Guardas civis interpelam Eduardo Bolsonaro para que explique termo postado

Política
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A Associação dos Guardas Civis Municipais da Baixada Santista pediu ao Supremo Tribunal federal (STF) que cobre explicações do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) sobre uma publicação nas redes sociais em que o filho do presidente Jair Bolsonaro comentou a abordagem de um homem que andava sem máscara de proteção facial obrigatória na pandemia.

"Nunca vi tanta ignorância. Ou seria boçalidade? Meu Deus!", escreveu o parlamentar ao compartilhar um vídeo que mostrava o trabalho de fiscalização dos guardas civis metropolitanos em Santos, no litoral paulista, onde um decreto municipal em vigor desde de março do ano passado prevê multa para quem estiver sem máscara em locais públicos.

No pedido, os advogados Lilian Arede Lino, Mayra Vieira Dias e Jorge Calazans, que representam a entidade, afirmam que a questão é de interesse público. "O comportamento do deputado/interpelado em rede social, é despido de compromisso no combate à pandemia (diante das suas alegações)", escrevem.

O pedido em questão é uma interpelação judicial. Esse tipo jurídico tem potencial de subsidiar eventuais ações penais. A ideia é garantir espaço para esclarecimento preliminar de ações ou fatos questionados.

"No caso, o parlamentar não deixa claro se os termos pejorativos 'ignorância' e 'boçalidade' se remetem ao cidadão que está desrespeitando o decreto de uso de máscara em local público ou se remetem ao guarda municipal em ação de fiscalização, numa tentativa de desqualificar o servidor diante de um universo de mais de 3,4 milhões de seus seguidores na rede social. Esse esclarecimento é fundamental para uma eventual ação de queixa crime", explica Lilian.

'Mau exemplo'

Para Rodrigo Coutinho, presidente da associação, o deputado deu um "mau exemplo" ao tentar desqualificar o trabalho dos guardas para fazer cumprir a lei e as medidas de proteção contra a disseminação do novo coronavírus.

Em agosto do ano passado, um guarda civil de Santos protagonizou cena que teve repercussão por todo o País após ser humilhado na orla da praia pelo desembargador Eduardo Siqueira, também flagrado em caminhada à beira mar sem máscara.

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Dez pessoas morreram e outras 70 ficaram feridas após dois barcos com turistas naufragarem na China, informou a imprensa estatal nesta segunda-feira, 5. O acidente aconteceu na tarde de domingo, 4, depois que uma tempestade súbita de chuva e granizo atingiu as partes altas do rio Wu, um afluente do Yangtzé, o maior curso d'água da China, e afetou as condições de navegação cobrindo a superfície do rio com uma névoa densa.

Ao todo, 84 pessoas caíram na água; quatro ficaram ilesas e os feridos foram hospitalizados. Os barcos tinham capacidade máxima de cerca de 40 pessoas cada e não estavam superlotados, segundo o relato de testemunhas.

O incidente foi na cidade de Qianxi, no sudoeste da província de Guizhou. As montanhas e os rios dessa região são grandes atrações turísticas, e foram o destino de muitos chineses durante o feriado nacional de cinco dias, que termina nesta segunda.

Além dos dois barcos turísticos, outras duas embarcações foram afetadas; eles não transportavam passageiros, e os sete tripulantes conseguiram se salvar.

O presidente chinês, Xi Jinping, pediu "esforços totais" nas operações de busca e resgate dos feridos, segundo a agência estatal Xinhua.

Xi também destacou a importância de "reforçar as medidas de segurança em locais turísticos" e outros lugares com grandes aglomerações de pessoas. (Com agências internacionais).

Ministros do governo de Israel aprovaram planos para intensificar as operações militares na Faixa de Gaza, disse uma autoridade israelense nesta segunda-feira, 5, sob condição de anonimato.

De acordo com a fonte, os planos envolvem a reivindicação de mais áreas no enclave palestino, onde metade do território já está sob controle israelense.

A aprovação ocorreu um dia depois de o país anunciar a convocação de dezenas de milhares de soldados da reserva para as operações em Gaza, que teriam como objetivo aumentar a pressão sobre o Hamas pela negociação de um cessar-fogo. Fonte: Associated Press.

O presidente Donald Trump disse que está instruindo o seu governo a reabrir e expandir Alcatraz, a notória antiga prisão em uma ilha da Califórnia. A prisão foi fechada em 1963. A Ilha de Alcatraz atualmente é operada como um ponto turístico.

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