Rio: Paes mantém liderança e supera 50% nos principais cenários de 1° e 2° turnos, diz Quaest

Política
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A disputa pela Prefeitura do Rio de Janeiro segue sem muitas surpresas, de acordo com a segunda rodada da pesquisa Quaest, divulgada nesta quarta-feira, 24. O atual prefeito, Eduardo Paes (PSD), continua sendo o candidato favorito, com 52% das intenções de voto em um cenário que leva em conta os cinco principais pré-candidatos na cidade. Na última pesquisa, em junho, o prefeito tinha 51%.

 

Na sequência, aparecem os brancos/nulos e os que não pretendem votar, que juntos somam 15% da população. O número caiu se comparado com o levantamento anterior, de junho, quando ficou em 20%, mas o grupo continua ocupando o "segundo lugar" da pesquisa.

 

Depois, vem o Delegado Ramagem (PL), que teve uma variação positiva, dos 11% para os 14% do levantamento anterior para o de agora. Tarcísio Motta (PSOL) também viu uma oscilação, indo dos 8% para os 10%. Rodrigo Amorim (União Brasil) foi dos 3% para os 4% nesta rodada. Marcelo Queiroz (PP) manteve os 2%, mesmo porcentual do levantamento anterior.

 

Em um provável segundo turno, Paes venceria Ramagem com 62% dos votos contra 25% do delegado, e também derrotaria Tarcísio Motta, com 57% dos votos contra 24% do deputado. Sem Paes, Tarcísio e Ramagem empatam com 32% em um segundo turno.

 

A pesquisa foi encomendada pela Rádio Tupi, do Rio de Janeiro, registrada junto à Justiça Eleitoral e protocolada sob o número RJ-03444/2024. A coleta foi realizada entre os dias 19 a 22 de julho, com eleitores do Rio de Janeiro de 16 anos ou mais. Foram 1.104 entrevistas presenciais e a margem de erro estimada é de 3 pontos porcentuais. O nível de confiança é de 95%.

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O Exército dos EUA confirmou nesta sexta-feira, 2, que haverá um desfile militar no aniversário do presidente Donald Trump em junho, como parte das comemorações do 250º aniversário do serviço.

Os planos para o desfile, conforme detalhado pela primeira vez pela The Associated Press na quinta-feira, preveem que cerca de 6.600 soldados marchem de Arlington, Virgínia, até o National Mall, juntamente com 150 veículos e 50 helicópteros. Até recentemente, os planos do festival de aniversário do Exército não incluíam um desfile maciço, que, segundo as autoridades, custará dezenas de milhões de dólares.

Trump há muito tempo deseja um desfile militar, e as discussões com o Pentágono sobre sua realização - em conjunto com o aniversário presidencial - começaram há menos de dois meses.

O desfile ocorre no momento em que o republicano e seu Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), dirigido por Elon Musk, cortaram departamentos, pessoal e programas do governo federal para economizar custos.

Na tarde de hoje, as autoridades do Exército comentaram que prosseguirão com o desfile, mas que ainda não há uma estimativa de custo.

Os habitantes de Cingapura irão às urnas neste sábado, 3, em uma eleição geral que deve manter no poder o Partido de Ação Popular (PAP), que governa a cidade-estado há décadas, e que é observada de perto como um termômetro da confiança pública na liderança do primeiro-ministro, Lawrence Wong, que assumiu o cargo no ano passado. Ele espera obter um mandato mais forte.

"Se o PAP tiver um mandato enfraquecido, é certo que haverá quem tente nos pressionar. Será mais difícil defender os interesses de Cingapura. Mas, com um mandato claro de vocês, minha equipe e eu poderemos representar o país com confiança", disse Wong nesta semana.

Esta é a primeira eleição sob a liderança de Wong desde que ele sucedeu Lee Hsien Loong, que deixou o cargo no ano passado após duas décadas no comando da cidade-Estado.

Conhecido por seu governo limpo e eficaz, o PAP é visto como símbolo de estabilidade e prosperidade. Embora uma vitória esteja praticamente garantida, o apoio ao partido tem diminuído devido ao descontentamento com o controle estatal e o alto custo de vida. A crescente desigualdade de renda, a dificuldade de acesso a moradias, a superlotação causada pela imigração e as restrições à liberdade de expressão também desgastaram a popularidade do partido.

A oposição admite que não pode derrotar o PAP, mas pede aos eleitores uma representação mais forte no Parlamento.

O Escritório Federal para a Proteção da Constituição, serviço de inteligência nacional alemão, informou nesta sexta-feira, 2, que classificou o partido Alternativa para a Alemanha (AfD), o segundo mais votado nas eleições nacionais de fevereiro, como uma organização "extremista de direita", o que coloca suas atividades sob uma vigilância mais ampla e rigorosa.

Segundo a agência, o partido é como uma ameaça à ordem democrática do país e "desrespeita a dignidade humana" - em particular pelo que chamou de "agitação contínua" contra refugiados e migrantes. A decisão da Alemanha, porém, corre o risco de alimentar as alegações de perseguição política do partido.

Os líderes do partido, Alice Weidel e Tino Chrupalla, classificaram a medida como "um duro golpe para a democracia alemã" e disseram que a classificação teve motivação política, o que o governo nega. "A AfD continuará a se defender legalmente contra essas difamações que colocam a democracia em risco", afirmaram Weidel e Chrupalla.