Mauro Tramonte lidera em BH, aponta Quaest; maioria do eleitorado está indecisa

Política
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Pesquisa Quaest realizada sobre a corrida à prefeitura de Belo Horizonte, divulgada na manhã desta terça-feira, 11, mostra a liderança do apresentador de TV Mauro Tramonte (Republicanos), com 25% das intenções de voto, na mostra estimulada. Em segundo lugar, aparecem empatados o deputado estadual Bruno Engler (PL) e o ex-deputado estadual João Leite (PSDB), com 11%. O atual prefeito e candidato à reeleição Fuad Noman (PSD), embora aprovado por 32% dos entrevistados, aparece nessa pesquisa com 9% das intenções de voto, empatado com Duda Salabert (PDT) e Carlos Viana (Podemos).

 

Na pesquisa espontânea, 87% dos entrevistados estão indecisos, dizendo não saber em quem votar para a prefeitura de Belo Horizonte. Nas simulações de um eventual segundo turno, Tramonte também aparece na liderança, em todos os cenários. Contra Carlos Viana teria 49% contra 24%; contra Bruno Engler, 55% a 19%; contra o atual prefeito, 53% a 25%; contra Duda Salabert, 59% a 21% e contra Rogério Correia, 60% a 17%.

 

A pesquisa Quaest foi registrada junto à Justiça Eleitoral e protocolada sob o número MG-00125/2024. A mostra foi realizada com entrevistas de 1,2 mil eleitores de 16 anos ou mais, presencialmente, em Belo Horizonte, nos dias 5 a 8 de junho. A margem de erro é de 3 pontos porcentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.

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O Ministério das Relações Exteriores alemão rebateu as críticas de autoridades americanas à decisão do país de classificar a Alternativa para a Alemanha (AfD) como extremista de direita. "Aprendemos com nossa história que o extremismo de direita precisa ser combatido", afirmou, em comunicado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, disse neste sábado, 3, que o presidente dos EUA, Donald Trump, propôs enviar tropas americanas ao México para ajudar seu governo a combater o tráfico de drogas, mas que ela rejeitou o plano.

As declarações de Sheinbaum foram feitas a apoiadores no leste do México, em resposta a uma reportagem do Wall Street Journal publicada na sexta, 2, descrevendo uma tensa ligação telefônica no mês passado na qual Trump teria pressionado ela a aceitar um papel maior para o exército dos EUA no combate aos cartéis de drogas no México.

"Ele disse, 'Como podemos ajudá-la a combater o tráfico de drogas? Eu proponho que o exército dos Estados Unidos venha e ajude você'. E você sabe o que eu disse a ele? 'Não, presidente Trump'", relatou a presidente do México. Ela acrescentou: "A soberania não está à venda. A soberania é amada e defendida".

"Podemos trabalhar juntos, mas vocês no território de vocês e nós no nosso", disse Sheinbaum. Com uma explosão de aplausos, ela acrescentou: "Nunca aceitaremos a presença do exército dos Estados Unidos em nosso território".

A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre as declarações de Sheinbaum. A postura firme de Sheinbaum neste sábado sinaliza que a pressão dos EUA por intervenção militar unilateral colocaria ela e Trump em atritos, após meses de cooperação em imigração e comércio. Fonte: Associated Press.

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, disse estar pronto para um cessar-fogo com a Rússia a partir deste sábado, 3, caso o país rival aceite uma trégua de, pelo menos, 30 dias. "Esse é um prazo razoável para preparar os próximos passos. A Rússia precisa parar a guerra - cessar seus ataques e bombardeios", escreveu Zelenski em seu perfil da rede social X.

Na mesma publicação, o mandatário ucraniano disse estar se preparando para importantes reuniões e negociações de política externa. "A questão fundamental é se nossos parceiros conseguirão influenciar a Rússia a aderir a um cessar-fogo total - um silêncio duradouro que nos permitiria buscar uma saída para esta guerra. No momento, ninguém vê tal prontidão por parte da Rússia. Pelo contrário, sua retórica interna é cada vez mais mobilizadora", completou, pedindo sanções à energia e aos bancos russos para pressionar o país a parar os ataques.

Mais cedo neste sábado, 3, Zelenski negou a proposta de uma trégua de 72 horas proposta pela Rússia em virtude das comemorações do Dia da Vitória na Segunda Guerra Mundial, em 9 de maio. Os ucranianos também se negaram a garantir a segurança das autoridades que forem a território russo para as celebrações.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve desembarcar em Moscou no próximo dia 8 para participar do evento. A primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, já está em solo russo.