Claudia Leitte é vaiada e Preta Gil é ovacionada no carnaval de Salvador

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A abertura do carnaval de Salvador, que ocorreu nesta quinta-feira, 27, contou com o show de Carlinhos Brown, que trouxe Claudia Leitte ao palco. Entretanto, a reação do público com a entrada cantora não foi muito positiva.

Já Preta Gil, que também esteve no evento por meio do camarote, foi ovacionada e recebeu homenagens de Ludmilla e outros artistas, também nesta quinta.

A reação negativa de parte dos foliões não durou muito. Claudia Leitte registrou, em suas redes sociais, fãs cantando a letra de uma de suas músicas, animados.

O bloco de carnaval da cantora Ludmilla, Fervo da Lud, destacou a presença de Preta Gil. Ludmilla homenageou a cantora: "Minha amiga Preta Gil é uma das pessoas que eu mais amo nesse mundo. Eu quero homenagear o Fervo da Lud para você".

Ela também desejou melhoras para a filha de Gilberto Gil, que atualmente realiza tratamento para um câncer que trata desde 2023. Em suas redes sociais, Preta registrou mais homenagens de presentes no evento, além da alegria do público.

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A Polícia Civil de São Paulo encontrou na segunda-feira, 14, o corpo de um homem enterrado em um terreno que pertence ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida, no interior de São Paulo. Ao lado da vítima, que estava ferida, foi encontrado um pé de cabra, também enterrado. A ocorrência foi registrada como homicídio, segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP), e a polícia investiga o caso.

O santuário, em nota, esclareceu que a área onde o corpo foi encontrado, próximo da Rua Maria Magdalena Ourives, está a cerca de dois quilômetros da basílica. Trata-se, segundo a igreja, de um terreno não utilizado pela instituição, cercado com arame e sem acesso ao público.

"Assim que tomou conhecimento do ocorrido, o Santuário Nacional colaborou prontamente com as autoridades policiais, fornecendo todas as informações necessárias e facilitando o acesso à área para a realização das investigações", disse o santuário, em nota.

A vítima não foi identificada, mas foi descrita pela Polícia Militar como um homem de pele parda e de aproximadamente 40 anos. Ela estava em local de mato alto e de difícil acesso.

Após o corpo ser desenterrado, a perícia também foi acionada, informou a secretaria.

Os ataques a ônibus se intensificam em São Paulo, mesmo após a polícia criar força-tarefa para conter o vandalismo. Nesta terça-feira, 15, uma criança de 10 anos ficou ferida após ser atingida por estilhaços do vidro de um coletivo atacado por uma bolinha de gude na Avenida Jorge João Saad, no Morumbi, zona sul de São Paulo.

"Foi desesperador porque ninguém sabia da onde tinha vindo, se era tiro ou se era qualquer outra coisa", disse a mãe do menino, Patrícia Santos, à Band. Somente ontem, a Prefeitura contabilizou 26 ataques a ônibus na capital. Desde 12 de junho, são quase 500 veículos depredados. A TV Globo ainda levantou ações em Osasco, Itapevi e Cotia.

Além disso, os crimes atingiram até vans de pessoas com deficiência e coletivos que circulam em avenidas centrais, como a Paulista. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) criticou a demora na ação da Polícia Civil. Os policiais investigam a disputa entre empresas do setor como provável motivação.

Uma das hipóteses das autoridades é a de que algumas viações queiram criar um clima de medo para desestabilizar o setor e forçar a Prefeitura da capital a fazer mudanças no transporte público. Até agora, oito suspeitos foram detidos.

A Secretaria da Segurança Pública informou que o "policiamento segue intensificado em todo o Estado, por meio da Operação Impacto - Proteção a Coletivos, que mobiliza cerca de 7,8 mil policiais e 3,6 mil viaturas". O foco principal são terminais e corredores.

A operação iniciada no dia 3 deste mês, porém, não conseguiu conter os ataques. Nas contas da SPTrans, gestora das linhas municipais, foram depredados 432 veículos desde 12 de junho. O pico de vandalismo foi registrado em 7 de julho, com 59 ataques.

Já o último domingo teve 47 casos, no segundo dia mais violento dessa onda de depredações. Até coletivos em vias centrais têm sido alvo dos ataques. Um deles, no domingo, atingiu o ônibus da linha 508L-19 (Aclimação-Terminal Princesa Isabel) por volta das 21h30, quando passava pelo número 213 da Avenida Paulista.

Imagens das câmeras de monitoramento interno mostram que uma passageira quase foi atingida. O barulho é impressionante. Os passageiros ficam assustados e imediatamente procuram se proteger. Ninguém se feriu.

O governo estadual não tem investigação concluída sobre os motivos dos ataques, mas a suspeita sobre o envolvimento de empresas se apoiam em alguns indícios. Por exemplo: os ataques se multiplicaram no início de junho. O período coincide com atos administrativos do poder municipal para a transferência de contratos de empresas sob intervenção por suspeita de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Investigação do Ministério Público apontou para uma infiltração da facção no setor de transportes, por meio do controle de empresas de ônibus operadas por uma rede de laranjas e CNPJs fantasmas.

Salto e PCC

Dados do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss) mostram que, até o dia 12 de junho, a média era de cinco ataques diários. A partir dessa data, saltou para 40 por dia.

Questionado sobre as suspeitas de envolvimento de empresas, o sindicato patronal informou que "as empresas cassadas pela Prefeitura, após as denúncias de envolvimento com o PCC, não são associadas ao SPUrbanuss". Também afirmou que "são associadas as 13 empresas tradicionais e que são as mais afetadas pelos ataques". Há dúvidas, porém, sobre a participação do PCC no vandalismo. Isso porque os ataques têm sido com pedradas, e a facção costuma realizar ações mais violentas, na avaliação de autoridades e policiais envolvidos no caso.

