Giselle Itié fala sobre abandono de Guilherme Winter após nascimento do filho

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
A atriz Giselle Itié contou que foi abandonada pelo ex-marido Guilherme Winter após o nascimento do filho do casal, em 2020. Em entrevista ao podcast Exaustas, ela falou sobre a solidão que sentiu na época e também agradeceu o apoio da família, que, segundo ela, a ajudou durante o período. O ator foi procurado e o espaço para sua versão dos fatos segue em aberto.

"Muita solidão, porque eu morava no Rio, mas foi uma gestação muito difícil, e minha mãe e meu pai morando em São Paulo", disse a atriz. "O tempo que eles tinham, eles iam para o Rio ficar comigo. Foi muito difícil, aí eu tive a grande ideia de parir em Florianópolis, e eu fiquei mais sozinha ainda", contou às colegas de programa Carolinie Figueiredo e Samara Felippo.

Giselle lembrou que o parto de Pedro, de apenas 4 anos, aconteceu pouco antes do mundo inteiro se fechar durante a pandemia de covid-19, em 2020, o que teria dificultado mais ainda sua vida. Ela disse ter feito o parto em São Paulo e que Guilherme teria se mudado para o Rio de Janeiro 10 dias após o nascimento do menino. "Pari em São Paulo, entrou a pandemia, e depois de 10 dias, o pai do meu filho decidiu ir para o Rio de Janeiro", disse.

Ela também contou como a família se organizou para cuidar dela. "Minha irmã ligou pra minha mãe e disse: 'Pega qualquer mala e pelo amor de Deus, vai com a Gi'. O mundo estava fechando. Eu, com aquele bebê ali, [foi] meio assustador e minha mãe foi o maior apoio que eu poderia ter. Ela aguentou uma puérpera totalmente violentada."

Em outra categoria

Um médico e empresário de São Paulo foi preso em flagrante na noite da última sexta-feira, dia 18, depois de agredir física e verbalmente funcionários de um hotel de luxo em Aracaju, em Sergipe. O homem também teria danificado a mobília e um computador do estabelecimento. As cenas de violência e vandalismo foram filmadas por funcionários do local.

O suspeito foi identificado como Carlos Alberto Azevedo Silva Filho. Ele tem 44 anos, é natural de Barueri, cidade da Grande São Paulo, e estava de passagem pela capital sergipana. Silva Filho chegou a Aracaju na última quinta, 17, e ficaria até domingo, 20. A reportagem busca contato com a defesa do médico.

Conforme o hotel Vidam, onde o caso aconteceu, Silva Filho chegou alcoolizado no empreendimento na sexta à noite e, agitado, começou a ofender os funcionários. Um deles foi xingado de "gordo" e "preto". Para entender a situação, outro funcionário tentou conversar com o médico, mas levou socos e empurrões, segundo o hotel, em nota.

O médico também danificou cadeiras e mesa, e um computador que estava na recepção do empreendimento. Os motivos que levaram o suspeito a cometer os atos de agressão não foram esclarecidos.

De acordo com a Secretaria da Segurança de Sergipe, os xingamentos e os atos de intolerância aconteceram em momentos distintos. Funcionários chegaram a gravar parte dos gestos de violência do médico e os vídeos serão anexados ao inquérito, informou a pasta.

A Polícia Militar foi acionada por volta das 23h. O médico estava já em seu quarto, dormindo, quando foi abordado pelos agentes. Mesmo resistindo à prisão, os militares o levaram para a Central de Flagrantes.

Após ser detido, Silva Filho foi conduzido à audiência de custódia, no sábado, 19, realizada no Plantão Judiciário. Na ocasião, a juíza plantonista, Carolina Valadares Bitencourt, homologou a prisão em flagrante e decretou a prisão preventiva do médico.

"Estão presentes os requisitos autorizadores da prisão preventiva, tais como a garantia da ordem pública, uma vez que a conduta do flagranteado revela não apenas um ato criminoso isolado, mas um comportamento socialmente reprovável, marcado pelo desprezo à dignidade da pessoa humana e à igualdade racial", disse a magistrada na decisão, obtida pela reportagem.

Para a juíza, a formação de Silva Filho em Medicina agravou ainda mais a decisão. "O fato de o autor ser médico, profissional que, por dever ético e legal, deve zelar pela vida e respeito ao próximo, apenas agrava a gravidade do delito", acrescentou Carolina Valadares.

