Quem são os golpistas foragidos que participaram dos atentados de 8 de janeiro

Política
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Em dois anos de investigações, o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou 371 pessoas por envolvimento nos atos golpistas de 8 de Janeiro de 2023, dentre as quais figuram 70 criminosos foragidos, conforme levantamento do Estadão em consulta ao Banco Nacional de Mandados de Prisão.

A maioria dos golpistas foragidos foi julgada e condenada no início de 2024, entre fevereiro e abril, mas segue em liberdade neste dia 8 de Janeiro que marca os dois anos da intentona contra os Três Poderes. Somente 27 pessoas tiveram seus mandados de prisão expedidos na reta final do ano, nos meses de novembro e dezembro. Também constam na lista réus com ordens de prisão preventiva não cumpridas.

Antonio Marcos Ferreira Costa foi condenado em março de 2024 e teve o mandado de prisão expedido no dia 24 de abril do mesmo ano. Oito meses depois, as autoridades policiais ainda não o localizaram para prendê-lo.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Costa por tentar "depor, por meio de violência e grave ameaça, o governo legitimamente constituído". Os ministros do STF aceitaram a denúncia e o condenaram a 14 anos de prisão.

A denúncia ainda afirma que o golpista esteve no Palácio do Planalto, onde "destruiu e concorreu para a destruição, inutilização e deterioração de patrimônio da União, fazendo-o com violência à pessoa e grave ameaça, emprego de substância inflamável e gerando prejuízo considerável para a vítima".

Com mandado de prisão expedido em abril do ano passado, Marileide Marcelino da Silva foi acusada de invadir o Congresso e destruir diversos itens do patrimônio público, incluindo obras de arte e um veículo da marca Jeep. O seu julgamento foi finalizado no dia 12 de abril e culminou em uma condenação a 14 anos de prisão.

"Assim agindo, Marileide Marcelino da Silva tentou, com emprego de violência e grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos Poderes Constitucionais, bem como depor o governo legitimamente constituído, buscando a tomada do poder por militares e a implantação de uma ditadura", denunciou a PGR.

Saiba quem são os 70 golpistas foragidos:

1.Antonio Marcos Ferreira Costa

2.Barquet Miguel Junior

3.Ezequiel Ferreira Luis

4.Edilson Pereira da Silva

5.Cirne Rene Vetter

6.Gesnando Moura da Rocha

7.Edvagner Bega

8.Ulisses Freddi

9.Marileide Marcelino da Silva

10.Reginaldo Carlos Begiato Garcia

11.Regina Aparecida Modesto

12.Maria Aparecida Lima Alencar

13.Ivair Tiago de Almeida

14.Armando Gomes da Silva

15.Miguel Fernando Ritter

16.Marcos Roberto Barreto

17.Maria Irani Teixeira Bomfim

18.Sipriano Alves de Oliveira

19.Tiago Mendes Romualdo

20.Ygor Soares da Rocha

21.Telmo Alexandre Pereira de Oliveira Aparicio

22.Paulo Cesar Rodrigues de Melo

23.Oswaldo de Souza Lopes Junior

24.Josilene Rodrigues da Silva

25.Edson Carlos Campanha

26.Maria Aparecida de Almeida

27.Maria Aparecida Medule

28.Viviane dos Santos

29.Watlila Socrates Soares do Nascimento

30.Jaqueline Konrad

31.Neli Ferronato Pelle

32.Raquel de Souza Lopes

33.Osni Cavalheiro

34.Pedro Henrique Gaudencio da Silva

35.Paulo Eduardo Vieira Martins

36.Jose Eder Lisboa

37.Jorge Ferreira

38.Lucas Schwengber Wolf

39.Leonardo Silva Alves Grangeiro

40.Lindinalva Pereira de Castro

41.Josiel Gomes de Macedo

42.Marcelo Soares Konrad

43.Danyele Kristy Santos Rios da Silva

44.Tiago Renan Borges Pereira

45.Douglas Ramos de Souza

46.Alexandre Machado Nunes

47.Luciano Fernandes

48.Patricia dos Santos Salles Pereira

49.Josias Carneiro de Almeida

50.Francisco Gomes de Morais

51.Aldir Arruda Lins

52.Carlos Antonio Silva

53.Fabiano Andre da Silva

54.Oziel Lara dos Santos

55.Janailson Alves da Silva

56.Kingo Takahashi

57.Joao Antonio Pereira

58.Daniel de Oliveira Araujo

59.Robinson Luiz Filemon Pinto Junior

60.Rodrigo de Oliveira Barbosa

61.Natalia Teixeira Fonseca

62.Odiceia Andrade Campos

63.Marcelo Lopes do Carmo

64.Lucivaldo Pereira de Castro

65.Maria Carlos Apelfeller

66.Nubia Tania Paim Tavares da Costa

67.Paulo Alvis dos Santos

68.Salete Costa dos Reis

69.Romario Garcia Rodrigues

70.Jose Paulo Alfonso Barros

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A Nasa perderá cerca de 3,9 mil funcionários como parte do plano de reduzir o quadro de pessoal federal iniciado por Donald Trump, embora o presidente continue determinado a que a agência espacial americana realize missões tripuladas à Lua e a Marte.

