Maioria dos brasileiros está pouco ou nada informada sobre investigações sobre golpe, diz Ipec

Política
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A maioria (65%) dos brasileiros está "pouco" ou "nada informada" sobre as investigações da Polícia Federal (PF) sobre a tentativa de golpe em 2022, segundo uma pesquisa nacional feita pelo Ipec entre os dias 5 e 10 de dezembro com 2 mil pessoas. As entrevistas da pesquisa foram feitas antes da prisão do general Braga Netto no sábado, 14. O ex-ministro do governo Bolsonaro foi acusado de interferir na investigação.

 

Segundo o levantamento noticiado na coluna Lauro Jardim do jornal O Globo deste domingo, os brasileiros se mostram divididos sobre a participação ou não do ex-presidente Jair Bolsonaro no planejamento de um golpe (43%) ou se ele está sendo "perseguido politicamente" (42%).

 

Apesar das dúvidas e desinformação, 80% entendem que os envolvidos "deveriam ser julgados e punidos conforme a lei".

 

O Ipec também perguntou sobre a confiança dos entrevistados nas decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que envolvem políticos. Apenas 23% afirmaram acreditar que os ministros do STF são isentos e não favorecem os políticos.

 

O Ipec realizou a pesquisa em 131 municípios. A margem de erro do levantamento é de dois pontos porcentuais.

 

Foram quatro as perguntas que o Ipec fez aos entrevistados sobre a tentativa de golpe.

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O Departamento do Tesouro americano confirmou nesta quarta-feira, 30, a assinatura de um acordo para estabelecer o Fundo de Investimento para a Reconstrução da Ucrânia.

"Esta parceria econômica posiciona nossos dois países para trabalhar em colaboração e investir juntos para garantir que nossos ativos, talentos e capacidades mútuos possam acelerar a recuperação econômica da Ucrânia", diz o comunicado do departamento americano.

"Como disse o Presidente, os Estados Unidos estão comprometidos em ajudar a facilitar o fim desta guerra cruel e sem sentido. Este acordo sinaliza claramente à Rússia que o Governo Trump está comprometido com um processo de paz centrado em uma Ucrânia livre, soberana e próspera a longo prazo", afirma o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, no comunicado.

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O Tesouro disse que tanto os Estados Unidos quanto o governo da Ucrânia estão ansiosos para operacionalizar rapidamente a parceria econômica histórica para os povos ucraniano e americano.

O acordo concederá aos EUA acesso privilegiado a novos projetos de investimento para desenvolver os recursos naturais ucranianos, incluindo alumínio, grafite, petróleo e gás natural, segundo informou a Bloomberg.

Acordo ocorre após semanas de negociações e tensões entre Washington e Kiev. Em 28 de fevereiro, o presidente e vice-presidente dos EUA, Donald Trump e JD Vance, discutiram, publicamente e em tom muito duro, com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, em uma transmissão ao vivo do Salão Oval da Casa Branca. O encontro frustrou a expectativa de assinatura de um acordo na ocasião. Após a discussão, o presidente ucraniano deixou o local.

No último fim de semana, em encontro paralelo ao funeral do papa Francisco, em Roma, Trump e Zelensky tiveram uma reunião.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

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A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.