Weintraub anuncia pré-candidatura à prefeitura de São Paulo mesmo Sem Partido

Política
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O ex-ministro da Educação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Abraham Weintraub (PMB-SP) anunciou, via redes sociais, sua pré-candidatura à prefeitura de São Paulo. No fim de janeiro, o ex-ministro já havia dito em uma live que gostaria de concorrer ao cargo nas eleições municipais deste ano.

 

Filiado ao Partido da Mulher Brasileira (PMB), Weintraub pretende utilizar na disputa o número 37, que não representa nenhum partido e sim um de seus salmos preferidos da Bíblia. A escolha aponta a vontade do ex-ministro de concorrer de forma independente contra os candidatos já oficializados na disputa. Em suas publicações, ele se coloca como o "único que enfrenta Boulos, Tabata ou o centrão".

 

Apesar da promessa, a Constituição não permite a candidatura sem filiação partidária. Em relação a isso, Weintraub diz que irá apresentar ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) recurso para possibilitar sua participação no pleito.

 

Relacionando sua pré-candidatura à organização sem fins lucrativos "Farol da Liberdade", o ex-ministro declara já possuir um candidato a vice, que terá seu nome anunciado em breve.

 

Já seu plano de governo para a prefeitura foi exibido em uma live realizada na segunda-feira, 11. Na transmissão, Weintraub defende o investimento em segurança pública, o corte de verbas voltadas à cultura e a diminuição do número de secretarias de São Paulo.

 

Antigo aliado de Bolsonaro, a relação dos dois se desgastou devido às eleições de 2022, quando o ex-presidente decidiu apoiar seu então ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, para ser candidato ao cargo de governador do Estado de São Paulo. Weintraub teria ficado "magoado" com a decisão porque gostaria de ser o candidato a receber o apoio do então presidente.

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Os habitantes de Cingapura irão às urnas neste sábado, 3, em uma eleição geral que deve manter no poder o Partido de Ação Popular (PAP), que governa a cidade-estado há décadas, e que é observada de perto como um termômetro da confiança pública na liderança do primeiro-ministro, Lawrence Wong, que assumiu o cargo no ano passado. Ele espera obter um mandato mais forte.

"Se o PAP tiver um mandato enfraquecido, é certo que haverá quem tente nos pressionar. Será mais difícil defender os interesses de Cingapura. Mas, com um mandato claro de vocês, minha equipe e eu poderemos representar o país com confiança", disse Wong nesta semana.

Esta é a primeira eleição sob a liderança de Wong desde que ele sucedeu Lee Hsien Loong, que deixou o cargo no ano passado após duas décadas no comando da cidade-Estado.

Conhecido por seu governo limpo e eficaz, o PAP é visto como símbolo de estabilidade e prosperidade. Embora uma vitória esteja praticamente garantida, o apoio ao partido tem diminuído devido ao descontentamento com o controle estatal e o alto custo de vida. A crescente desigualdade de renda, a dificuldade de acesso a moradias, a superlotação causada pela imigração e as restrições à liberdade de expressão também desgastaram a popularidade do partido.

A oposição admite que não pode derrotar o PAP, mas pede aos eleitores uma representação mais forte no Parlamento.

O Escritório Federal para a Proteção da Constituição, serviço de inteligência nacional alemão, informou nesta sexta-feira, 2, que classificou o partido Alternativa para a Alemanha (AfD), o segundo mais votado nas eleições nacionais de fevereiro, como uma organização "extremista de direita", o que coloca suas atividades sob uma vigilância mais ampla e rigorosa.

Segundo a agência, o partido é como uma ameaça à ordem democrática do país e "desrespeita a dignidade humana" - em particular pelo que chamou de "agitação contínua" contra refugiados e migrantes. A decisão da Alemanha, porém, corre o risco de alimentar as alegações de perseguição política do partido.

Os líderes do partido, Alice Weidel e Tino Chrupalla, classificaram a medida como "um duro golpe para a democracia alemã" e disseram que a classificação teve motivação política, o que o governo nega. "A AfD continuará a se defender legalmente contra essas difamações que colocam a democracia em risco", afirmaram Weidel e Chrupalla.

A agência reguladora de privacidade de dados da Irlanda multou o TikTok em cerca de US$ 600 milhões por não garantir que os dados de usuários enviados à China estejam protegidos de vigilância estatal, um golpe nos esforços da empresa para convencer os países ocidentais de que seu uso é seguro.

A Comissão Irlandesa de Proteção de Dados (CPI) divulgou nesta sexta-feira, 2, que o TikTok não conseguiu demonstrar que quaisquer dados de usuários enviados à China estão protegidos do acesso governamental sob as leis chinesas que abrangem questões como espionagem e segurança cibernética.

O órgão regulador irlandês, que lidera a aplicação da lei de privacidade da União Europeia (UE) para o TikTok, ordenou que o aplicativo de vídeos pare de transferir dados de usuários para a China dentro de seis meses se não puder garantir o mesmo nível de proteção que na UE.

O órgão regulador afirmou também que o TikTok admitiu no mês passado ter armazenado dados limitados de usuários europeus na China, apesar de ter negado anteriormente. O TikTok informou à agência que, desde então, excluiu esses dados. A CPI informou nesta sexta-feira que está discutindo com seus pares da UE se deve tomar novas medidas contra a empresa sobre o assunto.