Costa: Ninguém diz para Lula não improvisar em discursos, ele é um comunicador nato

Política
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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse que ninguém no governo diz para o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, não improvisar em discursos. "Ele é um comunicador nato", disse o ministro sobre o chefe.

Na quarta-feira, 8, o presidente disse ser um "amante" e fez um analogia polêmica: disse que muitas vezes os homens são mais apaixonados pelas amantes do que pelas esposas. A declaração pegou mal inclusive entre a base mais tradicional do petista.

Rui Costa disse que o governo tem bons resultados para mostrar. Disse que a renda aumentou, que o salário médio aumentou e que o crédito aumentou. Também comemorou o crescimento da indústria e disse o atual governo está colocando em ordem as contas públicas. Segundo ele, a estratégia de comunicação do Executivo precisa ser aperfeiçoada para divulgar esses números.

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As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) anunciaram neste domingo, 19, que realizaram uma nova série de ataques contra posições do Hamas na Faixa de Gaza, após o que classificaram como uma "violação flagrante do acordo de cessar-fogo" por parte do grupo. Em comunicado divulgado no Telegram, o exército israelense afirmou que "atingiu dezenas de alvos terroristas" do Hamas em toda Gaza, incluindo depósitos de armas, postos de disparo, células terroristas e outras infraestruturas do grupo.

As IDF acrescentaram que também destruíram cerca de 6 quilômetros de infraestrutura subterrânea, utilizada, segundo o exército, para preparar ofensivas contra Israel.

O exército israelense não detalhou os locais exatos dos ataques nem informou se houve vítimas.

As ações marcam uma nova escalada na tensão entre Israel e o Hamas, poucos dias após o anúncio de uma trégua intermediada pelo presidente norte-americano, Donald Trump, e por países da região, como o Egito.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que não quer "destruir" a China. Em entrevista à Fox Business, exibida neste domingo, ele disse que o presidente chinês, Xi Jinping, "é inteligente e parece querer negociar as tarifas". "É a coisa certa a fazer", avaliou.

Sobre tarifas em geral, o chefe da Casa Branca destacou que produtos fabricados nos EUA, como chips e farmacêuticos, são isentos de sobretaxas. "Todas as empresas estão voltando para os EUA de Taiwan, do mundo inteiro", disse.

Na sexta-feira, a Fox Business havia divulgado uma prévia da entrevista. Nela, Trump afirmou que as tarifas massivas de 100% sobre a China não são sustentáveis, mas que o comportamento chinês o "forçou" a implementá-las.

Em relação aos esforços da administração republicana em levar a Guarda Nacional para cidades em combate ao crime, Trump afirmou que o próximo local será São Francisco. "Não esqueça, eu posso usar a Lei de Insurreição. Eu vou salvar as cidades", disse.

Irã

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que possui uma "boa relação" com seu homólogo russo, Vladimir Putin, e que acredita que um acordo de paz para o conflito entre Rússia e Ucrânia será alcançado, em entrevista para a Fox Business, neste domingo.

"Eu pensei que o acordo de paz Rússia-Ucrânia seria mais fácil de ser alcançado", afirmou.

Segundo Trump, Putin "levará alguma coisa" em termos de propriedade da Ucrânia.

Investimentos

Trump afirmou também que o investimento nos Estados Unidos pode chegar a US$ 20 trilhões até o final deste ano, em entrevista para a Fox Business, neste domingo. Segundo ele, esse valor será possível porque as tarifas causaram o retorno da fabricação de produtos para território do país.

"Estamos construindo algo incrível aqui e grande parte disso são por causa das tarifas", disse.

Trump também mencionou que, se a Suprema Corte americana decidir contra o uso de tarifas, os EUA "terão de devolver o dinheiro".

Um alto funcionário do Egito envolvido nas negociações de cessar-fogo em Gaza disse que contatos "ininterruptos" estão em andamento para desescalar a situação entre Israel e Hamas, após os lados trocarem ataques neste domingo.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, orientou o exército a tomar "ações fortes" contra quaisquer violações do cessar-fogo, mas não ameaçou retornar à guerra. Segundo autoridades de saúde da região, no entanto, pelo menos nove palestinos foram mortos.