'Vale Tudo': sete diferenças entre o remake e a versão original

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O remake de Vale Tudo estreou na noite desta segunda-feira, 31, com um misto de saudosismo para quem assistiu à versão original e curiosidade de quem vai acompanhar a história pela primeira vez.

 

O primeiro capítulo mostrou que a autora Manuela Dias se manteve bastante fiel à história original, criada pelos autores Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Basséres, sobretudo no que diz respeito aos personagens principais: Raquel (Taís Araújo), Maria de Fátima (Bella Campos), Ivan (Renato Góes) e César Ribeiro (Cauã Reymond).

 

Quase 37 anos separam a versão original, um grande sucesso da teledramaturgia brasileira, e o remake. Por isso, nada mais natural de que algumas tramas e situações da novela sejam alteradas ou sofram atualizações.

 

O Estadão lista abaixo as principais delas:

 

Romance entre Maria de Fátima e César antecipado

 

Quem assistiu ao primeiro capítulo de Vale Tudo viu que ambiciosa Maria de Fátima e o cafajeste César Ribeiro já foram para a cama.

 

Isso não ocorreu na primeira versão. Embora a história deles se encontrarem em Foz do Iguaçu e cruzarem seus interesses seja a mesma, os dois só se envolveram de fato quando Fátima vai para o Rio de Janeiro. E só depois de levar um gelo de César, que só cede quando ela finge ser rica.

 

Solange com nova profissão

 

Solange Duprat, que no passado foi interpretada por Lídia Brondi, foi uma das personagens de maior sucesso da versão original, na qual era uma jornalista de moda, que trabalhava na revista Tomorrow.

 

Em 2025, a Tomorrow será um agência de conteúdo e Solange (Alice Wegmann) ocupará o cargo de diretora. Ela terá mais uma drama, além de perder o amado Afonso (Humberto Carrão) para Fátima. Ela sofrerá de diabetes e dependerá do uso de medicamentos.

 

Romance entre Cecília e Laís

 

Na primeira versão, em 1988, o público rejeitou o romance entre duas mulheres, Cecília e Laís. A solução encontrada pelos autores na época foi matar uma delas, Laís, em um acidente de carro.

 

Nesta nova versão, porém, Cecília (Maeve Jinkings) e Laís (Lorena Lima) poderão viver livremente o amor - um avanço no debate sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

 

Gildo vira Gilda

 

No passado, Gildo (Fernando Almeida) era uma garoto de rua pelo qual Raquel (Taís Araújo) se afeiçoa a passa a ajudar. Ela dá oportunidade para que ele possa trabalhar, primeiramente, vendendo sanduíches na praia e, posteriormente, em sua empresa da catering.

 

Agora, Letícia Vieira será Gilda, uma menina maior de idade que será igualmente ajudada por Raquel.

 

Consuelo e Jarbas

 

No remake de Vale Tudo, Consuelo (Belize Pombal), a eficiente secretária do temido Marco Aurélio (Alexandre Nero), será casada com Jarbas (Leandro Firmino). Eles serão pais de Daniela (Jéssica Marques) e André (Breno Ferreira).

 

Na primeira versão, era tudo diferente: Consuelo e Jarbas eram irmãos e criavam seus sobrinhos, Daniela e André, que eram órfãos.

 

Mudança de bairro

 

Quando Raquel chega ao Rio de Janeiro, ela é acolhida pelos irmãos Poliana (Matheus Nachtergaele) e Aldeíde (Karine Teles). Na versão original, eles moravam no bairro do Catete, na zona sul do Rio de Janeiro.

 

Porém, de 1988 para cá, o bairro, próximo à Praia do Flamengo, se valorizou bastante e ficaria inverossímil contar a história de superação de Raquel nesse lugar. O novo bairro escolhido para a trama se desenrolar é Vila Isabel, no subúrbio carioca.

 

Ausência da Zezé

 

Na versão original, Zezé, interpretada pela atriz Zeni Pereira (1924-2002) era a empregada doméstica do casal Bartolomeu (Claudio Correia e Castro) e Eunice (Íris Bruzzi) e vivia à disposição de todos na casa, sem folga.

 

Manuela Dias, nessa nova versão, eliminou a personagem, diante do absurdo que ela representava, sem respeito às leis trabalhistas, mais fracas à época.

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Um incêndio atinge uma indústria de vasilhames na tarde deste sábado, 26, em Guarulhos, na Grande São Paulo. O Corpo de Bombeiros informou que foi acionado às 14h32. A informação inicial é que não há vítimas.

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Docente há oito anos no Colégio Santa Marcelina, Soraya, de 56 anos, foi encontrada morta no último domingo, 20, no Bairro Conjunto Caieiras, em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O suspeito foi preso na tarde desta sexta, dia em que seria celebrada a missa de sétimo dia de morte.

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