Daniela Mercury volta a criticar Tony Salles e diz que 'foi violento' o que ele fez no carnaval

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Daniela Mercury voltou a criticar Tony Salles após o desentendimento ocorrido no carnaval de Salvador. A cantora afirmou que, apesar de ter desculpado o pagodeiro, ainda está incomodada com a forma como tudo aconteceu na folia baiana.

 

O atrito entre os artistas ocorreu quando o trio elétrico de Tony Salles se aproximou excessivamente do de Daniela na madrugada de terça-feira, 4, o que comprometeu a qualidade do som da apresentação da artista. Ela reagiu publicamente ao ocorrido e reforçou sua insatisfação com o episódio.

 

"Me impor diante de situações como essa é considerado exagero apenas porque sou mulher e LGBT+. Foi violento o que ele fez. Não sei se ele faria o mesmo com Bell Marques", declarou a cantora em entrevista ao UOL.

 

Apesar de ressaltar que seu carnaval foi positivo, Daniela lamentou que o episódio tenha tomado uma proporção tão grande. "É uma pena que um ato de total desrespeito de um colega tenha chamado tanta atenção nesse carnaval, que foi espetacular para mim e importante para o gênero", disse.

 

Ela também destacou que, caso sua esposa, Malu Verçosa, não tivesse esclarecido a situação logo após o ocorrido, a opinião pública poderia tê-la responsabilizado pelo atraso do trio de Tony Salles.

 

Entenda o caso

 

O desentendimento entre Daniela Mercury e Tony Salles aconteceu na madrugada de terça-feira, 4, no circuito Dodô (Barra-Ondina), em Salvador. A cantora interrompeu sua apresentação para reclamar da proximidade do trio de Tony, que, segundo ela, prejudicou sua performance.

 

"Respeite, que eu não sou moleque! Ficou feio, viu, bicho?", declarou Daniela no momento da confusão.

 

Tony Salles, por sua vez, justificou que a programação dos trios estava atrasada e que precisava avançar no percurso. Sem citar diretamente a cantora, o artista mencionou que o trio elétrico "precisa andar" e afirmou que não deveria ser tratado de forma diferente por ser do pagode e de origem periférica.

 

Procurada pelo Estadão, a equipe de Daniela informou que o posicionamento da cantora está no depoimento escrito por sua esposa, Malu Verçosa. Leia na íntegra abaixo.

 

"Sou da época do encontro de trios, da festa da música no Carnaval de Salvador, da magia da percussão e da nossa cultura. Mas a cena que vi no desfile dessa segunda no circuito Barra Ondina foi de desrespeito, principalmente com o público, mas também com a minha artista. O cantor Tony Salles chegou atrasadíssimo no Farol da Barra e o fiscal nos pediu para passar na frente já que estávamos prontos. Passou o artista Guga Meira e em seguida Daniela, tamanho o atraso dele. Aliás é assim que tem que ser para o carnaval não parar e não atrasar o desfile. Registre-se que seguimos o fluxo do desfile respeitando a distância do trio da nossa frente. O trio do cantor Tony Salles veio colado no nosso trio a partir do Cristo da Barra até Ondina, atrapalhando o desfile ao ponto de fazer Daniela parar de cantar em alguns momentos. Ao ponto da Band noticiar isso (que vergonha). E ele justifica dizendo que estava atrasado pro show no camarote. Chegasse no horário então. Quem tem compromisso, não atrasa. Coisa feia. E sabe o que é pior? Encerramos o desfile e ele, que estava atrasado, ainda ficou mais meia hora cantando. Respeite a rainha, Tony Salles."

 

A equipe de Tony Salles não respondeu à reportagem.

 

Após a repercussão do episódio, Tony pediu desculpas publicamente a Daniela e afirmou que não teve a intenção de desrespeitá-la. "Tenho um carinho muito grande por Daniela. Me perdoe pelo que aconteceu, porque não foi intencional", declarou.

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O juiz aposentado Fernando Augusto Fontes Rodrigues Junior, de 61 anos, preso na quinta-feira, 24, após dirigir bêbado com uma mulher nua no colo e atropelar uma ciclista, foi libertado nesta sexta-feira, 25, após pagamento de fiança no valor de R$ 40 mil. Ele vai responder em liberdade pelo crime de lesão corporal culposa na direção de veículo automotor.

A reportagem não havia conseguido contato com a defesa do ex-juiz até a publicação deste texto.

