Pablo Marçal não é coach, diz entidade internacional da categoria: 'Uso inapropriado'

Política
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A International Coaching Federation (ICF), associação que representa a categoria profissional de coachs mundialmente, emitiu uma nota rechaçando o uso do termo para descrever a ocupação de Pablo Marçal (PRTB), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo. "O uso inapropriado do termo 'coach' prejudica fortemente toda a categoria e os profissionais sérios que atuam na área", criticou a entidade.

Pablo Marçal se descreve como "ex-coach". Segundo a ICF, como o próprio pré-candidato diz que não é mais coach, qualificá-lo desta forma é equivocado e "reforça a banalização inapropriada desse termo".

Pablo Marçal é empresário e rejeita o rótulo de coach pois alega que não exerce mais esta ocupação. De qualquer forma, ele ganhou fama e fortuna vendendo cursos de autoajuda na internet. Em maio deste ano, o pré-candidato a prefeito lançou o curso "Rico com Internet", no qual promete ensinar como enriquecer na internet a partir do zero. O infoproduto custa R$ 4.497.

Nesta terça-feira, 25, um levantamento do Paraná Pesquisas mostrou que, em um dos cenários estimulados, o ex-coach concentra 10% das intenções de voto a prefeito da capital paulista. Neste cenário, lidera o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), com 28,5% de intenções de voto, enquanto o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) aparece com 25,9%. Como a margem de erro é de 2,6 pontos porcentuais para mais ou para menos, Nunes e Boulos estão empatados tecnicamente.

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O Departamento do Tesouro americano confirmou nesta quarta-feira, 30, a assinatura de um acordo para estabelecer o Fundo de Investimento para a Reconstrução da Ucrânia.

"Esta parceria econômica posiciona nossos dois países para trabalhar em colaboração e investir juntos para garantir que nossos ativos, talentos e capacidades mútuos possam acelerar a recuperação econômica da Ucrânia", diz o comunicado do departamento americano.

"Como disse o Presidente, os Estados Unidos estão comprometidos em ajudar a facilitar o fim desta guerra cruel e sem sentido. Este acordo sinaliza claramente à Rússia que o Governo Trump está comprometido com um processo de paz centrado em uma Ucrânia livre, soberana e próspera a longo prazo", afirma o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, no comunicado.

"E para deixar claro, nenhum Estado ou pessoa que financiou ou forneceu a máquina de guerra russa poderá se beneficiar da reconstrução da Ucrânia", pontua Bessent.

O Tesouro disse que tanto os Estados Unidos quanto o governo da Ucrânia estão ansiosos para operacionalizar rapidamente a parceria econômica histórica para os povos ucraniano e americano.

O acordo concederá aos EUA acesso privilegiado a novos projetos de investimento para desenvolver os recursos naturais ucranianos, incluindo alumínio, grafite, petróleo e gás natural, segundo informou a Bloomberg.

Acordo ocorre após semanas de negociações e tensões entre Washington e Kiev. Em 28 de fevereiro, o presidente e vice-presidente dos EUA, Donald Trump e JD Vance, discutiram, publicamente e em tom muito duro, com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, em uma transmissão ao vivo do Salão Oval da Casa Branca. O encontro frustrou a expectativa de assinatura de um acordo na ocasião. Após a discussão, o presidente ucraniano deixou o local.

No último fim de semana, em encontro paralelo ao funeral do papa Francisco, em Roma, Trump e Zelensky tiveram uma reunião.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.