EUA mandam revogar visto de Moraes, 'aliados no tribunal' e seus familiares

Política
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O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou nesta sexta-feira, 18, a revogação imediata do visto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, de seus "aliados no tribunal" e de seus familiares próximos, com efeito imediato. A declaração foi feita nas redes sociais, após a decisão que determinou uma série de medidas restritivas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A publicação não informa quais seriam os "aliados" de Moraes na Corte.

O Supremo foi procurado, mas não havia se manifestado até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

"(O presidente) deixou claro que seu governo responsabilizará estrangeiros responsáveis pela censura de expressão protegida nos Estados Unidos. A caça às bruxas política do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, contra Jair Bolsonaro criou um complexo de perseguição e censura tão abrangente que não apenas viola direitos básicos dos brasileiros, mas também se estende além das fronteiras do Brasil, atingindo os americanos. Portanto, ordenei a revogação dos vistos de Moraes e seus aliados no tribunal, bem como de seus familiares próximos, com efeito imediato", disse Rubio.

Ontem, o conselheiro e estrategista de Trump, Jason Miller, também manifestou apoiou a Bolsonaro. Em seu perfil no X, Miller pediu que o ex-presidente "permaneça forte".

'Táticas ditatoriais'

Para o americano, o ministro do Supremo utiliza "táticas ditatoriais e antidemocráticas" para atingir Bolsonaro. Miller disse ainda que "o mundo inteiro está assistindo" à situação e que "dezenas de milhões de pessoas" apoiam o ex-presidente. As declarações do conselheiro de Trump foram feitas em resposta a uma publicação do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em apoio ao pai. "Não descansaremos até que a perseguição política acabe", disse Miller na publicação.

O estrategista já teve problemas com Moraes. Em setembro de 2021, Miller foi abordado pela Polícia Federal no aeroporto de Brasília, no âmbito do inquérito no Supremo que apurava a atuação das chamadas "milícias digitais". O conselheiro é fundador da rede social Gettr, que passou a acolher extremistas, em 2021, após bloqueios e suspensão de contas por parte de plataformas como Facebook e Twitter.

'Meter sanção'

Em uma outra publicação no X, Flávio sugeriu que "o justo" seria Trump suspender a tarifa de 50% sobre as importações de produtos do Brasil e, em vez disso, "meter sanção individual em quem persegue cidadãos e empresas americanas, viola liberdades, usa o cargo público para violar direitos humanos e implodir a democracia de um país para satisfazer seu próprio ego". A publicação, entretanto, foi apagada do perfil do senador.

Já o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pediu que os Estados Unidos "mandem uma resposta" para o que classificou de "novo modelo de censura brasileiro". Vivendo nos EUA desde março, Eduardo afirmou ainda que Moraes está desafiando o presidente americano.

"O que ele está fazendo é basicamente uma humilhação. E ele está desafiando o presidente Trump na frente de todos. O aspecto bom disso é que ele está mostrando que é o ditador", declarou o filho do ex-presidente, em entrevista ao estrategista Steve Bannon, ex-conselheiro de Trump.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, afirmou que foi realizado "muito progresso" na relação com a União Europeia (UE), mas que ainda existem outros setores que as partes podem avançar, sem dar mais detalhes, ao testemunhar para o Comitê de Ligação da Câmara dos Comuns britânica, nesta segunda-feira.

Na ocasião, ele ressaltou, em especial, o fortalecimento da união com a França e Alemanha, que, ao lado dos britânicos, formam o E3. Neste mês, Starmer recebeu o presidente francês, Emmanuel Macron, e encontrou o chanceler alemão, Friedrich Merz.

O premiê britânico também reafirmou o compromisso com o processo de paz em Gaza e disse que o Reino Unido "pode ter um papel 'principal' nisso". Para ele, o acordo de cessar-fogo deve ser alcançado "imediatamente". "Isso permitiria que a ajuda chegasse e que os reféns fossem soltos", defendeu.

No testemunho, Starmer também disse que as regras fiscais "são inflexíveis".

Um homem comprou dois bilhetes de loteria premiados em duas lojas diferentes de Massachusetts, nos Estados Unidos, e ganhou US$ 2 milhões (cerca de R$ 11 milhões na cotação atual) em um único dia.

A CNN Internacional afirmou que Paul Corcoran comprou um bilhete para sete jogos da Powerball no dia 9 de julho. Por engano, ele acreditou que o sorteio do bilhete já havia passado e foi até outra loja, a cerca de dez minutos de distância, para comprar o segundo bilhete, novamente, de sete jogos da Powerball.

Corcoran conseguiu acertar as cinco bolas brancas sorteadas naquele dia (5, 9, 25, 28 e 69) com as duas apostas e faturou US$ 1 milhão (R$ 5,5 milhões) por bilhete vencedor, sem descontar os impostos. O homem só não ganhou o prêmio total porque não acertou o número da bola vermelha, chamada de Powerball.

De acordo com a CNN, os bilhetes foram comprados em uma unidade do supermercado Market Basket, em Fitchburg, e na loja de conveniência Country Farms, em Leominster - cidades vizinhas no centro-norte de Massachusetts. Os dois negócios vão receber US$ 10 mil (R$ 55,4 mil) cada.

A Loteria Estadual de Massachusetts disse à emissora norte-americana que esses foram os primeiros bilhetes premiados de US$ 1 milhão da Powerball vendidos em Fitchburg e em Leominster. Ainda segundo a CNN, Corcoran disse que ainda não sabe o que fará com o dinheiro.

As probabilidades de ganhar na Powerball é de 1 em 292.201.338. Para se ter uma ideia, as chances de ganhar na Mega-Sena com uma única aposta de seis números é de 1 em 50.063.860.

O ministério das Relações Exteriores da China anunciou nesta segunda-feira, 21, que os presidentes da Comissão Europeia - braço executivo da União Europeia (UE) -, Ursula Von der Leyen, e do Conselho Europeu, António Costa, visitarão o país no dia 24 de julho. A viagem acontece por acordo entre Pequim e Bruxelas e marcará a realização da 25ª Cúpula China-UE. Segundo o comunicado oficial, o presidente chinês, Xi Jinping, se reunirá com os dois líderes europeus durante a visita. Além disso, o primeiro-ministro Li Qiang e os representantes da UE vão copresidir o encontro de cúpula.