Bolsonaro diz a apoiadores que filiação ao Patriota está quase certa

Política
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou, durante conversa com apoiadores, que sua filiação ao Patriota está "quase certa", e voltou a comparar as conversas sobre procura por uma sigla com um casamento. "Tem que planejar bem para não dar problema", disse, nesta quinta-feira, 17. Desde a saída do PSL, em novembro de 2019, Bolsonaro está sem uma sigla. Após não conseguir tirar do papel o Aliança pelo Brasil, o presidente busca partido para poder concorrer à reeleição, em 2022.

O Patriota, com quem Bolsonaro tem mantido conversas sobre uma possível filiação, já abriga seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (RJ). O parlamentar entrou na legenda após deixar o Republicanos. A entrada da família Bolsonaro e de seus apoiadores no partido, no entanto, não é um consenso dentro do diretório nacional do Patriota.

Contrário à filiação do presidente, o vice-presidente do partido, Ovasco Resende, reclama das exigências de Bolsonaro para entrar na sigla. Segundo Resende, o chefe do Executivo está exigindo o comando dos diretórios do Patriota em São Paulo, Rio e Minas Gerais, os três maiores colégios eleitorais do País.

O presidente aproveitou a conversa com apoiadores, na saída do Palácio da Alvorada, para brincar com relação ao número da sigla, o 51. "Já imaginou eu no Patriota com o número 51? acho que aquele cara vai votar em mim", disse. Na conversa, no entanto, mesmo fazendo referências a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e respondendo a perguntas de apoiadores sobre o petista, Bolsonaro evitou falar o nome do adversário político.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, 6, que "está ansioso" para se encontrar com o novo primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, mas criticou duramente a relação econômica entre os dois países. "Não consigo entender uma simples VERDADE - Por que os EUA estão subsidiando o Canadá em US$ 200 bilhões por ano, além de dar a eles PROTEÇÃO MILITAR GRATUITA e muitas outras coisas?", questionou em publicação na Truth Social.

Trump ainda listou uma série de produtos canadenses que, em sua visão, os EUA não precisariam importar: "Não precisamos de seus carros, não precisamos de sua energia, não precisamos de sua madeira, não precisamos de NADA do que eles têm, exceto de sua amizade, que espero que sempre mantenhamos". Em contrapartida, afirmou que o Canadá "precisa de TUDO de nós".

A publicação foi feita na iminência de um encontro entre o republicano e Carney na Casa Branca. A reunião, segundo Trump, deve ser marcada por essa discussão: "O primeiro-ministro chegará em breve, e essa será, muito provavelmente, minha única pergunta de consequência".

O líder conservador do partido CDU da Alemanha, Friedrich Merz, conseguiu ser eleito o 10º chanceler da Alemanha desde a Segunda Guerra Mundial na segunda rodada de votação realizada no Parlamento alemão nesta terça-feira, 6. Merz perdeu na primeira votação e havia dúvidas sobre a capacidade do líder alemão vencer a nova votação ainda hoje, depois da derrota histórica desta manhã.

Merz recebeu 325 votos no segundo turno. Ele precisava de uma maioria de 316 dos 630 votos em votação secreta, mas recebeu apenas 310 votos no primeiro turno - bem abaixo das 328 cadeiras de sua coalizão.

Segundo a Presidente do Bundestag, Julia Klöckner, a cerimônia de nomeação do conservador deve ocorrer ainda nesta tarde, por volta das 17h (horário local).

*Com informações da Associated Press.

Os quatro aeroportos internacionais ao redor de Moscou suspenderam temporariamente os voos nesta terça-feira, 6, após forças da Rússia interceptarem mais de 100 drones da Ucrânia, que foram disparados contra quase 12 regiões russas na segunda noite consecutiva de ofensivas em que a capital russa é supostamente alvo, de acordo com o Ministério da Defesa em Moscou. Outros nove aeroportos regionais do país também interromperam brevemente suas operações.

O ataque de drones ameaçou o cessar-fogo unilateral, anunciado pelo presidente russo, Vladimir Putin, que deve durar 72 horas, para coincidir com as celebrações em Moscou do Dia da Vitória na Segunda Guerra Mundial. O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da China, Xi Jinping, e outros líderes mundiais se reunirão na capital russa nesta quinta-feira.

O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia instou países estrangeiros a não enviarem representantes militares para participar do desfile. Fonte: Associated Press.