Teatro no Itaim Bibi é demolido pela Prefeitura e artistas protestam: 'A arte resistirá sempre'

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A demolição pela Prefeitura de São Paulo do prédio onde funcionavam o Teatro Vento Forte e a Escola de Capoeira Angola Cruzeiro do Sul, na quinta-feira, 13, provocou indignação entre artistas e agentes culturais. Neste domingo, 16, um ato reuniu figuras da cena cultural da cidade em protesto contra o fim do espaço no Parque do Povo, no Itaim Bibi, zona oeste da capital. Os manifestantes ergueram cartazes com frases como "não à demolição da cultura" e "a arte resistirá sempre".

 

Segundo a Prefeitura de São Paulo, o espaço foi demolido porque a área de 7 mil metros quadrados estava sendo utilizada de forma irregular e não foram identificadas atividades culturais no local. De acordo com a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, o imóvel apresentava sinais de abandono, com edificações mal conservadas.

 

A pasta também alega que parte do espaço vinha sendo usada como estacionamento pago, e que havia uma banca vendendo bebidas na entrada. A prefeitura afirmou que notificou os responsáveis por essas atividades em 31 de julho de 2023, mas não recebeu documentação que comprovasse o direito de uso do imóvel público. "Diante disso, uma ação de desfazimento foi realizada na quinta-feira, 13, com o objetivo de garantir a desapropriação e reintegração de posse", escreveu em nota.

 

O cantor Chico César utilizou as redes sociais para publicar uma foto neste domingo com um piano que resistiu à demolição do espaço. "O Teatro Vento Forte e a Escola de Capoeira Angola Cruzeiro do Sul continuam vivos em nossa luta", escreveu.

 

Atrizes como Julia Lemmertz e Carolina Kasting, e as cantoras Mônica Salmaso e Ná Ozzetti também manifestaram apoio à mobilização.

 

Com 40 anos de história, o grupo Teatro Vento Forte ressalta que o espaço no Parque do Povo era um importante polo cultural, abrigando um acervo com cenários, figurinos e peças de arte. "Um patrimônio histórico e cultural erguido por diversos artistas hoje renomados, onde tiveram a oportunidade de aprender a cultura."

 

A Escola de Capoeira Angola Cruzeiro do Sul lamentou a perda de documentos, imagens e objetos históricos. "Não há justificativa para o que aconteceu. O que foi destruído conta parte da história da capoeira na cidade de São Paulo. Os danos são imensuráveis", declarou André Lima, membro da escola, ao compartilhar um vídeo no qual exibe os escombros deixados pela demolição.

 

Já a gestão Ricardo Nunes (MDB) afirmou em nota que "todos os instrumentos, quadros e objetos presentes no local foram retirados com o apoio da equipe operacional da Prefeitura de São Paulo".

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Um voo da Azul Linhas Aéreas, que decolou de Porto, em Portugal, com destino a Campinas (SP), precisou realizar um desvio de rota na tarde de sexta-feira, 25, pousando no Aeroporto Internacional do Recife, em Pernambuco, após um dos tripulantes apresentar um mal súbito.

A aeronave, um Airbus A330-900, de matrícula PR-ANX, cumpria o voo AD-8803 com destino ao Aeroporto de Viracopos, quando a tripulação declarou emergência médica ao sobrevoar a região de Fortaleza (CE).

Em nota enviada ao Estadão, a Azul negou as primeiras informações, de que teria havia um pouso de emergência. "Não foi declarada emergência para pouso, mas sim um alternado, que é a mudança de rota, ação normal na aviação", afirma a mensagem.

A empresa também negou que o tripulante tivesse apresentado sinais de um possível Acidente Vascular Cerebral (AVC), como foi divulgado inicialmente em um site especializado.

Segundo informações do canal especializado papacharliegolfbr, o tripulante seria um homem de 59 anos, que seria o comandante da aeronave.

A identidade do tripulante não foi revelada oficialmente pela companhia aérea, que, em nota, afirmou que o desvio foi necessário para garantir o suporte médico imediato.

"A Azul lamenta eventuais transtornos e ressalta que medidas como essas são necessárias para conferir a segurança de suas operações, valor primordial para a companhia", informou a empresa.

