CEO da Rumble sugere que Moraes desativou conta no X após ação judicial nos EUA

Política
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O CEO da plataforma de vídeos Rumble, Chris Pavlovski, voltou a desafiar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes nesta sexta-feira, 21. Em uma publicação no X (antigo Twitter), Pavlovski sugeriu que Moraes desativou sua conta na plataforma logo após a Rumble mover uma ação contra ele na Justiça dos Estados Unidos.

"É impressão minha ou o ministro do Supremo Tribunal do Brasil, Alexandre de Moraes, removeu sua conta no X depois que a Rumble entrou com um processo nos EUA? Não consigo mais acessá-la", escreveu Pavlovski na rede de Elon Musk.

Mais cedo, a conta de Moraes apareceu como "inexistente" na plataforma, indicando que foi desativada pelo próprio usuário. Logo depois, a assessoria do STF confirmou que Alexandre de Moraes desativou seu perfil no X.

A Rumble, conhecida por sua política menos restritiva de moderação de conteúdo, processou Alexandre de Moraes nos EUA em parceria com a Trump Media, empresa ligada ao ex-presidente Donald Trump. O processo alega que decisões do ministro representam violações à liberdade de expressão.

A plataforma foi temporariamente suspensa no Brasil em dezembro de 2023, após se recusar a cumprir ordens judiciais para remover conteúdos considerados ilícitos pela Justiça brasileira. Em fevereiro deste ano, a Rumble voltou a operar no País, mas mantém o embate com Moraes, que já determinou bloqueios de perfis e conteúdos de figuras da direita brasileira na rede.

Nesta quinta-feira, 20, Pavlovski declarou que recebeu "mais uma ordem ilegal e sigilosa" do ministro, sem especificar o conteúdo da decisão. O Estadão entrou em contato com o STF para confirmar a existência da suposta ordem, mas não obteve resposta até a publicação da reportagem.

A Rumble se consolidou como um espaço alternativo para figuras conservadoras e de direita, incluindo o blogueiro Allan dos Santos, foragido da Justiça brasileira, e os jornalistas Paulo Figueiredo e Rodrigo Constantino. O embate entre a plataforma e o STF reflete a disputa global sobre os limites da moderação de conteúdo e a influência do Judiciário sobre plataformas digitais.

Com a ação judicial nos EUA em andamento e novas ordens do STF, o confronto de Pavlovski contra a Justiça brasileira deve continuar nos próximos meses, alimentando debates sobre liberdade de expressão e regulação das redes sociais no Brasil.

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O presidente norte-americano, Donald Trump, acusou de irregularidades a campanha presidencial de sua oponente, Kamala Harris, do Partido Democrata, na disputa eleitoral do ano passado.

"Estou analisando a grande quantidade de dinheiro devido pelos democratas após a eleição presidencial e o fato de que eles admitem ter pago, provavelmente ilegalmente, US$ 11 milhões à cantora Beyoncé por um ENDOSSO (ela nunca cantou nem uma nota e deixou o palco sob vaias e um público irritado!)", afirmou o republicano em postagem na rede Truth Social.

Segundo ele, US$ 3 milhões foram para a apresentadora Oprah Winfrey e US$ 600 mil ao apresentador de TV Al Sharpton. "Essas taxas ridículas foram declaradas incorretamente nos livros e registros. NÃO É PERMITIDO PAGAR POR UM ENDOSSO. É TOTALMENTE ILEGAL FAZER ISSO. Você pode imaginar o que aconteceria se os políticos começassem a pagar para que as pessoas os endossassem. O caos se instalaria! Kamala, e todos aqueles que receberam dinheiro de endosso, VIOLARAM A LEI. Todos deveriam ser processados", declarou.

Em uma sequência de publicações na rede social, Trump mencionou ainda uma suposta queda na audiência NBC e fez críticas a algumas redes de televisão que, na sua visão, estão ligadas aos democratas. "Sua programação é terrível, sua gestão ainda pior. Eles são um braço do Partido Democrata e deveriam ser responsabilizados por isso. Da mesma forma, a Fake News ABC", escreveu o republicano.

Trump comparou as redes de TV a 'peões políticos' do Partido Democrata, que faz oposição ao seu governo. "Tornou-se tão ultrajante que, na minha opinião, suas licenças poderiam, e deveriam, ser revogadas".*

Ao menos dez pessoas foram esfaqueadas dentro de um Walmart em Traverse City, cidade de 15 mil habitantes no Michigan, nos Estados Unidos, neste sábado, 26. As autoridades policiais prenderam o suspeito.

A Polícia Estadual do Michigan disse que o escritório do xerife local investiga o incidente e os detalhes eram limitados. A instituição pediu que as pessoas evitem a área enquanto a investigação está em andamento.

As vítimas foram levadas para o Centro Médico Munson, o maior hospital da região do norte de Michigan. O estado de saúde delas não foi informado até o momento.

Um porta-voz corporativo da Walmart, Joe Pennington, disse por e-mail que a empresa estava "trabalhando com a polícia e defere perguntas para eles neste momento."

Mensagens em busca de comentários foram deixadas com a polícia e o prefeito. Traverse City fica a cerca de 410 quilômetros a noroeste de Detroit.

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

O exército de Israel anunciou, neste sábado, 26, que lançamentos aéreos com ajuda começarão a ser feitos esta noite na Faixa de Gaza. Além disso, corredores humanitários serão estabelecidos para os comboios de ajuda enviados pela Organização das Nações Unidas (ONU), após relatos crescentes de mortes relacionadas à fome na região.

Não foi especificado, entretanto, quando os corredores humanitários para os comboios da ONU seriam abertos ou onde exatamente. As operações de combate ao Hamas na região continuam, disse o exército israelense.

Mais mortos

Ataques aéreos israelenses mataram, pelo menos, 53 pessoas em Gaza desde esta madrugada, a maior parte delas enquanto buscava ajuda, de acordo com autoridades de saúde palestinas e o serviço de ambulâncias local.

Esta madrugada, as forças israelenses feriram outras 120 quando dispararam contra multidões que tentavam obter comida de um comboio da ONU que entrava, disse o Mohamed Abu Selmiyah, diretor do hospital Shifa. "Estamos esperando que os números aumentem nas próximas horas", disse.

Negociações de cessar-fogo paralisadas

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse ontem que seu governo estava considerando "opções alternativas" para as negociações de cessar-fogo. Um oficial do Hamas, no entanto, disse que as negociações devem ser retomadas na próxima semana e chamou a retirada das delegações de uma tática de pressão. Fonte:

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast.