PF mantém posição contra relaxamento de medidas cautelares a ex-assessor de Bolsonaro

Política
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A Polícia Federal (PF) se posicionou contra o fim das medidas cautelares impostas a Filipe Martins, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a corporação afirmou ser necessária a manutenção dos procedimentos em razão dos inquéritos nos quais ele é investigado. O Estadão entrou em contato com a defesa de Filipe Martins, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.

 

Na terça-feira, 21, Moraes determinou que a Justiça do Paraná fornecesse, em até cinco dias, um relatório sobre o cumprimento dessas medidas. A decisão foi motivada por um pedido da 3ª Vara da Comarca de Ponta Grossa, que questionou a validade das restrições, sem indicar possíveis descumprimentos por parte do ex-assessor.

 

Filipe Martins é investigado no inquérito que apura a tentativa de golpe para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As restrições a Martins foram determinadas após sua prisão, que durou seis meses e foi revertida em agosto por decisão de Moraes.

 

Entre as condições, estão o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de sair de sua comarca e a obrigação de recolhimento domiciliar durante a noite.

Além disso, o ex-assessor não pode deixar o País, com passaporte confiscado, nem utilizar redes sociais.

 

Caso descumpra a determinação digital, ele estará sujeito a uma multa diária de R$ 20 mil por postagem. Martins também está proibido de se comunicar com outros investigados, incluindo Bolsonaro e os ex-ministros Anderson Torres e Walter Braga Netto.

 

Martins foi alvo da Operação Tempus Veritatis em fevereiro de 2024, que investigava a tentativa de impedir a posse de Lula. Ele é apontado como parte do núcleo jurídico responsável pela elaboração da chamada "minuta do golpe", supostamente destinada a formular um embasamento "legal" para a ruptura institucional.

 

No inquérito que levou à sua prisão, a PF argumentou que havia risco de fuga do País, especialmente após suspeitas de que Martins teria viajado aos Estados Unidos com Bolsonaro. Contudo, dados fornecidos pela operadora Tim confirmaram que ele permaneceu em território brasileiro durante o período em questão.

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O presidente norte-americano, Donald Trump, acusou de irregularidades a campanha presidencial de sua oponente, Kamala Harris, do Partido Democrata, na disputa eleitoral do ano passado.

"Estou analisando a grande quantidade de dinheiro devido pelos democratas após a eleição presidencial e o fato de que eles admitem ter pago, provavelmente ilegalmente, US$ 11 milhões à cantora Beyoncé por um ENDOSSO (ela nunca cantou nem uma nota e deixou o palco sob vaias e um público irritado!)", afirmou o republicano em postagem na rede Truth Social.

Segundo ele, US$ 3 milhões foram para a apresentadora Oprah Winfrey e US$ 600 mil ao apresentador de TV Al Sharpton. "Essas taxas ridículas foram declaradas incorretamente nos livros e registros. NÃO É PERMITIDO PAGAR POR UM ENDOSSO. É TOTALMENTE ILEGAL FAZER ISSO. Você pode imaginar o que aconteceria se os políticos começassem a pagar para que as pessoas os endossassem. O caos se instalaria! Kamala, e todos aqueles que receberam dinheiro de endosso, VIOLARAM A LEI. Todos deveriam ser processados", declarou.

Em uma sequência de publicações na rede social, Trump mencionou ainda uma suposta queda na audiência NBC e fez críticas a algumas redes de televisão que, na sua visão, estão ligadas aos democratas. "Sua programação é terrível, sua gestão ainda pior. Eles são um braço do Partido Democrata e deveriam ser responsabilizados por isso. Da mesma forma, a Fake News ABC", escreveu o republicano.

Trump comparou as redes de TV a 'peões políticos' do Partido Democrata, que faz oposição ao seu governo. "Tornou-se tão ultrajante que, na minha opinião, suas licenças poderiam, e deveriam, ser revogadas".*

Ao menos dez pessoas foram esfaqueadas dentro de um Walmart em Traverse City, cidade de 15 mil habitantes no Michigan, nos Estados Unidos, neste sábado, 26. As autoridades policiais prenderam o suspeito.

A Polícia Estadual do Michigan disse que o escritório do xerife local investiga o incidente e os detalhes eram limitados. A instituição pediu que as pessoas evitem a área enquanto a investigação está em andamento.

As vítimas foram levadas para o Centro Médico Munson, o maior hospital da região do norte de Michigan. O estado de saúde delas não foi informado até o momento.

Um porta-voz corporativo da Walmart, Joe Pennington, disse por e-mail que a empresa estava "trabalhando com a polícia e defere perguntas para eles neste momento."

Mensagens em busca de comentários foram deixadas com a polícia e o prefeito. Traverse City fica a cerca de 410 quilômetros a noroeste de Detroit.

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

O exército de Israel anunciou, neste sábado, 26, que lançamentos aéreos com ajuda começarão a ser feitos esta noite na Faixa de Gaza. Além disso, corredores humanitários serão estabelecidos para os comboios de ajuda enviados pela Organização das Nações Unidas (ONU), após relatos crescentes de mortes relacionadas à fome na região.

Não foi especificado, entretanto, quando os corredores humanitários para os comboios da ONU seriam abertos ou onde exatamente. As operações de combate ao Hamas na região continuam, disse o exército israelense.

Mais mortos

Ataques aéreos israelenses mataram, pelo menos, 53 pessoas em Gaza desde esta madrugada, a maior parte delas enquanto buscava ajuda, de acordo com autoridades de saúde palestinas e o serviço de ambulâncias local.

Esta madrugada, as forças israelenses feriram outras 120 quando dispararam contra multidões que tentavam obter comida de um comboio da ONU que entrava, disse o Mohamed Abu Selmiyah, diretor do hospital Shifa. "Estamos esperando que os números aumentem nas próximas horas", disse.

Negociações de cessar-fogo paralisadas

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse ontem que seu governo estava considerando "opções alternativas" para as negociações de cessar-fogo. Um oficial do Hamas, no entanto, disse que as negociações devem ser retomadas na próxima semana e chamou a retirada das delegações de uma tática de pressão. Fonte:

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast.