Motta vai a pré-carnaval ao lado de João Campos e ministro cotado para substituir Padilha

Política
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), participou neste domingo, 23, do Olinda Beer, um dos principais eventos pré-carnavalescos de Olinda, Pernambuco. Motta esteve acompanhado pelo prefeito do Recife, João Campos (PSB), e pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), que é cotado para assumir a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) no governo federal.

 

A presença de Motta no evento ocorre em meio a discussões sobre a reforma ministerial do presidente Lula. Fontes indicam que Lula pretende transferir Alexandre Padilha do comando da SRI para o Ministério da Saúde, substituindo Nísia Trindade. Com isso, a liderança da SRI ficaria vaga, e Silvio Costa Filho é um dos principais candidatos ao cargo, especialmente por pertencer ao mesmo partido de Motta.

 

Como mostrou o Estadão, interlocutores do Palácio do Planalto aguardam indicações dos novos presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), para definir onde o Centrão será acomodado na Esplanada.

 

Apesar de Lula ainda não ter recebido sugestões do presidente da Câmara, Silvio Costa Filho tem preferência já que pertence ao mesmo partido de Motta. Na última semana, o petista teceu elogios ao ministro. "Ele tem, sinceramente, dado um show no trabalho dele. É um menino que não tem preconceito, é um menino que não persegue absolutamente ninguém, é um menino que não tem discórdia com ninguém, e é um companheiro que só trabalha para fazer as coisas acontecerem", disse.

 

João Campos compartilhou a visita de Hugo Motta nas redes sociais. "Recebendo o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, que veio conferir um pouco da animação pernambucana nas prévias de Carnaval", escreveu o prefeito. O deputado respondeu nos comentários agradecendo pela recepção. "Muito obrigado pela recepção, meu amigo, festa linda demais, energia incrível!", respondeu Motta nos comentários. O ministro também publicou fotos ao lado do presidente da Câmara.

 

Os deputados federais Gabriel Porto (Republicanos-PE), Felipe Carraras (PSB-PE) e o Defensor Stélio Dener (Republicanos-RR) e Tabata Amaral (PSB-SP) também estavam presentes no evento, além do deputado estadual Álvaro Porto (PSDB-PE) e do secretário de educação da cidade do Rio, Renan Ferreirinha (PSD-RJ).

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O exército de Israel anunciou, neste sábado, 26, que lançamentos aéreos com ajuda começarão a ser feitos esta noite na Faixa de Gaza. Além disso, corredores humanitários serão estabelecidos para os comboios de ajuda enviados pela Organização das Nações Unidas (ONU), após relatos crescentes de mortes relacionadas à fome na região.

Não foi especificado, entretanto, quando os corredores humanitários para os comboios da ONU seriam abertos ou onde exatamente. As operações de combate ao Hamas na região continuam, disse o exército israelense.

Mais mortos

Ataques aéreos israelenses mataram, pelo menos, 53 pessoas em Gaza desde esta madrugada, a maior parte delas enquanto buscava ajuda, de acordo com autoridades de saúde palestinas e o serviço de ambulâncias local.

Esta madrugada, as forças israelenses feriram outras 120 quando dispararam contra multidões que tentavam obter comida de um comboio da ONU que entrava, disse o Mohamed Abu Selmiyah, diretor do hospital Shifa. "Estamos esperando que os números aumentem nas próximas horas", disse.

Negociações de cessar-fogo paralisadas

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse ontem que seu governo estava considerando "opções alternativas" para as negociações de cessar-fogo. Um oficial do Hamas, no entanto, disse que as negociações devem ser retomadas na próxima semana e chamou a retirada das delegações de uma tática de pressão. Fonte:

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast.

O Reino Unido está se preparando para realizar entregas aéreas de ajuda humanitária na Faixa de Gaza e evacuar "crianças que necessitam de assistência médica", informou Downing Street neste sábado, 26.

O anúncio foi feito após uma conversa telefônica entre o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Friedrich Merz.

"O primeiro-ministro explicou como o Reino Unido também implementará planos para colaborar com parceiros como a Jordânia para lançar ajuda aérea e evacuar crianças que necessitem de assistência médica", indicou um comunicado de Downing Street.

Na véspera, Paris, Berlim e Londres pediram ao governo israelense que "levante imediatamente as restrições ao envio de ajuda".

Israel enfrenta crescente pressão internacional devido à grave situação humanitária no território palestino.

No final de maio, o governo israelense suspendeu parcialmente o bloqueio total imposto em Gaza no início de março. Os mais de dois milhões de moradores enfrentam grandes dificuldades para acessar alimentos, medicamentos e outros produtos essenciais.

De acordo com o Programa Mundial de Alimentos, a agência da ONU responsável pela ajuda alimentar, aproximadamente um terço dos habitantes da Faixa passa dias sem comer.

Um funcionário israelense declarou na sexta-feira à agência AFP que as entregas aéreas de ajuda humanitária seriam retomadas rapidamente em Gaza, um território devastado por mais de 21 meses de guerra e ameaçado pela fome.

Essas entregas devem ser realizadas "sob coordenação dos Emirados Árabes Unidos e da Jordânia", declarou sob condição de anonimato.

A Rússia e a Ucrânia trocaram ataques aéreos na madrugada deste sábado, resultando em duas mortes em cada país e feridos em ambos os lados, segundo autoridades locais.

De acordo o Ministério da Defesa russo, foram atingidas instalações militares ucranianas que "fabricam componentes para armas de mísseis, além de produzir munições e explosivos".

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declarou, via redes sociais, que "não pode haver absolutamente nenhum silêncio em resposta a tais ataques, e drones de longo alcance ucranianos garantem isso".

"Empresas militares russas, logística russa, aeroportos russos devem sentir que a guerra russa tem consequências reais para eles", escreveu Zelensky.

Drones da Ucrânia também alvejaram Moscou, mas foram abatidos, de acordo com o prefeito Sergei Sobyanin.