Boulos tem 23,9%, Nunes, 23,8% e Marçal, 21,3% na eleição de SP, diz Paraná Pesquisas

Política
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A disputa pela Prefeitura de São Paulo está empatada entre três candidatos. Conforme levantamento divulgado pelo instituto Paraná Pesquisas nesta sexta-feira, 6, Guilherme Boulos (PSOL) tem 23,9% das intenções de voto, Ricardo Nunes (MDB), 23,8% e Pablo Marçal (PRTB), 21,3%.

 

Todos eles estão empatados dentro da margem de erro de 2,6 pontos porcentuais. O candidato do PRTB cresceu 3,4 pontos em relação à pesquisa anterior, divulgada em 23 de agosto, quando tinha 17,9%, enquanto Boulos e Nunes oscilaram: o psolista, positivamente, pois tinha 21,9%, e o prefeito negativamente, já que partiu de 24,1%.

 

José Luiz Datena (PSDB) tem 8,4% das intenções de voto (eram 13,2%) e Tabata Amaral (PSB), 7,1% (eram 7,3%). Eles estão empatados tecnicamente em quarto lugar. Marina Helena (Novo) aparece com 2,9%, ante 3,6% na rodada anterior.

 

Disseram que votariam em branco ou nulo 6,5% dos entrevistados, enquanto 4,7% não souberam ou não responderam. Bebeto Haddad (DC) tem 0,6% das intenções de voto, Altino Prazeres (PSTU) e Ricardo Senese (UP), 0,3%, e João Pimenta (PCO), 0,2%.

 

O Paraná Pesquisas entrevistou 1.500 eleitores paulistanos entre os dias 2 e 5 de setembro. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo SP-03775/2024.

 

O levantamento também mediu a intenção de votos espontânea, quando a lista com os nomes dos candidatos não é apresentada aos eleitores. Neste cenário, Nunes foi mencionado por 15,1% dos entrevistados, Marçal, por 14,3%, e Boulos, por 13,4%. No segundo pelotão, Tabata foi citada por 3,8%, Datena, por 2,9%, Marina Helena, por 1%.

 

Outros nomes aparecem em 0,7% das respostas. Não souberam ou não responderam 43,1%. Brancos e nulos são 5,7%.

 

Cenários de segundo turno

 

O Paraná Pesquisas também testou cenários de segundo turno. O prefeito Ricardo Nunes vence Guilherme Boulos por 49,7% a 33,6% (ante 50,7% a 34,2% no levantamento anterior). Neste cenário, brancos e nulos somam 11,1% e não souberam ou não responderam 5,5%.

 

Nunes também vence Pablo Marçal, por 50,1% a 27,7% (52,1% a 25,7% anteriormente). Brancos e nulos são 16,3% e outros 5,9% não souberam ou não responderam em quem votariam.

 

O influenciador também é derrotado por Boulos em um eventual tira-teima entre os dois. O candidato do PSOL tem 43,1%, contra 37,9% de Marçal (na rodada anterior, o placar era de 42,9% a 38,3%). Brancos e nulos são 13,3% e não souberam ou não responderam 5,7% dos entrevistados.

 

Boulos e Marçal têm maiores rejeições

 

Boulos deixou de liderar sozinho o ranking de rejeição entre os paulistanos após Marçal crescer 6,1 pontos porcentuais nesse quesito. O ex-coach tinha 25,7% e agora está com 31,8%. Já o candidato do PSOL oscilou de 32,7% para 34,1% no mesmo período.

 

Nunes também oscilou, mas para baixo, de 15,4% para 13,2%. Datena é rejeitado por 19,4% dos eleitores (eram 19,5%), Tabata Amaral por 11,5% (eram 11,7%) e Marina Helena por 8,7% (eram 10,8%).

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O departamento eleitoral de Cingapura anunciou neste sábado (3) que o Partido Ação Popular (PAP), do primeiro-ministro Lawrence Wong, ganhou as eleições gerais ao conquistar 82 cadeiras parlamentares. O resultado oficial, após término da contagem de votos, veio em linha com o que a contagem de uma amostra dos votos indicava mais cedo.

O PAP já tinha cinco assentos no Parlamento. Com a contagem de votos deste sábado, o partido passa a deter 87 cadeiras, de um total de 97. O Partido dos Trabalhadores, da oposição, manteve seus 10 assentos.

Assim, o governo do PAP - ininterrupto há 66 anos - foi prorrogado, dando um grande impulso a Wong, que assumiu como primeiro-ministro há um ano.

"Estamos gratos novamente pela sua forte confiança. Honraremos a confiança que nos deram trabalhando ainda mais por todos vocês", disse Wong em um discurso antes de o resultado oficial ser divulgado. (Fonte: Associated Press)

O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, sugeriu ter sido reeleito para mais um mandato de três anos por não ter se moldado às políticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

"Os australianos escolheram enfrentar os desafios globais à maneira australiana, cuidando uns dos outros enquanto constroem para o futuro", disse a apoiadores em um discurso de vitória em Sydney. "Não precisamos implorar, pedir emprestado ou copiar de lugar nenhum. Não buscamos nossa inspiração no exterior. Encontramos aqui mesmo, em nossos valores e em nosso povo", completou.

Albanese é o primeiro premiê australiano a vencer duas eleições consecutivas desde 2004. Seu partido de centro-esquerda, o Partido Trabalhista Australiano, havia rotulado o rival, Peter Dutton, líder da oposição, de "DOGE-y Dutton" em referência ao Departamento de Eficiência Governamental dos EUA, que está sob o comando do empresário Elon Musk.

Enquanto isso, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, parabenizou Albanese. "A Austrália é uma aliada valiosa, parceira e amiga dos Estados Unidos. Nossos valores compartilhados e tradições democráticas fornecem a base para uma aliança duradoura e para os laços profundos entre nossos povos", disse em comunicado.

"Os Estados Unidos estão ansiosos para aprofundar seu relacionamento com a Austrália para promover nossos interesses comuns e promover a liberdade e a estabilidade no Indo-Pacífico e globalmente", acrescentou. (Fonte: Associated Press).

O primeiro-ministro do Iêmen, Ahmed Awad Bin Mubarak, reconhecido internacionalmente e nomeado para o cargo em fevereiro de 2024, renunciou neste sábado, 3, devido a disputas políticas, destacando a fragilidade de uma aliança que combate os rebeldes Houthi.

A decisão foi divulgada por meio de carta de renúncia dirigida a Rashad al-Alimi, chefe do conselho presidencial governante. O governo internacionalmente reconhecido tem sede na cidade sulista de Aden.

Bin Mubarak disse que estava renunciando por ser incapaz de tomar "as decisões necessárias para reformar a instituição do estado e executar a necessária reorganização do gabinete". Não houve comentário imediato do conselho presidencial.

Fonte: Associated Press.