Ex-atriz de 'Chiquititas' chora ao revelar dificuldades nos Estados Unidos

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Gabriella Saraivah, que interpretou Tati na versão mais recente de Chiquititas, do SBT, usou suas redes sociais para relatar as dificuldades que sofre vivendo nos Estados Unidos. A atriz mora no país desde 2020.

No vídeo, ela aparece ao lado de sua mãe, que afirmou que sua maior dificuldade no país foi aprender a língua inglesa, já que quando elas se mudaram para os Estados Unidos, ela não era fluente na língua.

Já Gabriella disse que a maior dificuldade que enfrenta no país é seguir com sua carreira de atriz.

"Eu tinha uma carreira consolidada no Brasil, trabalhava bastante, nunca ficava muito tempo parada, mudando para cá, começa do zero. Tem muita pressão externa. 'Gabi, não vai voltar a fazer novela?', diretores, produtores, aí, às vezes, a gente fica: 'Será que fiz m...?'", questionou.

No Brasil, Juliana, mãe de Gabriella, trabalhava como empresária. Já nos Estados Unidos, ela trabalha como babá. Ela explicou que adora lidar com crianças, mas que, às vezes, trabalha com algumas que são difíceis de lidar e que por isso sua autoestima "foi lá embaixo".

A atriz chegou a se emocionar ao falar das dificuldades que a mãe enfrenta no país e disse que já pensou em desistir de morar no exterior para que ela pare de trabalhar.

"Minha mãe trabalha muito, não tem tempo para nada e mesmo assim todo dinheiro vai para pagar aluguel, comida, e isso me deixa triste, porque eu queria poder fazer mais", finalizou.

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O governo federal estuda acabar com a obrigatoriedade de aulas em Centros de Formação de Condutores (CFCs) para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A medida é defendida pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, como forma de reduzir custos e ampliar o acesso ao documento. Pelos cálculos da pasta, cerca de 20 milhões de motoristas do País dirigem sem a CNH. Especialistas criticam a iniciativa, alegando riscos para a segurança no trânsito.

Em entrevista à Rádio Eldorado, nesta quarta-feira, 6, o secretário nacional de Trânsito do Ministério dos Transportes, Adrualdo Catão, disse que o assunto ainda está em fase de discussão interna, mas negou que a adoção da medida possa representar um aumento na insegurança. Catão ressaltou que a proposta não impede que o aluno escolha ter aulas práticas numa autoescola. "O nosso sistema de formação de condutores é muito restritivo, longo e caro", afirmou o secretário.

Paulo Guimarães, CEO do Observatório Nacional de Segurança Viária, criticou a proposta. "Países com melhores indicadores de segurança viária têm processos rígidos e formais de formação, muito mais próximos de um modelo educacional do que de simples treinamento", afirmou à Rádio Eldorado na terça-feira, 5.

Apontado como uma das lideranças do PCC, Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, será transferido para um presídio de segurança máxima do Estado de São Paulo. A decisão foi publicada pelo Tribunal de Justiça no dia 31 de julho. Segundo o TJ-SP, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) irá determinar para qual unidade. Procurada, a SAP disse que ele ainda não deu entrada no sistema prisional.

Tuta foi preso na Bolívia em maio deste ano após tentar renovar sua identidade boliviana usando um documento falso do Brasil. A ação ocorreu durante uma operação conjunta com a Polícia Federal (PF).

À época, ele estava foragido desde 2020 e chegou a ser considerado o "número 1" da facção entre os líderes que não estavam presos. Apesar de ter perdido esse status, ele ainda mantém influência na cúpula do PCC.

Ele foi condenado pela Justiça de São Paulo no ano passado a 12 anos e seis meses de prisão por lavagem de dinheiro e associação criminosa, resultado da Operação Sharks, que investiga como o PCC lava o dinheiro obtido com o tráfico de drogas e outras atividades criminosas - cerca de R$ 1,2 bilhão foram enviados para o exterior com a ajuda de Tuta.

