Senado recua e desclassifica empresa investigada de licitações de R$ 48 milhões

Política
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O Senado recuou e desclassificou a R7 Facilities de duas licitações, com valor total de R$ 48 milhões, nas quais a empresa investigada pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União (CGU) havia sido habilitada e estava em vias de fechar os contratos milionários. Após uma revisão, a Casa detectou "irregularidade insanável" na maneira como a firma se apresentou. Procurada, a firma não comentou.

A decisão foi anunciada na noite de terça-feira, 18. O Estadão havia mostrado que o Senado aceitou a R7 nos certames sem aplicar os critérios de análise usados em uma licitação da CGU na qual a empresa acabou desclassificada. A empresa tem apresentado documentações que lhe dariam direito a um benefício tributário que, na verdade, não pode usufruir. O método permitia a oferta de preços mais vantajosos.

A R7 é uma das maiores prestadoras de serviços de terceirização de mão de obra para órgãos do Executivo, do Legislativo e do Judiciário em Brasília. Como revelou o Estadão, a firma está em nome de um laranja da periferia do Distrito Federal e, mesmo assim, tem contratos milionários com o poder público. Ela é suspeita de integrar um grupo econômico que já soma mais de R$ 1 bilhão em contratos.

"Constatou-se, com razoável certeza, que a empresa R7 não poderia estar enquadrada como beneficiária da desoneração da folha de pagamento, nos termos da Lei n° 12.546/2011, devido ao fato de que sua maior receita auferida ou esperada não corresponde ao CNAE [Classificação Nacional de Atividades Econômicas] que embasa seu enquadramento. Tal fato caracteriza uma irregularidade insanável", destacou.

O Senado tem três contratos em vigor com a R7, no valor de R$ 35,9 milhões, para serviços de apoio administrativo, manutenção de ar condicionado e marcenaria. Para todos eles já existe uma licitação em fase final para substituição.

"Caso se mantenha a situação de irregularidade em razão dos fundamentos já expostos, a empresa R7 não será admitida em novas licitações. O Senado reforça seu compromisso com a legalidade, a transparência e a boa gestão dos recursos públicos, adotando todas as medidas cabíveis para resguardar a integridade de seus processos administrativos e garantir a prestação adequada dos serviços contratados", destacou, em comunicado.

A operação da R7 ganhou visibilidade depois que o Estadão revelou que a empresa, em nome de um laranja, foi contratada para serviços de manutenção dentro da penitenciária federal de Mossoró (RN), de onde fugiram dois presos faccionados do Comando Vermelho. A situação foi considerada grave por especialistas por permitir dúvidas sobre o controle de segurança em uma área sensível. O governo federal descartou influência de operários na facilitação da fuga.

No último dia 11, a PF e a CGU deflagraram a Operação Dissímulo contra a R7 e outras empresas ligadas a ele. Foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão. Duas pessoas foram presas em flagrante por posse ilegal de arma. São investigados crimes como frustração do caráter competitivo de licitação, falsidade ideológica, uso de documento falso e estelionato contra a administração pública.

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O presidente norte-americano, Donald Trump, acusou de irregularidades a campanha presidencial de sua oponente, Kamala Harris, do Partido Democrata, na disputa eleitoral do ano passado.

"Estou analisando a grande quantidade de dinheiro devido pelos democratas após a eleição presidencial e o fato de que eles admitem ter pago, provavelmente ilegalmente, US$ 11 milhões à cantora Beyoncé por um ENDOSSO (ela nunca cantou nem uma nota e deixou o palco sob vaias e um público irritado!)", afirmou o republicano em postagem na rede Truth Social.

Segundo ele, US$ 3 milhões foram para a apresentadora Oprah Winfrey e US$ 600 mil ao apresentador de TV Al Sharpton. "Essas taxas ridículas foram declaradas incorretamente nos livros e registros. NÃO É PERMITIDO PAGAR POR UM ENDOSSO. É TOTALMENTE ILEGAL FAZER ISSO. Você pode imaginar o que aconteceria se os políticos começassem a pagar para que as pessoas os endossassem. O caos se instalaria! Kamala, e todos aqueles que receberam dinheiro de endosso, VIOLARAM A LEI. Todos deveriam ser processados", declarou.

Em uma sequência de publicações na rede social, Trump mencionou ainda uma suposta queda na audiência NBC e fez críticas a algumas redes de televisão que, na sua visão, estão ligadas aos democratas. "Sua programação é terrível, sua gestão ainda pior. Eles são um braço do Partido Democrata e deveriam ser responsabilizados por isso. Da mesma forma, a Fake News ABC", escreveu o republicano.

Trump comparou as redes de TV a 'peões políticos' do Partido Democrata, que faz oposição ao seu governo. "Tornou-se tão ultrajante que, na minha opinião, suas licenças poderiam, e deveriam, ser revogadas".*

Ao menos dez pessoas foram esfaqueadas dentro de um Walmart em Traverse City, cidade de 15 mil habitantes no Michigan, nos Estados Unidos, neste sábado, 26. As autoridades policiais prenderam o suspeito.

A Polícia Estadual do Michigan disse que o escritório do xerife local investiga o incidente e os detalhes eram limitados. A instituição pediu que as pessoas evitem a área enquanto a investigação está em andamento.

As vítimas foram levadas para o Centro Médico Munson, o maior hospital da região do norte de Michigan. O estado de saúde delas não foi informado até o momento.

Um porta-voz corporativo da Walmart, Joe Pennington, disse por e-mail que a empresa estava "trabalhando com a polícia e defere perguntas para eles neste momento."

Mensagens em busca de comentários foram deixadas com a polícia e o prefeito. Traverse City fica a cerca de 410 quilômetros a noroeste de Detroit.

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

O exército de Israel anunciou, neste sábado, 26, que lançamentos aéreos com ajuda começarão a ser feitos esta noite na Faixa de Gaza. Além disso, corredores humanitários serão estabelecidos para os comboios de ajuda enviados pela Organização das Nações Unidas (ONU), após relatos crescentes de mortes relacionadas à fome na região.

Não foi especificado, entretanto, quando os corredores humanitários para os comboios da ONU seriam abertos ou onde exatamente. As operações de combate ao Hamas na região continuam, disse o exército israelense.

Mais mortos

Ataques aéreos israelenses mataram, pelo menos, 53 pessoas em Gaza desde esta madrugada, a maior parte delas enquanto buscava ajuda, de acordo com autoridades de saúde palestinas e o serviço de ambulâncias local.

Esta madrugada, as forças israelenses feriram outras 120 quando dispararam contra multidões que tentavam obter comida de um comboio da ONU que entrava, disse o Mohamed Abu Selmiyah, diretor do hospital Shifa. "Estamos esperando que os números aumentem nas próximas horas", disse.

Negociações de cessar-fogo paralisadas

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse ontem que seu governo estava considerando "opções alternativas" para as negociações de cessar-fogo. Um oficial do Hamas, no entanto, disse que as negociações devem ser retomadas na próxima semana e chamou a retirada das delegações de uma tática de pressão. Fonte:

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast.