Moro lidera corrida eleitoral no Paraná, e Cleitinho em Minas Gerais, diz Quaest

Política
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Políticos de direita lideram a corrida eleitoral para os governos estaduais em quatro dos cinco Estados mais populosos do País: São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Paraná. É o que aponta pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira, 12. Entre os possíveis postulantes nas eleições de 2026, os senadores Sérgio Moro (União) e Cleitinho (Republicanos) despontam como favoritos nas disputas paranaense e mineira.

O ex-juiz federal e ex-ministro do governo Bolsonaro mantém uma margem de sete pontos porcentuais contra o ex-governador Roberto Requião (Mobiliza), 23% a 16%. Na sequência aparecem o atual prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PSD), que deixará o cargo no início do próximo ano, com 12%, e o também ex-governador Beto Richa (PSDB), com 10%. Brancos, nulos e aqueles que ainda não sabem em quem votar representam 28% dos entrevistados.

Em Minas Gerais, a distância entre o primeiro colocado na pesquisa Quest, Cleitinho, e o segundo, deputado federal Aécio Neves (PSDB), é ainda maior. O senador do Republicanos tem 26% e o ex-governador mineiro, 15% - uma diferença de nove pontos porcentuais. O ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (Republicanos) e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), aparecem na sequência, com 14% e 7%, respectivamente.

A margem de erro nos levantamentos no Paraná e em Minas Gerais é de três pontos para mais ou para menos, segundo o instituto.

Tarcísio lidera em São Paulo e ACM Neto na Bahia

Em São Paulo, Estado mais populoso do País, o governador Tarcísio de Freitas é favorito à reeleição na disputa estadual, apesar de uma possível escolha pela corrida presidencial do atual chefe do Executivo paulista.

Tarcísio tem 33% das intenções de voto contra 22% do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que já governou a capital paulista. O novo nome da direita que despontou nas eleições municipais deste ano, Pablo Marçal (PRTB), aparece em terceiro, com 16%. Brancos, nulos e indecisos são 16%. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

Já na Bahia, o atual prefeito de Salvador, ACM Neto (União), que deixará o cargo no fim deste ano, venceria o atual governador, Jerônimo Rodrigues (PT), caso a disputa fosse hoje. O herdeiro do clã Magalhães tem 44% contra 37% do petista. A margem de erro é de três pontos porcentuais.

João Campos tem vantagem de 42 pontos contra Raquel Lyra

Prefeito reeleito neste ano com a maior votação da história de Recife, João Campos (PSB) é o favorito para impedir um segundo mandato da atual governador Raquel Lyra (PSDB). O herdeiro do ex-governador Eduardo Campos tem 63% das intenções de voto contra 22% da atual chefe do Executivo de Pernambuco. A margem de erro é de três pontos.

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A Nasa perderá cerca de 3,9 mil funcionários como parte do plano de reduzir o quadro de pessoal federal iniciado por Donald Trump, embora o presidente continue determinado a que a agência espacial americana realize missões tripuladas à Lua e a Marte.

A agência aeroespacial informou em um comunicado na última sexta-feira, 25, que cerca de 3 mil funcionários aderiram à segunda rodada do plano de demissões voluntárias. Na primeira rodada, 870 trabalhadores aceitaram deixar a Nasa.

A equipe da Nasa passou de 18 mil funcionários para pouco mais de 14 mil desde o retorno de Trump à Casa Branca, o que representa uma redução de mais de 20%. Os funcionários da agência que decidiram aderir ao programa de demissões voluntárias devem deixar os seus cargos de forma gradual.

'Segurança é prioridade'

"A segurança continua sendo uma prioridade máxima para nossa agência, enquanto equilibramos a necessidade de nos tornarmos uma organização mais ágil e eficiente e trabalhamos para garantir que continuemos plenamente capazes de buscar uma era dourada de exploração e inovação, incluindo a Lua e Marte", explicou a direção da Nasa.

O orçamento proposto pelo governo de Trump para a agência destacava o retorno do homem à Lua e a realização de uma missão tripulada a Marte pela primeira vez, ao mesmo tempo que cortava drasticamente os programas científicos e climáticos. A administração também removeu sistematicamente menções às mudanças climáticas dos sites governamentais, ao mesmo tempo que reduziu drasticamente o financiamento federal para pesquisa sobre aquecimento global.

Além disso, autoridades de Trump têm recrutado cientistas para ajudá-los a revogar a "declaração de risco" de 2009, que determinou que os gases de efeito estufa representam ameaça à saúde pública e ao bem-estar.

Corrida Espacial

A Casa Branca afirma que quer focar os recursos para "ganhar da China a corrida para voltar à Lua e levar o primeiro humano a Marte". Pequim tem como meta fazer seu primeiro pouso lunar tripulado em 2030.

A Nasa continua sendo dirigida por um administrador interino depois que a escolha inicial da administração para liderar a agência, o bilionário tecnológico Jared Isaacman, apoiado pelo ex-assessor do presidente Trump, o empresário Elon Musk, foi rejeitada pelo presidente republicano.

Trump havia anunciado ainda em dezembro, na transição presidencial, a escolha de Isaacman como o próximo administrador da Nasa. O bilionário tem sido um colaborador próximo de Musk desde que comprou seu primeiro voo fretado na SpaceX em 2021.

Líderes da Tailândia e do Camboja se reunirão na Malásia nesta segunda-feira, 28, para conversas destinadas a encerrar as hostilidades, informaram neste domingo, 27, autoridades tailandesas. O encontro ocorre após mediação dos EUA para pôr fim à disputa fronteiriça. Os combates já mataram pelo menos 34 pessoas e deslocaram mais de 168 mil.

O braço das Forças Armadas do Iêmen ligado ao movimento houthi anunciou neste domingo, 27, que promoverá uma escalada nas suas operações militares contra Israel, diante do aumento da crise humanitária em Gaza. Segundo os iemenitas, a nova fase inclui o bombardeio a navios de empresas que negociam com os israelenses.

"As Forças Armadas do Iêmen alertam todas as empresas para que cessem imediatamente qualquer relação com os portos do inimigo israelense a partir do momento em que esta declaração for anunciada. Caso contrário, seus navios, independentemente do destino, serão alvos em qualquer lugar que esteja ao alcance de nossos mísseis e drones", afirmou em comunicado o porta-voz das Forças Armadas iemenitas, Yahya Saree.

De acordo com Saree, o Iêmen tem "uma responsabilidade religiosa, moral e humanitária" para com os palestinos de Gaza, que têm sofrido "massacres horríveis, brutais e sem precedentes na história contemporânea" por parte do regime de Benjamin Nethanyahu.

As operações militares, segundo o porta-voz,"cessarão imediatamente após o fim da agressão contra Gaza e a suspensão do bloqueio" de Israel à região palestina ocupada.

"As Forças Armadas do Iêmen apelam a todos os países: se quiserem evitar essa escalada, pressionem o inimigo para interromper sua agressão e suspender o bloqueio à Faixa de Gaza", afirmou Saree.

* Conteúdo traduzido com auxílio de inteligência artificial, revisado e editado pela redação da Broadcast