Número 2 da Abin, Marco Cepik, pede exoneração do cargo no governo Lula

Política
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O diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Marco Cepik, pediu exoneração do cargo. O pedido foi anunciado nesta segunda-feira, 10. Ele será sucedido pelo atual secretário de Planejamento e Gestão da agência, Rodrigo de Aquino.

A transição entre os dois ocupantes da função, que é o cargo "número 2" da agência, deve ocorrer durante o mês de março. A exoneração de Cepik ocorre por motivos pessoais relacionados à atividade de pesquisa dele, que é professor titular do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB).

Cepik atuou como diretor da Escola de Inteligência (Esint) da Abin entre 2023 e 2024 e, desde então, vinha exercendo o cargo de diretor-adjunto. O professor universitário informou que pretende dar continuidade a projetos acadêmicos e colocou-se à disposição para continuar contribuindo como professor universitário e pesquisador.

Doutor em Ciência Política, ele é um dos maiores pesquisadores do País nas áreas de inteligência de Estado e governança digital. É autor de 12 livros, dentre eles "Espionagem e democracia", publicado em 2003.

Cepik foi nomeado diretor-adjunto após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitir Alessandro Moretti, que era ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

No início do ano passado, ele afirmou que as descobertas feitas pela Polícia Federal (PF) apontam que havia uma "Abin paralela" durante o governo Bolsonaro, com o objetivo de monitorar adversários e atuar por interesses políticos e pessoais do ex-presidente e de seus filhos.

Seu sucessor, o oficial de Inteligência Rodrigo de Aquino, ocupa a função de secretário de Planejamento e Gestão desde novembro de 2023.

Anteriormente, ele desempenhou funções técnicas e de direção e assessoramento em unidades da Abin, com destaque para a de oficial de Ligação para o Joint Interagency Task Force South (JATFS), do Comando Sul das Forças Armadas dos Estados Unidos, e de diretor dos departamentos de Contraterrorismo e Ilícitos Transnacionais e de Inteligência Estratégica.

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O presidente norte-americano, Donald Trump, acusou de irregularidades a campanha presidencial de sua oponente, Kamala Harris, do Partido Democrata, na disputa eleitoral do ano passado.

"Estou analisando a grande quantidade de dinheiro devido pelos democratas após a eleição presidencial e o fato de que eles admitem ter pago, provavelmente ilegalmente, US$ 11 milhões à cantora Beyoncé por um ENDOSSO (ela nunca cantou nem uma nota e deixou o palco sob vaias e um público irritado!)", afirmou o republicano em postagem na rede Truth Social.

Segundo ele, US$ 3 milhões foram para a apresentadora Oprah Winfrey e US$ 600 mil ao apresentador de TV Al Sharpton. "Essas taxas ridículas foram declaradas incorretamente nos livros e registros. NÃO É PERMITIDO PAGAR POR UM ENDOSSO. É TOTALMENTE ILEGAL FAZER ISSO. Você pode imaginar o que aconteceria se os políticos começassem a pagar para que as pessoas os endossassem. O caos se instalaria! Kamala, e todos aqueles que receberam dinheiro de endosso, VIOLARAM A LEI. Todos deveriam ser processados", declarou.

Em uma sequência de publicações na rede social, Trump mencionou ainda uma suposta queda na audiência NBC e fez críticas a algumas redes de televisão que, na sua visão, estão ligadas aos democratas. "Sua programação é terrível, sua gestão ainda pior. Eles são um braço do Partido Democrata e deveriam ser responsabilizados por isso. Da mesma forma, a Fake News ABC", escreveu o republicano.

Trump comparou as redes de TV a 'peões políticos' do Partido Democrata, que faz oposição ao seu governo. "Tornou-se tão ultrajante que, na minha opinião, suas licenças poderiam, e deveriam, ser revogadas".*

Ao menos dez pessoas foram esfaqueadas dentro de um Walmart em Traverse City, cidade de 15 mil habitantes no Michigan, nos Estados Unidos, neste sábado, 26. As autoridades policiais prenderam o suspeito.

A Polícia Estadual do Michigan disse que o escritório do xerife local investiga o incidente e os detalhes eram limitados. A instituição pediu que as pessoas evitem a área enquanto a investigação está em andamento.

As vítimas foram levadas para o Centro Médico Munson, o maior hospital da região do norte de Michigan. O estado de saúde delas não foi informado até o momento.

Um porta-voz corporativo da Walmart, Joe Pennington, disse por e-mail que a empresa estava "trabalhando com a polícia e defere perguntas para eles neste momento."

Mensagens em busca de comentários foram deixadas com a polícia e o prefeito. Traverse City fica a cerca de 410 quilômetros a noroeste de Detroit.

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

O exército de Israel anunciou, neste sábado, 26, que lançamentos aéreos com ajuda começarão a ser feitos esta noite na Faixa de Gaza. Além disso, corredores humanitários serão estabelecidos para os comboios de ajuda enviados pela Organização das Nações Unidas (ONU), após relatos crescentes de mortes relacionadas à fome na região.

Não foi especificado, entretanto, quando os corredores humanitários para os comboios da ONU seriam abertos ou onde exatamente. As operações de combate ao Hamas na região continuam, disse o exército israelense.

Mais mortos

Ataques aéreos israelenses mataram, pelo menos, 53 pessoas em Gaza desde esta madrugada, a maior parte delas enquanto buscava ajuda, de acordo com autoridades de saúde palestinas e o serviço de ambulâncias local.

Esta madrugada, as forças israelenses feriram outras 120 quando dispararam contra multidões que tentavam obter comida de um comboio da ONU que entrava, disse o Mohamed Abu Selmiyah, diretor do hospital Shifa. "Estamos esperando que os números aumentem nas próximas horas", disse.

Negociações de cessar-fogo paralisadas

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse ontem que seu governo estava considerando "opções alternativas" para as negociações de cessar-fogo. Um oficial do Hamas, no entanto, disse que as negociações devem ser retomadas na próxima semana e chamou a retirada das delegações de uma tática de pressão. Fonte:

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast.