Polícia liberta cantora de forró e família sequestradas após show em Fortaleza

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Na madrugada deste sábado, 25, a cantora de forró Laninha Show e sua família foram vítimas de um sequestro em Fortaleza, logo após uma apresentação no bairro Aldeota. A Polícia Militar do Ceará (PMCE) prendeu dois suspeitos em flagrante durante uma blitz no bairro Pici.

 

Em nota divulgada em seu perfil no Instagram, a cantora tranquilizou os fãs e afirmou que ela e seus familiares estão bem e seguros. "Foi um momento de muito medo, mas graças à rápida ação das equipes de segurança pública, tudo terminou bem", declarou. Laninha também informou que precisará reagendar alguns compromissos para focar em sua recuperação.

 

Suspeitos presos

 

Em nota enviada ao Estadão, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que equipes da Polícia Militar do Ceará (PMCE), em conjunto com a Guarda Municipal de Fortaleza (GMF), prenderam em flagrante dois suspeitos de envolvimento em um crime de extorsão mediante sequestro ocorrido na madrugada deste sábado, 25.

 

De acordo com PMCE, a prisão dos suspeitos ocorreu no bairro Pici, durante uma blitz de trânsito.

 

"Policiais militares do Batalhão de Polícia de Trânsito Urbano e Rodoviário Estadual (BPRE), juntamente com guardas municipais, identificaram um veículo em atividade suspeita e que tentou se evadir da fiscalização. Com a abordagem, os agentes de segurança identificaram que se tratava de um crime e, logo em seguida, dois homens tentaram fugir, mas foram capturados", diz a nota.

 

No local foram presos em flagrante um homem, de 32 anos, e outro homem, de 31 anos, que já possui antecedentes criminais por ameaça, roubo a pessoa e crime de trânsito.

 

A PMCE informou que o segundo suspeito estava com um mandado de prisão preventiva em aberto pelos crimes de receptação, roubo, adulteração de sinal identificador de veículo. Ambos foram conduzidos para a Delegacia do 32º Distrito Policial (32º DP), unidade plantonista da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) na região, onde foram autuados pelo crime de extorsão mediante sequestro.

 

Na delegacia, também foi efetivado o cumprimento da ordem de prisão contra um dos suspeitos e, em seguida, a dupla foi colocada à disposição do Poder Judiciário.

 

Laninha agradeceu

 

Nesta manhã, a cantora apareceu bastante abalada em um vídeo no Instagram. "Reviver isso não é fácil, mas eu tinha que vir aqui agradecer a Deus por esse livramento. Ele esteve comigo e minha família o tempo todo", legendou Laninha.

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Um homem vestido com camisa e bermuda da seleção brasileira de futebol foi encontrado morto na manhã deste sábado, 26, no Lago Paranoá, próximo à Ponte das Garças, no Deck Sul, em Brasília.

O 11º Grupamento de Bombeiro Militar (GBM) do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi acionado às 10h02 e enviou duas viaturas e uma lancha de resgate. No local, testemunhas relataram ter visto o corpo boiando no lago.

Os bombeiros localizaram a vítima, ainda sem identificação e sem idade estimada, já às margens do lago. Segundo a corporação, as Polícias Militar e Civil foram chamadas para acompanhar a ocorrência.

A Polícia Civil do Distrito Federal informou que o caso foi registrado pela 1ª Delegacia de Polícia. A perícia esteve no local e as investigações ficarão a cargo da seção responsável. As circunstâncias da morte ainda não foram esclarecidas.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu temporariamente o uso, a distribuição e a venda no Brasil do remédio Elevidys, terapia genética da farmacêutica Sarepta Therapeutics para distrofia muscular de Duchenne, uma doença rara. O preço do produto pode chegar a R$ 20 milhões.

A decisão foi tomada após a Administração de Alimentos e Medicamentos americana (FDA, equivalente à Anvisa) divulgar dados sobre três mortes associadas a terapias genéticas dessa tecnologia. Um dos óbitos, de um criança, foi reportado no Brasil.

