O ex-deputado paulista Paulo Frateschi (PT), que morreu após ser esfaqueado pelo próprio filho na manhã desta quinta-feira, 6, em São Paulo, havia perdido outros dois filhos em acidentes de carro em 2002 e 2003. Frateschi, que também foi vereador, chegou a ser socorrido, mas não resistiu. O rapaz foi preso pela polícia.
Em fevereiro de 2002, quando Frateschi era presidente estadual do PT, o filho Pedro, de 7 anos, morreu em um acidente quando a família retornava de férias em Paraty (RJ).
À época, o Estadão noticiou que a mulher de Paulo Frateschi, Iolanda, perdeu o controle da direção do carro na Rodovia Carvalho Pinto, em Guararema, na região metropolitana da capital, após ser fechada por outro veículo. O carro da família capotou e Pedro morreu no local. A irmã do menino, Beatriz, também estava no veículo e ficou ferida.
Pouco mais de um ano depois, em julho de 2003, Frateschi perdeu mais um filho em um acidente de carro. Júlio Frateschi, que tinha 16 anos, também morreu após um capotamento. Ele tinha ido com a irmã Luiza, então com 19 anos, buscar dois primos na rodoviária de Paraty.
O veículo capotou em uma madrugada, na Rodovia Rio-Santos. A irmã de Júlio e os dois primos tiveram ferimentos leves. Ele sofreu traumatismo craniano e perfurou os pulmões. O jovem ficou cinco dias internado. Os médicos chegaram a cogitar tirá-lo do coma induzido após uma melhora, mas uma alteração na pressão intracraniana fez a equipe mudar de ideia. Júlio morreu no dia 29 de julho de 2003.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), à época estava no primeiro mandato e era amigo de Frateschi, compareceu ao funeral no Cemitério Parque Jaraguá. Ele estava acompanhado de Eduardo Suplicy, então senador, e de José Genoíno, então presidente nacional do PT.
Paulo Frateschi: ex-deputado do PT morto a facadas perdeu 2 filhos em acidentes de carro
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