O pouso ocorreu por volta das 17h, e a aeronave permaneceu no solo por aproximadamente uma hora e meia, partindo novamente às 18h40 com destino a Campinas.

Passageiros relataram nas redes sociais que o pouso foi realizado com tranquilidade e agradeceram ao copiloto pelo comando seguro da operação.

Na manhã deste sábado, 26, a Polícia Civil executou mandados de busca e apreensão contra policiais militares da Rota envolvidos no caso que resultou na morte do investigador Rafael Moura da Silva, ocorrida em 11 de julho na favela do Fogaréu, zona sul da capital paulista. As informações são do G1. O Estadão procurou a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, mas não obteve resposta até a publicação deste texto.

Os mandados tiveram como alvos o sargento Marcus Augusto Costa Mendes, autor dos disparos fatais, e Robson Santos Barreto, também integrante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota). As buscas aconteceram tanto nas residências dos policiais quanto em seus armários no quartel da corporação.

Durante as apreensões, foram recolhidos equipamentos eletrônicos e a arma funcional de Marcus Augusto - especificamente um celular, notebook e a pistola da corporação. Com Robson, os investigadores apreenderam um celular e um computador portátil.

Embora a Polícia Civil tenha solicitado a prisão dos envolvidos, a Justiça indeferiu o pedido. No entanto, foi mantido o afastamento cautelar de ambos os policiais pelo período de 90 dias. Paralelamente, a Corregedoria da PM também conduz apuração interna sobre o incidente.

Detalhes

O investigador Rafael Moura, de 38 anos, perdeu a vida durante operação policial conjunta na comunidade do Fogaréu, região do Campo Limpo. O episódio aconteceu quando equipes da Rota e da Polícia Civil atuavam no mesmo local sem conhecimento mútuo de suas presenças.

Imagens captadas por câmera corporal registraram a sequência dos fatos por volta das 17h42. As gravações mostram o sargento Marcus Augusto correndo em direção a um portão metálico, que ele abre utilizando uma chave encontrada no local, antes de prosseguir para o interior da favela.

Momentos depois, ocorreram os disparos que vitimaram o investigador. Mesmo após Rafael se identificar como policial, os tiros continuaram. O áudio das imagens registra os gritos desesperados dos colegas da vítima alertando que era um policial.

O investigador foi alvejado por três projéteis, sendo dois no tórax. Encaminhado ao Hospital das Clínicas, Rafael resistiu por cinco dias antes de falecer. Outro policial civil, Marcos Santos de Sousa, sofreu ferimentos superficiais no mesmo episódio.

Um voo da Azul Linhas Aéreas, que decolou de Porto, em Portugal, com destino a Campinas (SP), precisou realizar um pouso de emergência na tarde de sexta-feira, 25, no Aeroporto Internacional do Recife, em Pernambuco, após um dos tripulantes apresentar um mal súbito.

A aeronave, um Airbus A330-900, de matrícula PR-ANX, cumpria o voo AD-8803 com destino ao Aeroporto de Viracopos, quando a tripulação declarou emergência médica ao sobrevoar a região de Fortaleza (CE).

Segundo informações do canal especializado papacharliegolfbr, um homem de 59 anos, que seria o comandante da aeronave, apresentou sinais de um possível Acidente Vascular Cerebral (AVC), o que levou à decisão de desviar a rota e pousar em Recife.

Apesar da gravidade inicial da suspeita, avaliações médicas descartaram o diagnóstico de AVC. A identidade do tripulante não foi revelada oficialmente pela companhia aérea, que, em nota, afirmou que o desvio foi necessário para garantir o suporte médico imediato.

"A Azul lamenta eventuais transtornos e ressalta que medidas como essas são necessárias para conferir a segurança de suas operações, valor primordial para a companhia", informou a empresa.

O pouso ocorreu por volta das 17h, e a aeronave permaneceu no solo por aproximadamente uma hora e meia, partindo novamente às 18h40 com destino a Campinas.

Passageiros relataram nas redes sociais que o pouso foi realizado com tranquilidade e agradeceram ao copiloto pelo comando seguro da operação.