A Roche, responsável pela comercialização do produto no Brasil, afirma que o médico avaliou que o caso não teve elo com o uso do remédio.

A farmacêutica ainda diz não houve mortes ligadas ao tratamento entre os cerca de 760 pacientes deambuladores (que conseguem andar) que já receberam a terapia e que, com base nos dados atuais, o benefício-risco segue positivo. Diz ainda dialogar com a Anvisa e autoridades globais.

A Anvisa, por sua vez, destaca que todas mortes estavam ligadas a indicações não autorizadas por aqui.

No País, o remédio foi autorizado em dezembro de 2024, em caráter excepcional, exclusivamente para pacientes pediátricos que conseguem caminhar, na faixa etária de 4 a 7 anos, com mutação confirmada no gene DMD.

Ainda assim, a suspensão foi tomada "de forma prudente e preventiva", enquanto novas análises de segurança são conduzidas em parceria com reguladores internacionais.

Segundo o comunicado do FDA na sexta-feira, 25, a investigação mais recente envolve a morte de uma criança de oito anos, ocorrida no dia 7 de junho. O órgão pediu a suspensão voluntária da distribuição do produto enquanto investiga se há problemas com segurança do produto. Houve outras duas mortes - de um adulto e de uma criança.

Conforme o FDA, os três relatos de falência hepática aguda com morte envolvendo terapias genéticas da Sarepta baseadas no vetor AAVrh74 são em dois meninos não deambuladores (não caminham) com Duchenne e tratados com Elevidys e de um adulto com Distrofia Muscular de Cinturas que participava de ensaio clínico com terapia experimental.

Em nota, a farmacêutica Sarepta Therapeutics, desenvolvedora do produto, ressalta que a segurança dos pacientes é sua prioridade e disse colaborar com a agência reguladora, reforçando a importância da Elevidys como a única terapia gênica aprovada para a distrofia muscular de Duchenne.

A Elevidys é uma terapia genética administrada em dose única intravenosa. A distrofia muscular de Duchenne é uma condição genética rara caracterizada por fraqueza muscular progressiva e ocorre devido a um gene defeituoso.

Em outro desdobramento, o Comitê de Medicamentos para Uso Humano (CHMP), ligado à Agência Europeia de Medicamentos (EMA), recomendou não conceder autorização de comercialização para a Elevidys, segundo comunicado divulgado nesta sexta-feira. A Roche lamentou a decisão. A substância foi aprovada pelo FDA em junho de 2023.

Uma frente fria chega nesta segunda-feira, 28, com ventos fortes e ressaca e todo o litoral paulista. O alerta de ventania da Defesa Civil Estadual se estende para outras regiões, como a cidade de São Paulo, a região metropolitana, Itapeva, Sorocaba e Campinas.

A Faixa Leste do Estado será a mais afetada, segundo o alerta divulgado no último final de semana. Pode chover, mas a previsão dos meteorologistas aponta pancadas isoladas com volumes pouco expressivos.

A Defesa Civil aponta risco para queda de árvores, destelhamentos e prováveis danos a estruturas por conta dos ventos intensos. A orientação é para que as pessoas não se abriguem sob estruturas metálicas frágeis, como tendas e coberturas improvisadas.

São indicadas ainda medidas preventivas, como reforçar o fechamento de janelas e remoção de objetos soltos em áreas externas, como vasos, bicicletas, lonas e mobiliário e jardim.

A Defesa Civil recomenda ainda evitar deixar veículos próximos a postes ou árvores e manter distância de fiações elétricas caídas.

Em casos de emergência, a orientação é acionar o Corpo de Bombeiros (193) ou a Defesa Civil (199).

As ondas no litoral paulista podem atingir até 3 metros de altura, segundo o comunicado de alerta à população. E recomenda atenção especial aos condutores de embarcações de pequeno porte, pescadores, praticantes de esportes aquáticos e turistas nas praias.

A frente fria se afasta do Estado na terça-feira, 29, dando lugar a uma massa de ar polar que provoca queda nas temperaturas.