Tuta também foi alvo de mandados de prisão em 2020 e em 2023 na mesma operação, mas nunca foi encontrado. Segundo uma apuração da Corregedoria da PM paulista, ele foi uma das pessoas que recebiam informações privilegiadas de policiais da Rota sobre operações que ainda seriam deflagradas. Os detalhes do esquema foram revelados após a morte do delator Antônio Vinícius Gritzbach no ano passado

Tuta já foi adido comercial do consulado de Moçambique em Belo Horizonte (MG). O país africano se tornou uma alternativa de rota do tráfico nos últimos. Em 2021, a PF apreendeu 5 toneladas de cocaína no Porto do Rio. A droga faria escala em Moçambique e teria a Espanha como destino final.

De acordo com o promotor Lincoln Gakiya, especialista no enfrentamento ao PCC, a facção espalhou a informação falsa nos últimos anos de que Tuta estava morto. Tudo não passava de um estratagema para que o Ministério Público e a Justiça não o incomodassem durante a elaboração de um plano de fuga para tirar da cadeia Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, que está preso desde 1999 e é a liderança máxima do PCC.

"Ele (Tuta) inclusive chegou a ser dado como morto pelo próprio PCC por ter tido má conduta na gestão da facção. Depois, descobrimos que era uma contrainformação dada pelo próprio PCC para que as autoridades policiais e o Ministério Público não incomodassem mais o Tuta, uma vez que ele estava incumbido do plano de resgate do Marcola" disse Gakiya ao Estadão.

Ainda segundo o promotor, o criminoso também foi um dos principais nomes do PCC que estavam em liberdade durante os ataques de maio de 2006 em São Paulo. À época, insatisfeita com transferências de seus líderes para penitenciárias mais rígidas, a facção atacou delegacias, prédios públicos e ateou fogo em ônibus. No total, 564 pessoas foram mortas no Estado, entre elas 59 agentes públicos.

O advogado do empresário Bruno Mendes de Jesus, preso em Boa Vista (Roraima) na última segunda-feira, 4, por transportar 103 quilos de ouro escondidos em um carro, afirmou que o homem detido atua com atividades relacionadas à mineração.

"Trata-se de trabalhador que, como milhares de brasileiros, atua em atividades relacionadas ao setor mineral, que embora possam se desenvolver em áreas de tensão regulatória, são, para muitos, meio de subsistência e única alternativa de sobrevivência", afirma o advogado Smiller Carvalho, em nota.

Carvalho defendeu também que o garimpo, quando regularizado, deve ser encarado como um "meio de sobrevivência" de famílias socialmente fragilizadas e que a ausência de regularização documental é que transforma a atividade em infração administrativa ou penal.

"Não se pode ignorar que o garimpo, ainda que careça de regularização em diversos casos, é responsável pela sobrevivência de milhares de famílias em regiões afastadas e desassistidas pelo Estado", disse.

Conforme o advogado, Bruno é um comerciante do ramo de roupas e vestuários de Porto Velho, Rondônia, mas que estava desempregado e sofrendo com problemas financeiros. "Ele não tem nem condição de comprar um quilo (de toda a carga transportada de ouro)", diz.

A abordagem da Polícia Federal contra Bruno aconteceu em uma rodovia em Boa Vista, em Roraima, no início da tarde da última segunda-feira.

A polícia investiga se a carga, avaliada em R$ 62 milhões, é originada de garimpo ilegal e se tinha como destino a Venezuela e a Guiana, países que fazem fronteira com o território roraimense. A apreensão é considerada a maior já realizada pela PRF no Brasil.

O motorista foi levado à sede da Polícia Federal na capital roraimense e passou por audiência de custódia na tarde desta terça-feira, 5. Ele teve a sua prisão convertida em preventiva. A defesa diz trabalhar para obter um habeas corpus para que Bruno responda o processo em liberdade.

"A defesa reafirma o seu compromisso com a luta pela dignidade de trabalhadores que buscam, no garimpo, uma alternativa de sobrevivência diante da ausência de políticas de desenvolvimento social e econômico eficazes", concluiu a defesa.