrâneo para estepe quente, conforme definido pelo sistema de classificação de Koppen", diz o relatório. Em 2023, cerca de 60% da área agricultável espanhola estava sob condições de seca.

Mesmo em um país desenvolvido como a Espanha, apenas 25% das cidades com mais de 20.000 residentes têm um plano para endereçar o controle da seca.

Apesar do fim oficial do El Niño em maio de 2024, os impactos das secas continuam a afetar desde o sul e o leste da África até o a Bacia Amazônica e o sudeste da Ásia, diz a ONU.

Sem grandes reduções nas emissões de gases de efeito estufa, o aumento das temperaturas levará a secas mais frequentes e severas por meio do aumento do calor, da evaporação e da mudança dos padrões de precipitação, aponta o relatório. "A vulnerabilidade das sociedades à seca e sua resiliência aos impactos dependerão de sua capacidade de fortalecer os ecossistemas, implementar mudanças na gestão da água e garantir o acesso equitativo aos recursos", acrescenta.

Em outra categoria

O velório de Preta Gil, que morreu no último domingo, 20, será aberto ao público e realizado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A informação foi divulgada pelo Jornal Nacional nesta segunda-feira, 21.

O telejornal também divulgou que a família ainda não sabe qual será a data da cerimônia, pois segue tentando agilizar o traslado do corpo ao Brasil e que todo o protocolo pode levar alguns dias.

Uma das principais exigências é a emissão do certificado de óbito americano com tradução oficial no Consulado-Geral do Brasil em Nova York.

As autoridades brasileiras também exigem que o corpo seja embalsamado.

Morte de Preta Gil

Preta Gil morreu aos 50 anos no domingo, 20, em Nova York, dois anos e meio após anunciar o início de um tratamento contra o câncer no intestino que causou comoção no País. Ela estava nos Estados Unidos para realizar um tratamento experimental.

A apresentadora Ticiane Pinheiro usou seu perfil no Instagram para se declarar e celebrar o aniversário de 16 anos de sua filha, Rafaella Justus.

Nesta segunda-feira, 21, a ex-atriz postou um vídeo com diversos momentos especiais das duas ao longo dos últimos anos. Rafaella, que está em Orlando, nos Estados Unidos, passará a data especial longe da mãe.

"Não acredito que sou mãe de uma mulher de 16 anos!!!", escreveu a apresentadora. "Meu Deus, como o tempo passou voando… Filha, eu fico muito feliz em ver a pessoa que você vem se tornando com valores importantes, sempre muito carinhosa, amiga, linda, companheira, feliz, extrovertida, do bem e engraçada!", comentou.

Ao som da canção Trem Bala, de Ana Vilela, Ticiane desejou um aniversário repleto de felicidades e ainda brincou: "Manda beijos para o Mickey e se divirta muito!"

Em uma série de comentários, Rafaella agradeceu a mensagem da mãe. "Chorei, essa música é nossa! Obrigada por tudo sempre. Te amo tanto", escreveu na postagem.

Rafaella é fruto da relação de Ticiane e do empresário Roberto Justus. Eles foram casados de 2006 a 2013. Atualmente, a apresentadora é casada com César Tralli e também é mãe de Manuella, de seis anos.

Carolina Dieckmmann relatou como foram os últimos momentos de Preta Gil. A atriz, que era uma das melhores amigas da cantora, esteve ao lado dela em Nova York em seus últimos quatro dias de vida.

"Ela foi indo. A gente querendo muito que ela visse para o Brasil, mas ela muito fraquinha. Sem dor, controlada pelos medicamentos, e cercada de muito amor", contou em uma entrevista para Andréia Sadi, no Estúdio i, da GloboNews.

Dieckmmann sentiu que sua ida para os Estados Unidos foi como "um chamado", como relatou em seu texto de despedida para a amiga, e admitiu na conversa com Sadi que a situação da saúde de Preta agravou bem rapidamente.

"Quando resolvi ir [para Nova York], não tinha nada muito grave acontecendo, além dela estar fraca com o tratamento mesmo. E quando eu cheguei lá, a situação tinha mudado drasticamente, muito rápido", disse.

A atriz ainda contou como foi a despedida de Preta Gil, cercada de amigos, da família e sem sentir dor. "Eu passei os últimos dias fazendo carinho nela e dizendo que amava a Sol [neta], o Francisco [filho], a Flora [madrasta], a doutora Roberta [médica], a Jude [amiga]. Foi a gente debruçada sobre ela, amando profundamente em todos os minutos. Ela não sentiu dor e estava com muito amor, muito, muito."

Morte de Preta Gil

Preta Gil morreu aos 50 anos no domingo, 20, em Nova York, dois anos e meio após anunciar o início de um tratamento contra o câncer no intestino que causou comoção no País. Ela estava nos Estados Unidos para realizar um tratamento experimental.

O velório da cantora ocorrerá no Rio de Janeiro e será aberto ao público. A informação foi confirmada por Gilberto Gil por meio de um story publicado no Instagram nesta segunda, 21. Segundo o cantor, ainda não há previsão para a repatriação do corpo da artista ao Brasil.