PL vai usar brecha legal para tentar salvar mandato de Eduardo Bolsonaro

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Depois de o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), frustrar o plano inicial para manter o mandato do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o PL tem um novo plano para salvar o parlamentar, que está nos Estados Unidos. Agora, o partido pretende usar o texto da Constituição Federal para isso.

 

O artigo 55 da Carta diz que o parlamentar precisa de um terço ou mais de faltas não justificadas em sessões ordinárias para perder o mandato.

 

O "pulo do gato", aponta o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), está no termo "sessões ordinárias". Motta herdou um hábito que o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) manteve mesmo depois da pandemia de convocar sessões extraordinárias.

 

Como sessões extraordinárias não são sessões ordinárias, acreditam integrantes do PL na Câmara, isso seria suficiente para preservar o mandato de Eduardo.

 

Há, porém, um precedente nesta legislatura deixado por Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), que perdeu o mandato em abril deste ano após ficar um ano e um mês como deputado preso preventivamente sob a acusação de ser o mandante do assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco.

 

"Esse foi um erro da defesa do Chiquinho Brazão. Nós iremos apresentar o nosso argumento e o nosso argumento é o regimento", argumenta Sóstenes após ser questionado sobre o precedente.

 

A primeira tentativa do PL em salvar o mandato do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) consistiu em tentar nomear Eduardo Bolsonaro como líder da minoria da Câmara.

 

Uma vez líder, argumentavam técnicos do PL, um ato da Mesa Diretora permitiria que a presença de líderes não fosse contabilizada.

 

O plano acabou frustrado em setembro deste ano. Documento da secretaria-geral da Mesa da Câmara considerou que a ausência do território nacional é incompatível com o exercício das atribuições de uma liderança.

 

Caso perca o mandato por faltas, a expectativa é que isso ocorra por decisão da Mesa em março do próximo ano, que é quando são contabilizadas as faltas do ano anterior.

 

Técnicos do PL estimam que 44 faltas não justificadas seria o número mágico que implicaria na cassação de Eduardo. Até o momento, ele tem 34 faltas não justificadas.

Em outra categoria

O governo de Donald Trump pediu à Suprema Corte que autorizasse o envio de tropas da Guarda Nacional à região de Chicago, escalando as tensões com governadores democratas sobre o uso das forças armadas em solo norte-americano.

O pedido de emergência à Corte ocorreu após um juiz impedir, por pelo menos duas semanas, o envio de membros da Guarda de Illinois e do Texas para auxiliar na aplicação de leis imigratórias. Um tribunal federal de apelações se recusou a suspender a ordem do juiz.

A corte, de maioria conservadora, concedeu repetidas vitórias a Trump em apelos de emergência desde que ele assumiu o cargo em janeiro, após tribunais inferiores terem decidido contra ele, muitas vezes contra a objeção de três juízes liberais. A corte permitiu que Trump banisse pessoas transgênero das forças armadas, recuperasse bilhões de dólares em gastos federais aprovados pelo Congresso, agisse agressivamente contra imigrantes e demitisse líderes de agências federais independentes nomeados em outros governos.

No caso sobre a Guarda, a juíza distrital dos EUA April Perry disse não ter encontrado evidências substanciais de que um "perigo de rebelião" esteja se formando em Illinois durante a repressão à imigração de Trump.

Mas o procurador-geral D. John Sauer, principal advogado de Trump na Suprema Corte, pediu aos juízes que intervenham imediatamente. A decisão de Perry, escreveu Sauer, "afeta a autoridade do Presidente e desnecessariamente coloca em perigo o pessoal e a propriedade federal".

Um juiz federal em Oregon também bloqueou temporariamente o envio de tropas da Guarda Nacional para o estado.

Tropas da Guarda de vários estados também estão patrulhando a capital do país e a cidade de Memphis, no Tennessee.

Em um caso na Califórnia em setembro, um juiz disse que o envio das tropas era ilegal. Na época, apenas 300 dos milhares de soldados enviados permaneciam no estado, e o juiz não ordenou que eles saíssem. (*Fonte: Associated Press).

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que os EUA não querem escalada da guerra da Ucrânia com a Rússia e que o presidente americano, Donald Trump, está certo ao dizer que os países precisam encerrar o conflito no Leste Europeu. Os comentários aconteceram após o encontro de Trump e Zelensky na Casa Branca, nesta sexta-feira.

Zelensky disse estar aberto a formatos bilaterais ou trilaterais para negociações que aproximem as nações a paz. Acrescentou que a Rússia está com medo de que a Ucrânia receba mísseis americanos Tomahawks.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, disse confiar nos EUA para encerrar a guerra contra a Rússia, após reunião com o presidente norte-americano, Donald Trump, na Casa Branca, nesta sexta-feira, 17. Ele classificou a conversa com o republicano como "longa e produtiva".

"Sei que Trump quer trabalhar para encerrar a guerra na Ucrânia. Conversei sobre garantias de segurança para a Ucrânia com ele", afirmou para jornalistas, ao acrescentar que foram discutidos mísseis Tomahawks.

Segundo o líder ucraniano, será difícil negociar alterações em limites territoriais ucranianos.

Em postagem na Truth Social, Trump avaliou o encontro como "muito interessante e cordial" e sinalizou que "é hora de parar com a matança" e fechar um acordo de paz no Leste Europeu. "Já houve bastante derramamento de sangue, com os limites das propriedades sendo definidos pela guerra e pela coragem. Eles devem parar onde estão", escreveu.