A agência aeroespacial informou em um comunicado na última sexta-feira, 25, que cerca de 3 mil funcionários aderiram à segunda rodada do plano de demissões voluntárias. Na primeira rodada, 870 trabalhadores aceitaram deixar a Nasa.

A equipe da Nasa passou de 18 mil funcionários para pouco mais de 14 mil desde o retorno de Trump à Casa Branca, o que representa uma redução de mais de 20%. Os funcionários da agência que decidiram aderir ao programa de demissões voluntárias devem deixar os seus cargos de forma gradual.

'Segurança é prioridade'

"A segurança continua sendo uma prioridade máxima para nossa agência, enquanto equilibramos a necessidade de nos tornarmos uma organização mais ágil e eficiente e trabalhamos para garantir que continuemos plenamente capazes de buscar uma era dourada de exploração e inovação, incluindo a Lua e Marte", explicou a direção da Nasa.

O orçamento proposto pelo governo de Trump para a agência destacava o retorno do homem à Lua e a realização de uma missão tripulada a Marte pela primeira vez, ao mesmo tempo que cortava drasticamente os programas científicos e climáticos. A administração também removeu sistematicamente menções às mudanças climáticas dos sites governamentais, ao mesmo tempo que reduziu drasticamente o financiamento federal para pesquisa sobre aquecimento global.

Além disso, autoridades de Trump têm recrutado cientistas para ajudá-los a revogar a "declaração de risco" de 2009, que determinou que os gases de efeito estufa representam ameaça à saúde pública e ao bem-estar.

Corrida Espacial

A Casa Branca afirma que quer focar os recursos para "ganhar da China a corrida para voltar à Lua e levar o primeiro humano a Marte". Pequim tem como meta fazer seu primeiro pouso lunar tripulado em 2030.

A Nasa continua sendo dirigida por um administrador interino depois que a escolha inicial da administração para liderar a agência, o bilionário tecnológico Jared Isaacman, apoiado pelo ex-assessor do presidente Trump, o empresário Elon Musk, foi rejeitada pelo presidente republicano.

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Líderes da Tailândia e do Camboja se reunirão na Malásia nesta segunda-feira, 28, para conversas destinadas a encerrar as hostilidades, informaram neste domingo, 27, autoridades tailandesas. O encontro ocorre após mediação dos EUA para pôr fim à disputa fronteiriça. Os combates já mataram pelo menos 34 pessoas e deslocaram mais de 168 mil.

O braço das Forças Armadas do Iêmen ligado ao movimento houthi anunciou neste domingo, 27, que promoverá uma escalada nas suas operações militares contra Israel, diante do aumento da crise humanitária em Gaza. Segundo os iemenitas, a nova fase inclui o bombardeio a navios de empresas que negociam com os israelenses.

"As Forças Armadas do Iêmen alertam todas as empresas para que cessem imediatamente qualquer relação com os portos do inimigo israelense a partir do momento em que esta declaração for anunciada. Caso contrário, seus navios, independentemente do destino, serão alvos em qualquer lugar que esteja ao alcance de nossos mísseis e drones", afirmou em comunicado o porta-voz das Forças Armadas iemenitas, Yahya Saree.

De acordo com Saree, o Iêmen tem "uma responsabilidade religiosa, moral e humanitária" para com os palestinos de Gaza, que têm sofrido "massacres horríveis, brutais e sem precedentes na história contemporânea" por parte do regime de Benjamin Nethanyahu.

As operações militares, segundo o porta-voz,"cessarão imediatamente após o fim da agressão contra Gaza e a suspensão do bloqueio" de Israel à região palestina ocupada.

"As Forças Armadas do Iêmen apelam a todos os países: se quiserem evitar essa escalada, pressionem o inimigo para interromper sua agressão e suspender o bloqueio à Faixa de Gaza", afirmou Saree.

* Conteúdo traduzido com auxílio de inteligência artificial, revisado e editado pela redação da Broadcast