Tráfico, milícia e criptomoedas: pontos que vão ser investigados pela CPI do Crime Organizado

Política
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O relator da CPI do Crime Organizado, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), apresentou o plano de trabalho que fará na comissão nesta terça-feira, 4, com nove tópicos temáticos. O colegiado investigará, entre outras coisas, o tráfico, a milícia, o uso de fintechs, bancas de advocacia e criptomoedas para a lavagem de dinheiro e a necessidade de integração entre os órgãos de segurança pública e as Forças Armadas.

O plano foi apresentado e aprovado logo após a votação que definiu Vieira como relator e Fabiano Contarato (PT-ES) como presidente da CPI. O relator também quer apurar a infiltração do crime organizado em diversos níveis, inclusive o político. "Merecerá atenção especial o acelerado ingresso da criminalidade organizada nos mercados aparentemente lícitos. Esse fenômeno, conhecido como 'novos ilegalismos', torna o combate à criminalidade algo muito mais complexo, considerando que a penetração do crime em setores econômicos lícitos envolve diversos atores, como contadores e advogados, bem como a criação de empresas de fachada para efetivar a lavagem de dinheiro", afirmou Vieira.

Ainda nesta terça-feira, a CPI aprovou seis requerimentos já apresentados pelo relator. Vieira aprovou requerimento que pede ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-B), a urgência (aceleração) da tramitação de dois projetos de lei na Casa: um trata sobre o endurecimento das sanções aplicadas a adolescentes infratores e o outro é o chamado "Pacote Anticrimes Violentos".

A CPI pediu informações ao Ministério da Justiça e ao Ministério da Defesa relatórios de inteligência produzidos pela Polícia Federal e demais órgãos que mapeiem a estrutura de facções criminosas no Brasil, dados estatísticos de apreensões de drogas e armas de fogo, operações policiais, dados sobre o número de presos faccionados, dados sobre o controle de armas e cópias de acordos internacionais firmados.

Além disso, a CPI já aprovou o convite de autoridades, jornalistas e especialistas para realizar audiências públicas. São estes:

Governadores e secretários

. Clécio Luís, governador do Amapá;

. Cézar Vieira, secretário de Justiça e Segurança Pública do Amapá;

. Jerônimo Rodrigues, governador da Bahia;

. Marcelo Werner Derschum Filho, secretário de Segurança Pública da Bahia;

. Raquel Lyra, governadora de Pernambuco;

. Alessandro Carvalho Liberato de Mattos, secretário de Defesa Social de Pernambuco;

. Elmano de Freitas, governador do Ceará;

. Antonio Roberto Cesário de Sá, secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará;

. Paulo Dantas, governador de Alagoas;

. Flávio Saraiva, secretário de Segurança Pública de Alagoas;

. Jorginho Melo, governador de Santa Catarina;

. Flávio Rogério Pereira Graff, secretário de Segurança Pública de Santa Catarina;

. Ratinho Júnior, governador do Paraná;

. Hudson Leôncio Teixeira, secretário de Segurança Pública do Paraná;

. Eduardo Leite, governador do Estado do Rio Grande do Sul;

. Mario Ikeda, secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul;

. Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal;

. Sandro Torres Avelar, Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal;

. Cláudio Castro, governador do Estado do Rio de Janeiro;

. Victor Cesar Carvalho dos Santos, secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro;

. Tarcísio de Freitas, governador do Estado de São Paulo;

. Guilherme Muraro Derrite, secretário de Segurança Pública de São Paulo

Autoridades do governo federal

. Ricardo Lewandowski, ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública;

. José Mucio Monteiro Filho, ministro de Estado da Defesa;

. Andrei Augusto Passos Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal;

. Leandro Almada da Costa, diretor de Inteligência Policial da Polícia Federal;

. Antônio Glautter de Azevedo Morais, diretor de Inteligência Penal da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senapen);

. Luiz Fernando Corrêa, diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin)

Especialistas

. Lincoln Gakiya, promotor de Justiça;

. Renato Sérgio de Lima, diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública;

. Joana da Costa Martins Monteiro, professora e pesquisadora;

. Leandro Piquet Carneiro, professor e pesquisador

Jornalistas

. Josmar Jozino, jornalista investigativo do portal UOL;

. Rafael Soares, jornalista investigativo do jornal O Globo;

. Cecília Olliveira, jornalista investigativa e fundadora do Instituto Fogo Cruzado;

. Bruno Paes Manso, jornalista investigativo e pesquisador do NEV-USP;

. Allan de Abreu, jornalista investigativo da revista Piauí;

. Rodrigo Pimentel, articulista e consultor em segurança pública

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A sessão de fim de semana do Senado americano para acabar com o shutdown mostrou poucos sinais de progresso neste sábado, já que o desejo do líder da maioria no Senado, John Tune, por uma votação rápida não se concretizou.

O shutdown, que já dura 39 dias, está afetando cada vez mais o país, com trabalhadores federais sem receber salários, companhias aéreas cancelando voos e benefícios de vale-alimentação atrasados para milhões de americanos.

A sessão deste sábado começou de forma conturbada, visto que o presidente Donald Trump já havia deixado claro que é improvável que ele faça concessões com os democratas, que buscam prolongar em um ano os benefícios fiscais do Obamacare. Trump disse nas redes sociais que é "o pior sistema de saúde em qualquer lugar do mundo" e sugeriu que o Congresso envie dinheiro diretamente para as pessoas adquirirem seguros.

Thune disse que a proposta de Trump não faria parte de uma solução para acabar com o shutdown, mas acrescentou que "é uma discussão que o presidente e todos nós queremos ter".

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Os esforços legais do governo Donald Trump para evitar ter que financiar totalmente vales-refeição para milhões de americanos estão criando uma oportunidade para os democratas, ansiosos para usar o mais longo shutdown do governo americano para pintar o presidente como insensível.

"Donald Trump e seu governo decidiram usar a fome como arma, para reter os benefícios do Programa de Assistência Nutricional Suplementar (SNAP, na sigla em inglês), de milhões de pessoas, apesar do fato de que dois tribunais, tanto o distrital quanto o de apelações, deixaram claro que esses benefícios do SNAP precisam ser pagos imediatamente", disse o líder democrata da Câmara, Hakeem Jeffries, neste sábado, chamando as ações de "vergonhosas".

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, disse ainda que "Donald Trump está literalmente lutando na justiça para garantir que os americanos passem fome. ELE NÃO SE IMPORTA COM VOCÊ". A declaração foi feita na rede social X, e Newsom é um potencial candidato à presidência para 2028.

Os comentários vêm após a Suprema Corte, na noite de sexta-feira, conceder o recurso de emergência do governo para bloquear temporariamente uma ordem judicial que exigia que ele financiasse totalmente os pagamentos de ajuda alimentar do SNAP durante o shutdown. O programa atende cerca de 1 em cada 8 americanos, principalmente aqueles com rendas mais baixas.

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Um incêndio em um depósito de perfumes no noroeste da Turquia na manhã deste sábado, 08, deixou seis pessoas mortas e uma pessoa ferida, segundo informaram as autoridades responsáveis.

A causa do incêndio na província de Kocaeli é desconhecida. Ele começou por volta das 9 da manhã, e a mídia local informou que foi precedido por várias explosões. Equipes de emergência e bombeiros foram imediatamente enviadas ao local, e o incêndio foi controlado em uma hora.

O governador da província, Ilhami Aktas, afirmou aos jornalistas que seis pessoas morreram e uma estava ferida e recebendo tratamento. Ele acrescentou que a causa do incêndio ainda é desconhecida e está sendo investigada.

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado