Flávio Bolsonaro propõe 'pacote da paz' com anistia a condenados do 8/1 e impeachment de Moraes

Política
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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou nesta terça-feira, 5, que a oposição quer propor um "pacote da paz" incluindo a "anistia ampla, geral e irrestrita" de condenados pelo 8 de janeiro; o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal; e a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição que acaba com o foro privilegiado. O senador repetiu que "a solução dos problemas do Brasil está no Congresso Nacional".

A declaração ocorreu durante entrevista coletiva convocada pela oposição para anunciar medidas após a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. Abordando um dos fatos citados na decisão que determinou a prisão do ex-chefe do Executivo, Flávio argumentou que fez uma postagem com o ex-presidente "simplesmente agradecendo pessoas que estavam em Copacabana para se solidarizar à perseguição".

O senador diz que gravou o vídeo "achando que não traria problema". O uso da imagem de Bolsonaro, por apoiadores, foi um dos pontos citados no despacho em que Moraes apontou o descumprimento de medidas cautelares por parte do ex-chefe do Executivo.

"Tenho minhas redes, postei por minha convicção, por achar que não tem nada que confronte essa medida cautelar", indicou. Flávio Bolsonaro sustentou ainda que Moraes tomou a decisão de prender Bolsonaro "sem ouvir outros ministros ou o Ministério Público Federal". Ele classificou a medida como uma "pseudomotivação para antecipar cumprimento de sentença".

O senador ainda mencionou o irmão, Carlos Bolsonaro. Segundo Flávio, o vereador se sentiu mal na segunda-feira, 4, após a prisão domiciliar do pai, "mas já está bem".PF

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O governo de Donald Trump enfrenta novas ações judiciais após autorizar o envio de tropas da Guarda Nacional a Chicago e Portland, contrariando as autoridades locais. Illinois e a cidade de Chicago processaram o presidente dos EUA nesta segunda-feira, 6, afirmando que a medida é "ilegal e perigosa". O governador JB Pritzker acusou Trump de "usar nossos militares como peças políticas" em uma tentativa de "militarizar as cidades do país".

O caso segue movimentos semelhantes na Califórnia e em Oregon, onde uma juíza federal suspendeu no fim de semana o envio de tropas ordenado por Trump. A governadora Tina Kotek chamou a decisão de "violação da soberania estadual". A Casa Branca, por sua vez, justificou as mobilizações citando "distúrbios violentos e anarquia" que governos locais não teriam conseguido conter.

Em Chicago, cresce o temor de uso excessivo da força e de perfil racial em operações migratórias. Agentes federais atiraram no sábado contra uma mulher armada após serem cercados por veículos - episódio que reacendeu críticas à repressão em bairros latinos.

Desde o início do segundo mandato, Trump já enviou ou cogitou enviar tropas federais a dez cidades. Em 2023, o assessor Stephen Miller havia defendido empregar a Guarda Nacional em estados democratas que resistissem às políticas de deportação em massa. Fonte: Associated Press

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Representantes de Israel e do Hamas entram nesta terça-feira, 7, no Egito, no segundo dia de negociações para tentar pôr fim à guerra na Faixa de Gaza, que completa dois anos nesta terça-feira. O diálogo foi convocado após o grupo palestino manifestar disposição para discutir o plano de 20 pontos apresentado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na semana passada.

Na primeira fase da conversa, mediadores do Egito e do Catar vão tentar acertar as condições para a libertação dos reféns que ainda estão em poder do Hamas. Entre outros pontos, o plano prevê anistia para militantes do Hamas que desistirem da luta armada e um governo do território por um comitê formado por palestinos tecnocratas e especialistas internacionais, sob a supervisão de um chamado "Conselho da Paz", que seria presidido por Trump. O plano é vago sobre a criação do Estado da Palestina, mas indica um caminho que pode levar a esse reconhecimento no futuro.

Em entrevista à Rádio Eldorado, o professor de Relações Internacionais da ESPM Gunther Rudzit disse estar "um pouco mais otimista" com a atual negociação em razão da aproximação de Trump com governos árabes que anunciaram investimentos nos Estados Unidos e pressionam pelo fim da guerra. Sobre a criação de um estado palestino, ressaltou que "é um processo de médio a longo prazo" diante de resistências dos dois lados de se reconhecerem mutuamente.

O primeiro-ministro da China, Li Qiang, irá à Coreia do Norte na quinta-feira (9) em visita oficial de mais alto nível de um líder chinês desde 2019, disse o Ministério das Relações Exteriores chinês nesta terça-feira, 7.

A visita, que deve durar até sábado, 11, acontece para que os representantes chineses participem dos eventos que marcam o 80º aniversário da fundação do partido governante norte-coreano.

No comunicado, a China e a Coreia do Norte são chamados de "amigos e vizinhos tradicionais" e é citado que a visita é parte de "uma política estratégica inabalável" do governo chinês e do Partido Comunista governante "manter, consolidar e desenvolver" as relações com a Coreia do Norte.

A China tem sido há muito tempo o aliado mais importante e fonte de apoio do governo norte-coreano, embora o líder norte-coreano, Kim Jong Un, tenha buscado equilibrar isso nos últimos anos, construindo laços com a Rússia. Ele enviou tropas para ajudar Moscou na guerra contra a Ucrânia.

A última visita do presidente da China, Xi Jinping, à Coreia do Norte foi em 2019, antes da pandemia de covid-19. Fonte: Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.