Em 'Bailarina', Ana de Armas vive jornada sanguinária

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John Wick é uma das raras franquias que se tornam mais bem-sucedidas a cada lançamento. Conseguiu arrecadar, ao longo de 10 anos, mais de U$ 1 bilhão nas bilheterias. Há também a minissérie O Continental, disponível no Prime Video, sobre a origem da rede de hotéis que hospeda gângsteres.

Foi com todo apelo comercial que Bailarina, novo longa derivado do universo de John Wick, estreou nos cinemas nesta semana, tendo Ana de Armas no papel de Eve Macarro, espécie de versão feminina do assassino de aluguel.

"Não é um spin-off", garante o diretor Len Wiseman (Anjos da Noite). "Ele corre paralelo à linha do tempo, acontece entre os capítulos 3 (Parabellum, de 2019) e 4 (Baba Yaga, de 2023)", diz. "Acho que 'derivativo' é uma palavra agradável, mas já vi muitas sequências derivadas e vejo que John Wick se distancia disso porque há mais atenção voltada para o roteiro", diz o ator Ian McShane, que volta a interpretar Winston Scott, o gerente do Hotel Continental de Nova York. "A bailarina não é apenas uma nova personagem, não é o John Wick travestido. Há uma personalidade nela", completa o veterano. As entrevistas foram concedidas em dezembro de 2024 durante a CCXP, em São Paulo, quando o cineasta e o elenco de Bailarina visitaram a capital paulista.

Em meio a muitos tiros, lutas coreografadas e alguns clichês, o telespectador acompanhará a jornada sanguinária de Eve, primeiramente sob a tutela da Diretora, interpretada por Anjelica Huston, espécie de figura materna que treina várias bailarinas letais para a organização criminosa Ruska Roma.

"O filme mergulha mais fundo nos meandros da Ruska Roma, porque Eve quer se tornar parte desse mundo, de onde John Wick passou muito tempo tentando sair. Nós conseguimos ver muito mais das camadas de como a Ruska Roma opera", explica Wiseman.

Uma vez que a bailarina abre, enfim, as suas asas, ela parte em busca de vingança pela morte de seu pai. Os vilões, de uma gangue rival que "mata por prazer, sem regras", estão situados no frio do leste europeu. Eles são comandados pelo Chanceler, encarnado por Gabriel Byrne.

O ator Norman Reedus, famoso por viver Daryl Dixon na saga The Walking Dead, tem uma participação pequena, mas importante. Keanu Reeves também dá as caras em momentos da trama.

Mas quem carrega o filme é a atriz cubana de 37 anos, celebrada por seu trabalho em Blonde, que eterniza uma complexa representação da musa Marilyn Monroe e pela qual foi indicada para o Oscar. Questionada sobre como Cuba a ajudou ou impôs dificuldades em sua carreira, ela diz: "Não acho que meu país teve algo a ver com o sucesso ou o processo da minha jornada. Apenas carrego comigo minha herança, minha cultura, minha 'cubanidade' e meu ritmo. Isso sempre estará dentro de mim e surgirá em diferentes níveis em cada personagem que interpretar".

A depender do sucesso de Eve e seu filme solo, ficam abertas as portas para que ela retorne no quinto capítulo de John Wick - já confirmado pelo estúdio Lionsgate, mas sem data de estreia definida.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Os italianos começaram a votar neste domingo (8) em referendos que propõem mudanças na legislação de cidadania para filhos de imigrantes nascidos no país e ampliam garantias trabalhistas. A baixa participação do eleitorado, no entanto, ameaça invalidar os plebiscitos, que exigem quórum de mais da metade dos eleitores para terem validade.

As consultas populares se estendem até segunda-feira, 9, e, segundo dados do Ministério do Interior da Itália divulgados na tarde deste domingo, a participação nacional era de 15,9%, abaixo dos 30,3% registrados no mesmo horário no último referendo comparável, em 2011.

A proposta sobre cidadania busca facilitar o acesso ao documento para filhos de estrangeiros não pertencentes à União Europeia nascidos em solo italiano, reduzindo de dez para cinco anos o tempo mínimo de residência exigido. Segundo estimativas, a medida pode beneficiar cerca de 2,5 milhões de pessoas.

As propostas foram apresentadas por centrais sindicais e partidos de oposição de esquerda. A primeira-ministra Giorgia Meloni disse que compareceria à votação, mas sem depositar o voto, gesto criticado pela oposição como antidemocrático, já que contribui para a abstenção.

Entre os argumentos favoráveis à reforma da cidadania está o de alinhar a legislação italiana a normas de outros países europeus, promovendo a integração social e o acesso a direitos civis e políticos, como o voto, a candidatura a cargos públicos e a mobilidade dentro da UE. Ativistas dizem que a burocracia atual marginaliza jovens nascidos e crescidos na Itália.

A campanha também recebeu críticas pela ausência de debate público. Segundo opositores, o governo tentou reduzir a visibilidade do tema. Em maio, a agência reguladora AGCOM apresentou queixa contra a emissora estatal RAI e outros veículos por não oferecerem cobertura equilibrada.

Outros quatro referendos em votação neste fim de semana tratam da reversão de reformas trabalhistas aprovadas há uma década, dificultando demissões e aumentando indenizações para trabalhadores de pequenas empresas. Uma das propostas prevê ainda a responsabilização solidária de contratantes e subcontratados por acidentes de trabalho.

Pesquisas divulgadas em maio indicavam que apenas 46% dos eleitores conheciam o conteúdo das propostas, e estimativas apontavam para comparecimento de cerca de 35%, abaixo dos 50% exigidos. Apesar do risco de fracasso, analistas apontam que a oposição pode tentar reivindicar vitória simbólica se o total de votos superar os 12,3 milhões recebidos pela coalizão de direita nas eleições gerais de 2022.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Um acidente inusitado foi registrado na tarde deste sábado, 7, dentro do Shopping Villa Lobos, na zona oeste de São Paulo. Um carro elétrico em exposição, avaliado em cerca de R$ 175 mil, foi ligado e acabou se deslocando até se chocar contra a estrutura de uma loja.

Segundo um funcionário do centro de compras, o Aion Y, da montadora chinesa GAC, se deslocou por alguns metros e bateu na coluna de uma loja de joias. No momento, não foi possível ver quem teria ligado o veículo.

O episódio assustou quem passava pelo local, mas ninguém ficou ferido. O carro sofreu danos na dianteira e em uma das laterais, e foi substituído por um novo modelo. A GAC foi procurada, porém não deu retorno até a publicação do texto.

Em nota, o shopping informou que prestou toda a assistência e que o incidente "não teve feridos". O episódio não interferiu nas atividades do estabelecimento, que continuou funcionamento normalmente após o caso.

A Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou que nenhuma ocorrência sobre o caso foi registrada na Polícia Civil até a tarde deste domingo.

A CEO da Cop30, Ana Toni, afirmou que o projeto de lei que cria a Lei Geral do Licenciamento Ambiental, aprovado pelo Senado em maio, é um sinal oposto do esperado e pode levar a "incertezas legais". Ana concedeu entrevista à CNN Brasil, que é exibida neste domingo.

O texto, que tem como mote desburocratizar a obtenção de licenciamentos ambientais, é visto por críticos como um risco à segurança ambiental do Brasil.

Ana comentou ainda o fato do País ainda não ter crido a Autoridade Climática, promessa ainda não cumprida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O governo está fazendo o debate", disse.

Para ela, a criação desse órgão envolve uma série de discussões, tais quais os custos e o tamanho do novo órgão. Assim, ela vê com bons olhos que a discussão esteja ocorrendo.