Carlos Alberto Azevedo Silva Filho foi encaminhado a um estabelecimento prisional para presos provisórios.

Em comunicado, a gerência do hotel diz repudiar as agressões do hóspede e se solidariza com os funcionários. "O Grupo Vidam reforça que o empreendimento conta com estrutura de luxo e atendimento de excelência de todos os colaboradores. Repudia também qualquer ato de violência e desrespeito", disse a nota.

Um carro invadiu o shopping Flamboyant, em Goiânia, capital de Goiás, na noite desta segunda-feira, 21. O local estava com vários consumidores e funcionários no momento do acidente. Imagens e vídeos divulgados nas redes sociais mostram os clientes assustados e ao menos um quiosque comercial, instalado no meio de um dos corredores, totalmente destruído.

Em nota, o empreendimento informou que ninguém ficou ferido e que a situação resultou "exclusivamente em danos materiais". "A equipe de segurança atuou até a chegada da Polícia Militar, que conduziu o motorista para procedimentos cabíveis."

A identidade do suspeito, bem como seu estado de saúde, não foram informados.

Fotos e imagens do caso viralizaram nas redes. Em um vídeo, um homem que estava no shopping no momento da ocorrência gravou os momentos seguintes ao da passagem do carro. Nas imagens, é possível ver um quiosque bastante danificado, com celulares espalhados pelo chão e funcionários recolhendo os produtos.

Em outro vídeo, é possível ver o suposto condutor do veículo sendo segurado por testemunhas e também pelos seguranças do shopping. Nas imagens, ele chega a resistir à abordagem, mas é controlado pelos agentes do Flamboyant.

O Bosque das Cerejeiras, no Parque do Carmo, zona leste de São Paulo, recebeu a instalação de luminárias japonesas que ficavam no bairro Liberdade, centro da capital. O remanejamento dos equipamentos foi feito pela Prefeitura, via Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e em parceria com a SP Regula e a Ilumina SP.

De acordo com a administração municipal, os postes colocados são os mesmos que antes ficavam na Rua dos Aflitos. As estruturas foram reformadas antes de irem para o bosque e, segundo a Prefeitura, não houve custo adicional para a reinstalação.

"A introdução desses elementos urbanos dialoga harmonicamente com o contexto paisagístico e simbólico do local", diz a administração municipal, "uma vez que a comunidade japonesa é parte constituinte e ativa da paisagem cultural do parque", explicou a Prefeitura, em nota.

A instalação atendeu aos pedidos da Federação Sakura e Ipê do Brasil, entidade que promove a anual Festa da Cerejeira no Parque do Carmo. O festival começará nesta sexta-feira, 25, e seguirá pelos dias 26 e 27 de julho (sábado e domingo) e 3, 4 e 5 de agosto (semana que vem).

A festa é organizada para celebrar o florescimento das cerejeiras, e conta com culinária típica, além de shows musicais e danças.

A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente explica que a implantação das luminárias no Parque do Carmo representa "continuidade e valorização dos elementos materiais e imateriais que compõem o território".

"Com a realocação das luminárias, fortalecemos a preservação da memória cultural da comunidade japonesa no Parque do Carmo, ao mesmo tempo em que respeitamos a história e as diferentes identidades presentes no bairro da Liberdade", afirma Rodrigo Ashiuchi, chefe da pasta.

Liberdade, no centro de SP, está em obras

O bairro histórico atrai paulistanos e turistas pela variedade de comércios, feiras e gastronomia asiática, reflexo da intensa imigração que ocorreu ao longo do século 20. Nos últimos anos, os visitantes estão resgatando outra camada histórica e cultural: as raízes negras e indígenas, fincadas por ali ainda no século 18.

A presença negra é simbolizada pelo Beco dos Aflitos. O beco abriga a Capela de Nossa Senhora dos Aflitos, edificação construída em 1774 na área do Cemitério dos Aflitos, primeiro cemitério público da cidade. Ali, eram sepultados negros escravizados e militares pobres acusados de traição.

No local está enterrado Francisco José das Chagas, o Chaguinhas, cabo negro condenado por liderar um motim pela falta de soldo em 1821. Hoje, ele é um santo popular.

As intervenções no local começaram em novembro do ano passado, com a substituição das luminárias japonesas que obstruíram a visualização da capela por postes tradicionais. A igreja recebeu iluminação própria e as luminárias foram transferidas para o Parque do Carmo.