PSDB discute estratégia para eleição em SP, mas não define entre Tabata, Nunes ou nome próprio

Política
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Depois de filiar o apresentador José Luiz Datena e de perder toda a sua bancada de vereadores na Câmara Municipal de São Paulo, o PSDB reuniu as suas principais lideranças para uma reunião em Brasília nesta quarta-feira, 24, com o objetivo de avaliar a situação da sigla, especialmente na capital paulista.

 

Embora o encontro tenha sacramentado o entendimento de que o partido dará prioridade ao lançamento de candidaturas próprias nas capitais, a definição da estratégia dos tucanos para a capital paulista foi adiada para o próximo mês. Se a sigla não conseguir lançar um candidato próprio, há divergências sobre os próximos passos a serem tomados.

 

Uma ala do PSDB ligada ao presidente municipal do partido em São Paulo, José Aníbal, está inclinada a apoiar uma aliança com a pré-candidata do PSB à Prefeitura, a deputada Tabata Amaral. Enquanto isso, outro grupo ainda defende o apoio à reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB), argumentando que ele representa o legado de Bruno Covas.

 

Segundo o presidente nacional da sigla, Marconi Perillo, a reunião desta quarta teve como objetivo avaliar a situação em São Paulo após a janela partidária. Ele menciona que as listas de vereadores foram discutidas no encontro e que a decisão sobre os próximos passos na capital paulista seguirá sendo debatida.

 

Além de Perillo, o encontro contou com a participação do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, do prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira, do prefeito de Santo André, Paulo Serra, do ex-senador José Aníbal e dos deputados federais Aécio Neves e Paulo Abi-Ackel.

 

Um dos participantes da reunião resumiu o encontro dizendo: "ficou definido que não houve definição". Uma nova reunião deve ocorrer nos próximos dez dias. Até lá, uma série de conversas estão previstas entre os líderes dos partidos, antes que uma posição do PSDB em relação à capital paulista seja decidida.

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O Departamento do Tesouro americano confirmou nesta quarta-feira, 30, a assinatura de um acordo para estabelecer o Fundo de Investimento para a Reconstrução da Ucrânia.

"Esta parceria econômica posiciona nossos dois países para trabalhar em colaboração e investir juntos para garantir que nossos ativos, talentos e capacidades mútuos possam acelerar a recuperação econômica da Ucrânia", diz o comunicado do departamento americano.

"Como disse o Presidente, os Estados Unidos estão comprometidos em ajudar a facilitar o fim desta guerra cruel e sem sentido. Este acordo sinaliza claramente à Rússia que o Governo Trump está comprometido com um processo de paz centrado em uma Ucrânia livre, soberana e próspera a longo prazo", afirma o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, no comunicado.

"E para deixar claro, nenhum Estado ou pessoa que financiou ou forneceu a máquina de guerra russa poderá se beneficiar da reconstrução da Ucrânia", pontua Bessent.

O Tesouro disse que tanto os Estados Unidos quanto o governo da Ucrânia estão ansiosos para operacionalizar rapidamente a parceria econômica histórica para os povos ucraniano e americano.

O acordo concederá aos EUA acesso privilegiado a novos projetos de investimento para desenvolver os recursos naturais ucranianos, incluindo alumínio, grafite, petróleo e gás natural, segundo informou a Bloomberg.

Acordo ocorre após semanas de negociações e tensões entre Washington e Kiev. Em 28 de fevereiro, o presidente e vice-presidente dos EUA, Donald Trump e JD Vance, discutiram, publicamente e em tom muito duro, com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, em uma transmissão ao vivo do Salão Oval da Casa Branca. O encontro frustrou a expectativa de assinatura de um acordo na ocasião. Após a discussão, o presidente ucraniano deixou o local.

No último fim de semana, em encontro paralelo ao funeral do papa Francisco, em Roma, Trump e Zelensky tiveram uma reunião.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.