Líder do governo Lula na Câmara é internado e passa por cirurgia no coração

Política
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O deputado federal José Guimarães (PT-CE), líder do governo Lula na Câmara dos Deputados, foi internado neste domingo, 27, em São Paulo, para a realização de uma cirurgia no coração às 10h desta segunda-feira, 28. Segundo nota publicada no X (antigo Twitter), o procedimento será conduzido no Hospital Sírio-Libanês pela equipe dos médicos Roberto Kalil e Fábio Jatene, em quem o deputado diz "confiar plenamente".

 

"Agradeço desde já o carinho, as orações e a compreensão de todas e todos. Assim que possível, volto com boas notícias", escreveu. Segundo o deputado, a cirurgia estava prevista há mais de um mês e ocorre na última semana do recesso parlamentar, que se encerra em 4 de agosto. Também na rede social, José Guimarães publicou uma foto em uma capela, antes de ser internado, com a legenda: "Nossa Senhora está me guardando com fé e confiança".

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Os Estados Unidos e a Argentina anunciaram na segunda-feira que estão trabalhando em um plano para permitir que turistas argentinos voltem a viajar para o território americano sem visto.

Provavelmente, levará de dois a três anos para que a viagem sem visto se torne realidade para os portadores de passaporte argentino, mas a iniciativa da administração Trump para dar início ao processo é um sinal de apoio ao presidente Javier Milei, seu aliado na América do Sul e um querido dos conservadores ao redor do mundo.

O gesto coincidiu com uma visita da secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, a Buenos Aires para reuniões a portas fechadas com Milei e membros de seu governo. Noem assinou a declaração de intenção ao lado da ministra da Segurança, Patricia Bullrich, no escritório de Milei.

O Departamento de Segurança Interna elogiou Milei por reformular a política externa da Argentina em consonância com as dos EUA.

"Sob a liderança do presidente Javier Milei, a Argentina está se tornando um amigo ainda mais forte dos Estados Unidos - mais comprometida do que nunca com a segurança das fronteiras para ambas as nações", citou Noem em uma declaração.

Este primeiro passo em direção à entrada da Argentina no Programa de Isenção de Vistos, acrescentou, "destaca nosso forte relacionamento com a Argentina e nosso desejo mútuo de promover viagens legais, ao mesmo tempo que dissuade ameaças."

O departamento citou a Argentina como tendo a menor taxa de permanência excessiva nos EUA entre os países da América Latina.

Aliado leal de Trump na América do Sul

A remoção dos rigorosos requisitos de visto dos EUA - especialmente em um momento em que o presidente dos EUA, Donald Trump, está apertando as restrições para estrangeiros - seria uma vitória simbólica a Milei, um autodenominado "anarcocapitalista" que chegou ao poder como um outsider de extrema-direita imitando a retórica de Trump contra o politicamente correto e o uso hábil de mídias sociais.

Na convenção do Conservative Political Action Committee em Washington, em fevereiro, ele presenteou o bilionário Elon Musk, então integrante do governo Trump, com uma motosserra para apoiar sua campanha do Departamento de Eficiência Governamental de eliminação do desperdício.

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, afirmou que sabe "exatamente o que aconteceu" durante os ataques dos Estados Unidos e de Israel contra o país e ameaçou que, se a agressão se repetir, "não hesitaremos em reagir de forma mais decisiva e de uma forma IMPOSSÍVEL de encobrir". A postagem no X, nesta segunda-feira, 28, acontece após o presidente americano, Donald Trump, dizer que "se o Irã começar a usar energia nuclear novamente, nós o eliminaremos rapidamente".

Segundo Araghchi, o bombardeio de instalações nucleares iranianas provou que não há "solução militar". "Se houver preocupações quanto ao possível desvio do nosso programa nuclear para fins não pacíficos, a 'opção militar' se mostrou ineficaz - mas uma solução negociada pode funcionar", defendeu.

De acordo com o representante de Teerã, ainda sobre o programa de energia nuclear, "ninguém em sã consciência" abandonaria os frutos de um enorme investimento em tecnologia nacional e pacífica que está salvando vidas, "simplesmente porque estrangeiros assim o exigem". "Sim, nossas instalações de enriquecimento estão severamente danificadas, mas nossa DETERMINAÇÃO NÃO", escreveu.

O vice-chefe do Conselho de Segurança da Rússia e ex-presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, afirmou que o "ultimato" dado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, exigindo cessar-fogo da guerra contra a Ucrânia em 10 dias é uma "ameaça rumo à guerra" com os EUA, em publicação no X nesta tarde.

"Cada novo ultimato é uma nova ameaça e um passo rumo à guerra. Não entre a Rússia e a Ucrânia, mas com o próprio país dele EUA. Não vá pelo caminho do Sleepy Joe!", escreveu, usando como referência o apelido que Trump deu ao seu antecessor, o ex-presidente democrata Joe Biden.

Medvedev acrescentou ainda que Trump "deve se lembrar" que a Rússia não é "Israel ou o Irã", em referência a atuações dos EUA no Oriente Médio.