Senado adia votação de legalização de cassinos, jogos de azar e jogo do bicho

Política
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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), decidiu adiar a votação do projeto que legaliza jogos de azar, bingos e cassinos. A análise estava marcada para a tarde desta terça-feira, 8.

Alcolumbre citou o quórum baixo e a solicitação feita por vários senadores para que fosse retirada de pauta.

"Temos oito ou nove senadores que estão fora do Brasil, em missão oficial, e eu falei com todos eles, que solicitaram a esta presidência que gostariam de estar no dia da deliberação dessa matéria", falou Alcolumbre em comunicação ao plenário.

Segundo o presidente do Senado, havia sete requerimentos pedindo o adiamento da discussão e da votação do texto mesmo antes do início da análise do projeto. Também disse que o conteúdo é "muito polêmico" e "divide o Senado".

A proposta está travada no Senado desde junho do ano passado, quando foi aprovada em uma votação apertada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Segundo o relator do texto, Irajá (PSD-TO), a pausa estratégica na votação foi necessária para angariar apoio suficiente para a votação no plenário. O projeto enfrenta resistência principalmente da bancada evangélica.

"Cassinos não geram riqueza ou empresas. Cassinos geram lavagem de dinheiro", disse o líder do Podemos, Carlos Viana (MG).

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O Hamas pediu ao presidente dos EUA, Donald Trump, e a partes árabes, islâmicas e internacionais que obriguem o governo de Israel a implementar "plenamente os requisitos do acordo" e não permitam que os israelenses evitem ou atrasem a execução do que foi acordado, em nota enviada nesta quinta-feira.

"O Hamas anuncia que chegou a um acordo que estipula o fim da guerra em Gaza, a retirada da ocupação, a entrada de ajuda e uma troca de prisioneiros", diz, ao ressaltar que o objetivo é alcançar "o fim do genocídio" contra nosso povo palestino e a retirada da ocupação da Faixa de Gaza. No texto, o grupo agradece os esforços dos países mediadores, Catar, Egito e Turquia, bem como os de Trump.

Ainda, o Hamas afirma que os sacrifícios do povo "não serão em vão". "Permaneceremos fiéis ao nosso compromisso e não abandonaremos os direitos nacionais do nosso povo: alcançar liberdade, independência e autodeterminação".

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que todos os reféns serão levados para casa, "com a ajuda de Deus", em publicação no X, nesta quarta-feira, 8. O comentário acontece após o presidente americano, Donald Trump, dizer que Israel e Hamas assinaram a primeira fase para o acordo de paz para Gaza.

Fontes disseram à CNN que os reféns devem ser libertados no sábado ou domingo.

Em outra publicação no X, o ministro e porta-voz oficial do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed Al-Ansari, afirmou que o acordo alcançado diz respeito "a todas as disposições e mecanismos" de implementação da primeira fase do acordo de cessar-fogo em Gaza.

"O acordo levará ao fim da guerra, à libertação de reféns israelenses e prisioneiros palestinos e à entrada de ajuda humanitária", acrescentou na postagem. Segundo ele, detalhes serão anunciados posteriormente.

O presidente americano, Donald Trump, anunciou há pouco, em publicação na Truth Social, que Israel e Hamas assinaram a primeira fase para o Plano de Paz em Gaza. Segundo ele, diante as assinaturas, todos os reféns serão libertados em breve, e as tropas israelenses serão retiradas como os primeiros passos em direção a uma "paz forte, duradoura e eterna" na região.

"Todas as partes serão tratadas de forma justa! Este é um GRANDE dia para o mundo árabe e muçulmano, Israel, todas as nações vizinhas e os EUA", escreveu na postagem, ao agradecer a mediação do Catar, Egito e Turquia para o acordo.