Governador do Rio demite tenente envolvido em morte da juíza Patrícia Acioli

Política
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O tenente da Polícia Militar Daniel Santos Benitez Lopez, envolvido no assassinato da juíza Patrícia Acioli, foi demitido pelo governador do Rio de Janeiro Cláudio Castro (PL-RJ). A juíza foi executada com 21 tiros em uma emboscada na frente de sua casa em Niterói, em agosto de 2011.

 

A demissão, que só poderia ser determinada por Castro, já que Lopez era oficial na época do crime, foi publicada no Diário Oficial do Estado de sexta-feira, 15. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) afirma que o tenente é um dos mentores da execução, mas ele nega participação no crime.

 

Ao todo, 11 militares foram condenados pelo assassinato da magistrada que, por decisão do então presidente do Tribunal de Justiça do Rio Luiz Zveiter, estava sem escolta oficial.

 

O tenente-coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira, na época comandante do 7º Batalhão da PM, sediado em São Gonçalo, também acusado de coordenar o assassinato, recebeu, assim como Lopez, pena de 36 anos de prisão em regime fechado. Os outros nove policiais militares foram expulsos da corporação em 2014, três anos após o crime.

 

A juíza era titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo quando foi assassinada. Segundo a Assessoria de Comunicação da Polícia Militar, na época 91 policiais militares eram réus em ações que seriam julgadas por Patrícia. Aos 47 anos, ela atuava em processos em que PMs de São Gonçalo eram acusados de forjar mortes de suspeitos em confronto com a polícia, registrando os casos como autos de resistência.

 

Durante as investigações, uma testemunha, advogada em outro processo de um dos envolvidos na execução, disse que telefonou para quatro militares para avisá-los sobre a decisão de Patrícia de prender PMs do batalhão. As prisões foram decretadas após a confirmação de que a morte de Diego Belini em uma favela, registrada como auto de resistência, na verdade havia sido uma execução. A magistrada foi executada no mesmo dia poucas horas mais tarde.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira, 5, ter mantido uma "boa e produtiva" conversa por telefone com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan. Em publicação na Truth Social, Trump citou discussões sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia, a situação na Síria, Gaza e outros temas.

"Acabei de ter uma conversa telefônica muito boa e produtiva com Erdogan sobre muitos assuntos, incluindo a guerra com a Rússia/Ucrânia, tudo sobre a Síria, Gaza e mais", escreveu Trump.

O presidente revelou ainda que Erdogan o convidou para visitar a Turquia em uma data futura e que o líder turco também irá a Washington.

Trump destacou seu relacionamento próximo com Erdogan durante seu primeiro mandato.

O republicano também expressou otimismo em relação a uma possível mediação para encerrar o conflito na Ucrânia. "Estou ansioso para trabalhar com o presidente Erdogan para acabar com a guerra ridícula, mas mortal, entre a Rússia e a Ucrânia - AGORA!", escreveu.

A presidente da Comissão Europeia, braço administrativo da União Europeia, Ursula Von der Leyen, afirmou que o bloco protegerá cientistas estrangeiros que se mudarem para a região, em meio ao esforço europeu para alcançar Estados Unidos e China em tecnologias inovadoras como a inteligência artificial. "Acredito que a ciência é a chave para o nosso futuro aqui na Europa. Sem ela, simplesmente não poderemos enfrentar os desafios globais de hoje, da saúde às novas tecnologias, do clima aos oceanos", disse em uma conferência em Paris nesta segunda-feira, 5.

Von der Leyen usou seu discurso para promover uma série de políticas que a Comissão pretende adotar para atrair pesquisadores ao continente.

Entre as medidas estão a proposta de uma Lei da Área Europeia de Pesquisa, para reforçar a livre circulação de conhecimento e dados no bloco, um pacote de 500 milhões de euros de apoio a pesquisadores, novas bolsas e incentivos direcionados a cientistas que atuam em tecnologias de fronteira, como a IA. "Queremos que a Europa lidere em tecnologias prioritárias - de IA à computação quântica, do espaço a semicondutores e microeletrônica, da saúde digital à genômica e biotecnologia", afirmou.

No mesmo evento, o presidente francês, Emmanuel Macron, também fez um apelo para que cientistas venham ao país.

O plano europeu surge enquanto universidades nos EUA enfrentam cortes propostos pelo presidente Donald Trump no financiamento federal à pesquisa. Uma proposta orçamentária americana datada de 2 de maio prevê cortes de bilhões de dólares em programas voltados ao ensino superior.

"O papel da ciência no mundo de hoje está sendo questionado. O investimento em pesquisa fundamental, livre e aberta está sendo questionado. Que gigantesco erro de cálculo", disse Von der Leyen em Paris. Fonte: Dow Jones Newswires.

Dez pessoas morreram e outras 70 ficaram feridas após dois barcos com turistas naufragarem na China, informou a imprensa estatal nesta segunda-feira, 5. O acidente aconteceu na tarde de domingo, 4, depois que uma tempestade súbita de chuva e granizo atingiu as partes altas do rio Wu, um afluente do Yangtzé, o maior curso d'água da China, e afetou as condições de navegação cobrindo a superfície do rio com uma névoa densa.

Ao todo, 84 pessoas caíram na água; quatro ficaram ilesas e os feridos foram hospitalizados. Os barcos tinham capacidade máxima de cerca de 40 pessoas cada e não estavam superlotados, segundo o relato de testemunhas.

O incidente foi na cidade de Qianxi, no sudoeste da província de Guizhou. As montanhas e os rios dessa região são grandes atrações turísticas, e foram o destino de muitos chineses durante o feriado nacional de cinco dias, que termina nesta segunda.

Além dos dois barcos turísticos, outras duas embarcações foram afetadas; eles não transportavam passageiros, e os sete tripulantes conseguiram se salvar.

O presidente chinês, Xi Jinping, pediu "esforços totais" nas operações de busca e resgate dos feridos, segundo a agência estatal Xinhua.

Xi também destacou a importância de "reforçar as medidas de segurança em locais turísticos" e outros lugares com grandes aglomerações de pessoas. (Com agências internacionais).