Bolsonaro diz que não quer ver Michelle na política, mas que ela cogita candidatura ao Senado

Política
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou nesta quinta-feira, 17, que prefere que sua esposa, Michelle Bolsonaro, não se envolva em campanhas políticas, embora ela considere a possibilidade de concorrer ao Senado.

 

De acordo com o ex-presidente, Michelle não tem discutido a ideia de lançar candidatura. "A não ser para mim, ela confessa que ela gostaria talvez se candidatar ao Senado pelo Distrito Federal", afirmou.

 

O ex-presidente foi questionado sobre a possibilidade de Michelle disputar a Presidência da República, caso ele não consiga reverter sua inelegibilidade. Além de negar essa hipótese, Bolsonaro ressaltou que não gostaria de vê-la participando de uma campanha eleitoral.

 

"Não quero ver minha esposa - se ela decidir, é outra história - envolvida em campanha", comentou.

 

Apesar de ter mencionado que Michelle não fala sobre uma candidatura futura, Bolsonaro destacou que ela tem consciência da responsabilidade do cargo Executivo, seja em nível federal ou municipal.

 

O ex-presidente fez essas declarações em João Pessoa (PB), onde participou de um evento da campanha de seu ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga (PL), que disputa o segundo turno das eleições para prefeito da capital paraibana contra Cícero Lucena (PP).

 

Segundo pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira, 17, Lucena lidera com 51% das intenções de voto, contra 31% de Queiroga. O número de eleitores indecisos é de 2%, enquanto 9% planejam votar em branco, nulo ou se abster. A margem de erro é de 3%.

 

A pesquisa ouviu 852 pessoas em João Pessoa entre os dias 14 e 16 de outubro, com um nível de confiança de 95%. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o código PB-07476/2024.

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A força aérea de Israel bombardeou uma área próxima ao palácio presidencial da Síria na madrugada desta sexta-feira, 2, poucas horas após alertar o governo local para que não avançassem sobre vilarejos habitados por membros da minoria religiosa drusa, que vive no sul do país - sob pena de sofrer represálias.

O ataque ocorreu após dois dias de confrontos entre milicianos pró-governo sírio e combatentes da minoria drusa, nos arredores da capital, Damasco. Os confrontos já deixaram mais de cem mortos, além de dezenas de feridos, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

O exército israelense afirmou em comunicado que caças bombardearam uma área nos arredores do Palácio do presidente Hussein al-Sharaa. Não foram fornecidos mais detalhes.

Veículos de mídia sírios pró-governo informaram que o bombardeio atingiu uma área próxima ao Palácio do Povo, localizado em uma colina com vista para a cidade.

Os drusos são uma minoria que surgiu no século X como um desdobramento do ismailismo, um ramo do islamismo xiita.

Mais da metade dos cerca de 1 milhão de drusos no mundo vive na Síria. A maioria dos demais está no Líbano e em Israel, incluindo nas Colinas de Golã - território capturado por Israel da Síria durante a Guerra do Oriente Médio de 1967 e anexado em 1981.

Na Síria, os drusos vivem principalmente na província meridional de Sweida e em alguns subúrbios de Damasco. (Com agências internacionais).

Um terremoto de magnitude 7,4 atingiu a Argentina e o Chile nesta sexta-feira, 2, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos. As autoridades chilenas citaram a possibilidade de tsunami e emitiram um alerta de deslocamento para a população na região costeira do Estreito de Magalhães, extremo sul do país. Também foi solicitado que as pessoas deixassem todas as áreas de praia no território antártico chileno.

O Serviço Geológico dos EUA afirmou que o epicentro do terremoto foi sob o oceano, 219 quilômetros ao sul da cidade argentina de Ushuaia.

O presidente do Chile, Gabriel Boric, usou sua conta no X, antigo Twitter, para dizer que "todos os recursos estão disponíveis" para responder a possíveis emergências. "Neste momento, nosso dever é nos prevenirmos e ouvir as autoridades", disse o presidente.

O terremoto ocorreu às 8h58, horário local (9h58 de Brasília), e as cidades mais próximas são Ushuaia, na Argentina, a 219 quilômetros do epicentro, e, no lado do Chile, a cidade portuária de Punta Arenas, a cerca de 440 quilômetros de distância.

O Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres do Chile informou que enviou pessoal à área para avaliar os danos, embora até o momento não tenha havido relatos de vítimas ou danos materiais, disse Miguel Ortiz, vice-diretor de gestão da agência na região, em uma entrevista coletiva. "Pedimos à população de Magalhães que permaneça em áreas seguras", pois "são esperados tremores secundários", disse ele. (Com informações da Associated Press).

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Estadão. Saiba mais em nossa Política de IA.

O vice-presidente dos EUA, JD Vance, afirmou nesta quinta-feira que o então conselheiro de Segurança Nacional americano, Mike Waltz, não foi demitido, mas sim realocado para ser o próximo embaixador do país na Organização das Nações Unidas (ONU).

"Waltz fez o trabalho que ele precisava fazer e o presidente Donald Trump achou melhor um novo cargo pra ele", disse Vance em entrevista à Fox News.

Segundo o vice, a saída de Waltz do cargo não teve a ver com escândalo do Signal. Em março, o conselheiro passou a ser investigado pela criação de um grupo de mensagens no software e incluir, por engano, o jornalista Jeffrey Goldberg. "Waltz tem minha completa confiança", acrescentou Vance.

Sobre a contração do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA na quarta-feira, ele reiterou que "isso é a economia de Joe Biden".

Vance ainda comentou que a Índia tirou proveito do país por muito tempo, mas que o governo Trump irá rebalancear o comércio e que

a Rússia e a Ucrânia têm que dar o último passo para acordo de paz. "Chega um momento que não depende mais dos EUA".