O acidente aconteceu na manhã de quinta-feira em Araçatuba, no interior do Estado, quando o juiz aposentado estava na companhia de uma mulher. Ele parou sua caminhonete Ford Ranger na frente de um supermercado, na Avenida Waldemar Alves, no Jardim Presidente, e, em seguida, o veículo se deslocou repentinamente.

A ciclista Thais Bonatti de Andrade, de 30 anos, passava em sua bicicleta e foi atingida. Ela sofreu ferimentos graves e foi internada na unidade de emergência da Santa Casa da cidade.

De acordo com a Polícia Civil, o juiz aposentado apresentava fala desconexa, falta de coordenação motora e forte odor etílico quando foi abordado pelos policiais. Um exame clínico confirmou que ele estava embriagado no momento do acidente.

Imagens de câmeras recolhidas pela polícia mostram que uma mulher nua estava em seu colo no momento do acidente. Ela teria se vestido e deixado rapidamente o local.

A ciclista que foi atropelada passou por duas cirurgias na quinta-feira, 24, para a correção de fraturas. Ela também sofreu traumatismo craniano e sua condição de saúde é considerada grave.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) informou que os autos referentes à audiência de custódia que resultou na soltura do juiz estão sob segredo de justiça, de modo que as informações e documentos são de acesso restrito às partes.

Quem é o juiz?

Fernando Augusto Fontes Rodrigues Júnior, de 61 anos, fez sua carreira como juiz da 1.ª Vara Cível de Araçatuba, a 530 quilômetros da capital São Paulo, até se aposentar em 15 de agosto de 2019.

Segundo dados do Tribunal de Justiça de São Paulo, disponíveis no Portal da Transparência da Corte, entre janeiro e junho, ele teve rendimento bruto somado de R$ 917 mil. Com os descontos, seu contracheque líquido bateu em R$ 781 mil acumulados no período, média de R$ 130 mil/mensais.

Um juiz aposentado foi preso na manhã desta quinta-feira, 24, depois de atropelar uma ciclista na cidade de Araçatuba, interior do Estado de São Paulo.

O acidente aconteceu na Avenida Waldemar Alves, no bairro Jardim Presidente, quando o homem dirigia uma caminhonete Ford Ranger e parou o veículo próximo a um supermercado.

A Polícia aponta que uma mulher que acompanhava o magistrado estava nua e tentou sentar em seu colo. Neste momento, ele acelerou o carro e acabou atingindo a ciclista.

O Estadão não conseguiu contato com a defesa do juiz aposentado Fernando Augusto Fontes Rodrigues Junior. O espaço está aberto.

Quem é o juiz?

Fernando Augusto Fontes Rodrigues Júnior, de 61 anos, fez sua carreira como juiz da 1.ª Vara Cível de Araçatuba, a 530 quilômetros da capital São Paulo, até se aposentar em 15 de agosto de 2019.

Segundo dados do Tribunal de Justiça de São Paulo, disponíveis no Portal da Transparência da Corte, entre janeiro e junho, ele teve rendimento bruto somado de R$ 917 mil. Com os descontos, seu contracheque líquido bateu em R$ 781 mil acumulados no período, média de R$ 130 mil/mensais.

Júnior foi levado à Delegacia Seccional e submetido a exame clínico de embriaguez. O médico legista atestou que o juiz estava alcoolizado. A polícia deu voz de prisão ao magistrado. Júnior foi indiciado por lesão corporal culposa.

Quem é a vítima e qual seu estado de saúde?

A ciclista Thais Bonatti, de 30 anos, está hospitalizada em estado grave. Quando a Polícia Militar chegou ao local da ocorrência, Thais já tinha sido socorrida ao pronto-socorro.

Um funcionário sofreu mal súbito no topo de uma torre de celular com aproximadamente 20 metros de altura, precisando ser resgatado pelo Corpo de Bombeiros na manhã desta sexta-feira, 25, na Rua São João da Boa Vista, 45, no bairro de Americanópolis, zona sul da cidade de São Paulo. Não há detalhes sobre o atual estado de saúde da vítima.

Conforme a corporação, a ocorrência foi registrada por volta das 10 horas da manhã, sendo o homem retirado da torre, aos cuidados da Unidade de Suporte Avançado (USA), em parada cardiorrespiratória. Ele foi encaminhado ao Hospital Pedreira.

Segundo os bombeiros, o funcionário estava inconsciente. Ele ficou preso pelo cinto de segurança. Ao menos cinco viaturas colaboraram para o atendimento da ocorrência.