Zema diz ter ficado 'surpreso' ao saber de viagem de Lula a Minas: 'Não fui informado'

Política
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O governador de Minas Gerais Romeu Zema (Novo) afirmou nesta segunda-feira, 24, que não foi avisado pelo governo federal da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Estado.

O petista tem agenda prevista em Minas na quinta, 27, e na sexta, 28, mas Zema foi questionado sobre uma possível audiência com o presidente e disse "estar surpreso com a pergunta". Na quinta, Lula prevê uma visita a Contagem e, no dia seguinte, seguirá para agenda em Juiz de Fora.

"Eu não fui informado, até o momento, que o presidente estará em Minas", afirmou o governador. Em seguida, o secretário de Comunicação de Zema, Bernardo Santos, disse que o Palácio do Planalto ainda não havia avisado o Executivo mineiro sobre uma eventual agenda. "Ou mandam uma hora antes (convite) ou inventam que tinham mandado, mas não mandaram", alegou Santos.

Em nota, a Secretaria de Comunicação da Presidência informa que há, por ora, uma "previsão de visita" do presidente a Minas Gerais. "Sendo assim, os convites ainda não foram enviados, pois a agenda ainda não está confirmada", afirma o órgão. "Os convites para autoridades são enviados com a confirmação da agenda."

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.

Um incêndio atingiu um hotel em Calcutá, na Índia, matando pelo menos 15 pessoas, informou a polícia local nesta quarta-feira, 30. "Várias pessoas foram resgatadas dos quartos e do telhado do hotel", disse o chefe de polícia de Calcutá, Manoj Verma.

O policial disse a repórteres que o fogo começou na noite de terça-feira no hotel Rituraj, no centro de Calcutá, e foi controlado após uma operação que envolveu seis caminhões dos bombeiros. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

A agência Press Trust of India, que gravou imagens das chamas, relatou que "várias pessoas foram vistas tentando escapar pelas janelas do prédio". O jornal The Telegraph, de Calcutá, noticiou que pelo menos uma pessoa morreu ao pular do terraço tentando escapar.

O primeiro-ministro Narendra Modi publicou na rede X que estava "consternado" com a perda de vidas no incêndio.

Incêndios são comuns no país

Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

Em 2022, pelo menos 27 pessoas morreram quando um grande incêndio atingiu um prédio comercial de quatro andares em Nova Délhi. (Com agências internacionais).