Messias, favorito ao STF, recorre a Bob Dylan em post sobre 'desafios coletivos de justiça'

Política
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O advogado-geral da União, Jorge Messias, favorito para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), postou na manhã desta sexta-feira, 17, o desejo de "um fim de semana de paz e esperança". A música "Blowin in the Wind", de Bob Dylan, acompanha a mensagem.

Segundo escreveu no Instagram, a canção "nos chama à serenidade e à escuta interior, mas também a agir diante dos desafios coletivos de justiça e solidariedade".

O ministro também anotou que "os desafios de paz e fraternidade estão por aí, soprados pelo vento, perceptíveis àqueles que têm fé e escutam o coração". Acrescentou que a música "encoraja o espírito humano a atitudes transformadoras".

Na postagem, há três imagens de Messias atuando na Advocacia-Geral da União (AGU).

A expectativa no governo e no Judiciário é que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assine ainda nesta sexta a nomeação de Messias para a cadeira deixada por Luís Roberto Barroso.

O ministro da AGU é hoje é um dos principais conselheiros do presidente para assuntos do Judiciário.

Como em outras nomeações feitas para o STF no mandato atual, Lula tem priorizado os critérios de proximidade e de confiança.

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O governo de Donald Trump pediu à Suprema Corte que autorizasse o envio de tropas da Guarda Nacional à região de Chicago, escalando as tensões com governadores democratas sobre o uso das forças armadas em solo norte-americano.

O pedido de emergência à Corte ocorreu após um juiz impedir, por pelo menos duas semanas, o envio de membros da Guarda de Illinois e do Texas para auxiliar na aplicação de leis imigratórias. Um tribunal federal de apelações se recusou a suspender a ordem do juiz.

A corte, de maioria conservadora, concedeu repetidas vitórias a Trump em apelos de emergência desde que ele assumiu o cargo em janeiro, após tribunais inferiores terem decidido contra ele, muitas vezes contra a objeção de três juízes liberais. A corte permitiu que Trump banisse pessoas transgênero das forças armadas, recuperasse bilhões de dólares em gastos federais aprovados pelo Congresso, agisse agressivamente contra imigrantes e demitisse líderes de agências federais independentes nomeados em outros governos.

No caso sobre a Guarda, a juíza distrital dos EUA April Perry disse não ter encontrado evidências substanciais de que um "perigo de rebelião" esteja se formando em Illinois durante a repressão à imigração de Trump.

Mas o procurador-geral D. John Sauer, principal advogado de Trump na Suprema Corte, pediu aos juízes que intervenham imediatamente. A decisão de Perry, escreveu Sauer, "afeta a autoridade do Presidente e desnecessariamente coloca em perigo o pessoal e a propriedade federal".

Um juiz federal em Oregon também bloqueou temporariamente o envio de tropas da Guarda Nacional para o estado.

Tropas da Guarda de vários estados também estão patrulhando a capital do país e a cidade de Memphis, no Tennessee.

Em um caso na Califórnia em setembro, um juiz disse que o envio das tropas era ilegal. Na época, apenas 300 dos milhares de soldados enviados permaneciam no estado, e o juiz não ordenou que eles saíssem. (*Fonte: Associated Press).

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que os EUA não querem escalada da guerra da Ucrânia com a Rússia e que o presidente americano, Donald Trump, está certo ao dizer que os países precisam encerrar o conflito no Leste Europeu. Os comentários aconteceram após o encontro de Trump e Zelensky na Casa Branca, nesta sexta-feira.

Zelensky disse estar aberto a formatos bilaterais ou trilaterais para negociações que aproximem as nações a paz. Acrescentou que a Rússia está com medo de que a Ucrânia receba mísseis americanos Tomahawks.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, disse confiar nos EUA para encerrar a guerra contra a Rússia, após reunião com o presidente norte-americano, Donald Trump, na Casa Branca, nesta sexta-feira, 17. Ele classificou a conversa com o republicano como "longa e produtiva".

"Sei que Trump quer trabalhar para encerrar a guerra na Ucrânia. Conversei sobre garantias de segurança para a Ucrânia com ele", afirmou para jornalistas, ao acrescentar que foram discutidos mísseis Tomahawks.

Segundo o líder ucraniano, será difícil negociar alterações em limites territoriais ucranianos.

Em postagem na Truth Social, Trump avaliou o encontro como "muito interessante e cordial" e sinalizou que "é hora de parar com a matança" e fechar um acordo de paz no Leste Europeu. "Já houve bastante derramamento de sangue, com os limites das propriedades sendo definidos pela guerra e pela coragem. Eles devem parar onde estão", escreveu.