Para 56%, terceiro mandato de Lula está pior que os dois anteriores, aponta Genial/Quaest

Política
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De acordo com a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 4, 56% dos brasileiros acreditam que o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está pior que os dois primeiros, entre 2003 e 2010. Tanto os que pensam que está igual quanto os que acham que está melhor são 20%.

O levantamento ainda mostra que 44% (ante 43%) avaliam que o atual mandato do petista está pior que o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Enquanto isso, 40% (ante 39%) acreditam que está melhor, e 13% (ante 15%), que ambos são iguais.

Para 70% dos brasileiros, o governo federal não tem conseguido cumprir as promessas de campanha. São 45% os entrevistados que apontam que a gestão petista está pior do que esperavam contra 16% que avaliam que está melhor do que o esperado e 36% que dizem que não está nem melhor, nem pior. Na avaliação pessoal, Lula é visto como mal intencionado por 48% e bem intencionado por 46%.

Direção errada

A pesquisa também perguntou se o Brasil está indo na direção certa ou errada: 61% (ante 56%) afirmam que está no caminho errado, e 32% (ante 36%), no certo.

Foram realizadas 2.004 entrevistas face a face com brasileiros de 16 anos ou mais entre os dias 29 de maio e 1º de junho. O nível de confiança é de 95%.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelou a presença em um jantar de gala neste domingo (8) em Nice, na França. O evento havia sido confirmado pelo governo na sexta-feira, 6, mas não apareceu na agenda oficial do presidente. Uma fonte do governo ouvida pelo jornal Folha de S.Paulo atribuiu as mudanças ao possível cansaço pela agenda cheia na visita do líder brasileiro à França, que começou na quarta-feira, dia 4.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não está recuando de sua batalha contra o empresário americano Elon Musk. No sábado, 7, Trump disse que não tem o desejo de reparar a relação entre eles e disse que o ex-aliado poderia enfrentar "consequências sérias" se tentar ajudar candidatos democratas nas próximas eleições.

Em entrevista à emissora americana NBC, Trump apontou que acredita que a relação entre ele e Musk acabou.

"Estou muito ocupado fazendo outras coisas", disse Trump. "Eu ganhei uma eleição de forma esmagadora. Eu dei a ele muitas oportunidades, muito antes de isso acontecer, dei a ele oportunidades na minha primeira administração. Não tenho intenção de falar com ele."

Durante a entrevista, o presidente americano disse que Musk poderia ser prejudicado se apoiasse candidatos democratas nas eleições de meio de mandato de 2026.

"Se ele fizer isso, terá que arcar com as consequências", disse Trump à NBC, embora tenha se recusado a compartilhar quais seriam essas consequências. Os negócios de Musk possuem muitos contratos federais lucrativos.

Ruptura dramática

Como um grande contratante do governo, os negócios de Musk poderiam ser particularmente vulneráveis a retaliações. Trump já ameaçou cortar os contratos de Musk, chamando isso de uma maneira fácil de economizar dinheiro.

A ruptura dramática entre o presidente e o homem mais rico do mundo começou esta semana com a crítica pública de Musk ao "grande e belo projeto de lei" que Trump quer aprovar no Congresso americano. Musk advertiu que o projeto de lei aumentará o déficit federal e chamou-o de "abominação nojenta".

Após a oposição pública de Musk, o presidente americano criticou o empresário no Salão Oval na quinta-feira, 5, e os dois começaram a trocar ataques pessoais nas redes sociais.

Durante a briga, Musk sugeriu que Trump deveria sofrer impeachment e alegou, sem provas, que o governo estava escondendo informações sobre a associação do presidente com Jeffrey Epstein. Musk deletou suas postagens suas postagens sobre Epstein no sábado, 7.

"Grande erro"

Um dia depois da troca de ataques, o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, tentou minimizar o ocorrido em uma entrevista ao youtuber americano Theo Von.

Ele disse que Musk estava cometendo um "grande erro" ao atacar Trump, mas chamou-o de um cara "emocional" que estava frustrado.

"Espero que eventualmente Elon volte a se juntar a nós. Talvez isso não seja possível agora, porque ele se excedeu", disse Vance.

Tropas da Guarda Nacional chegaram a Los Angeles na manhã de domingo, sob ordem do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após protestos que agitaram a cidade nos últimos dias, enquanto policiais federais realizavam operações de imigração na região.

Membros da 79ª Brigada de Combate de Infantaria da Califórnia foram os primeiros a chegar em Los Angeles, disseram as autoridades. Trump afirmou que enviaria cerca de 2.000 soldados da Guarda Nacional para a cidade, apesar das objeções do governador Gavin Newsom.

O envio de tropas sob autoridade federal em resposta a distúrbios civis é uma medida rara, que geralmente exige que o presidente determine, sob a Lei da Insurreição, que elas são necessárias para fazer cumprir a lei ou restaurar a ordem.

As forças da Guarda Nacional foram mobilizadas sob ordens do governo federal, disse um porta-voz do Comando Norte dos EUA ao The Journal no domingo.