Investigadores apontam outro fator que reforça a tese de crimes orquestrados. Três suspeitos presos apresentaram versões muito similares em suas respectivas defesas: reações a "brigas de trânsito". Na visão da polícia, o comportamento pode significar a instrução ou a orientação de algum comando central.

Um dos presos, identificado como Everton Balbino, é filho de um motorista de ônibus. Ele foi um dos suspeitos que mencionaram "briga de trânsito". As investigações apontam que o pai não tem elo nos ataques. A reportagem não localizou a defesa de Balbino.

A hipótese de envolvimento de empresas, porém, ainda tem brechas. Uma delas é o ataque a todas as companhias, inclusive em outras regiões e cidades, como na Grande São Paulo e na Baixada Santista. Na última semana, até duas vans do serviço municipal Atende, para pessoas com deficiência, foram atacadas. Na visão da polícia, esses ataques em outras regiões poderiam fazer parte de uma estratégia para confundir as investigações.

Outra hipótese cogitada foi a de articulação de crimes pelas redes sociais - os "desafios pela internet". Essa possibilidade ganhou força por causa da identificação de adolescentes como participantes das depredações. Por isso, a Divisão de Crimes Cibernéticos continua monitorando as plataformas digitais.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB), em entrevista ao canal Globo News, na segunda-feira, afirmou que a investigação da Polícia Civil "está demorando". O Estadão apurou que representantes da cúpula do poder municipal querem maior participação do secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, na linha de frente de investigações e esclarecimentos públicos sobre a crise.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tem defendido o trabalho da polícia e minimizou os receios da população em andar de ônibus. "A população não precisa ter medo. Estamos com uma megaoperação em andamento. A inteligência está trabalhando muito", disse na semana passada. "Pode ter certeza: nós vamos desarticular essa quadrilha."

Espalhamento

Dados da polícia apontam que a zona sul ainda concentra a maior parte dos ataques, embora eles tenham sido registrados em todas as regiões. A Avenida Cupecê, naquela área, permanece como o local mais visado.

Segundo o levantamento da polícia, as ruas com o maior número de ataques são: Rodovia Raposo Tavares (zona oeste): 23; Avenida Cupecê (zona sul): 20; Avenida Senador Teotônio Vilela (zona sul): 20; Avenida 9 de Julho: 18; Avenida Alcântara Machado (zona leste): 16; Avenida Sapopemba (zona leste): 14; Estrada de Itapecerica (sul): 11; Avenida Brigadeiro Faria Lima: 11. Embora tenham se intensificado em junho, os ataques começaram na capital em janeiro, como aponta o levantamento do SPUrbanuss. São 947 depredações em 2025, segundo a entidade. (COLABOROU CAIO POSSATI)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A delegada Liliane Doretto, do 8° Distrito Policial de São Bernardo do Campo, cidade do ABC paulista, informou que a polícia vai pedir a prisão preventiva do padrasto do jovem Lucas da Silva Santos, de 19 anos, por causa de contradições apresentadas em depoimentos dados à investigação.

A vítima foi internada em estado grave no Hospital de Urgência na última sexta-feira, 11, depois de comer bolinhos supostamente envenenados. A suspeita é de que o alimento tenha sido entregue por Admilson Ferreira dos Santos, padrasto do garoto. O caso é investigado como tentativa de homicídio.

De acordo com a Prefeitura de São Bernardo, Lucas está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e apresenta quadro clínico estável, com suporte ventilatório e vigilância neurológica.

"Eu vou representar pela prisão dele (...). (Ele é o principal suspeito) por conta de várias controvérsias e inconsistências no depoimento", disse Liliane em entrevista à imprensa na tarde desta terça-feira, 15.

Uma das suspeitas de cometer o crime era a tia de Lucas, irmã de Admilson. O homem teria acusado a irmã de dar os bolinhos, e dito que ambos não tinham uma boa relação. A investigação, no entanto, não aponta para isso, segundo a delegada.

"O tempo todo ele tentou colocar a culpa na irmã, dizendo que ela ofereceu os bolinhos, mas não é verdade. Há áudios mostrando que foi ele quem pediu. É ele quem entrega os bolinhos pessoalmente para cada um da família". A reportagem não localizou a defesa de Admilson.

Liliane afirma ainda que Lucas e o padrasto tinham uma relação próxima, mas que o jovem estaria perto de mudar de endereço após conhecer uma pessoa. "Isso acarreta, dispara algum alerta no Admilson de posse e acho que ele se viu desesperado ao ver que poderia perdê-lo", informou Liliane.

De acordo com a delegada, ele estava perturbado e confuso nos depoimentos que deu às autoridades. "As falas estavam tumultuadas com medo de perder o Lucas", disse.

Segundo Liliane, existe a possibilidade de o padrasto estar apaixonado por Lucas. "Eu creio que seja um crime passional", afirmou. "Eu não sei se ele queria dar um susto ou evitar a ida do Lucas para outra cidade. Fato é que Lucas foi sim envenenado e está na iminência de ir a óbito", destacou a delegada.

Liliane Doretto disse ainda que não sabe qual substância exata foi usada para contaminar o bolo que fez o jovem passar mal. A investigação aguarda o laudo técnico da perícia.

É possível, segundo ela, que o alimento consumido possa ter sido contaminado com um remédio "tarja preta", de uso controlado, mas não descarta também o uso de chumbinho. "Precisamos do laudo para ter certeza".