Lira encerra o P20, 10ª Cúpula de Presidentes dos Parlamentos do G20

Política
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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciou, nesta sexta-feira, 8, o encerramento da 10ª Cúpula de Presidentes dos Parlamentos do G20, o P20, realizado desde o dia 6 de novembro, no Congresso Nacional. Em seu pronunciamento final, Lira ressaltou "a importância crescente do diálogo num mundo marcado pela volatilidade do equilíbrio geopolítico".

E declarou: "O diálogo entre as nações é um meio fundamental para atingirmos esse objetivo. Não há, porém, justiça com pessoas passando fome. Não há justiça quando a pobreza e a desigualdade estão presente na vida de bilhões de seres humanos.".

Lira defendeu ainda o "desenvolvimento sustentável" e mencionou medidas aprovadas na Câmara em relação ao tema.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ausentou-se da sessão de encerramento, devido ao falecimento do seu pai, Helio Cota Pacheco, ocorrido de madrugada, em Belo Horizonte.

Aos participantes do P20, foi entregue a Carta de Alagoas, elaborada em julho por deputadas e senadoras de 26 países, em Maceió. O documento trata de recomendações para a igualdade entre homens e mulheres.

O P20 antecede a reunião do G20, marcada para 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro. O evento terá a participação dos chefes de Estado dos países que integram o grupo.

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O vice-chefe do Conselho de Segurança da Rússia e ex-presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, afirmou que o "ultimato" dado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, exigindo cessar-fogo da guerra contra a Ucrânia em 10 dias é uma "ameaça rumo à guerra" com os EUA, em publicação no X nesta tarde.

"Cada novo ultimato é uma nova ameaça e um passo rumo à guerra. Não entre a Rússia e a Ucrânia, mas com o próprio país dele EUA. Não vá pelo caminho do Sleepy Joe!", escreveu, usando como referência o apelido que Trump deu ao seu antecessor, o ex-presidente democrata Joe Biden.

Medvedev acrescentou ainda que Trump "deve se lembrar" que a Rússia não é "Israel ou o Irã", em referência a atuações dos EUA no Oriente Médio.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou em Aberdeen, na Escócia, acompanhado pelo primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer.

Nesta etapa da viagem, Trump deve visitar outra das duas propriedades de golfe na Escócia. No sábado, ele jogou golfe em outro empreendimento escocês da família Trump.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, e o presidente dos EUA, Donald Trump, concordaram sobre a necessidade de uma ação "urgente" para colocar fim à situação em Gaza, que "atingiu novos níveis", em comunicado publicado nesta segunda-feira, após o encontro dos dois líderes na Escócia. De acordo com o texto, os lados se comprometeram a trabalhar em conjunto "para pôr fim à miséria e à fome e a continuar a pressionar pela libertação imediata dos reféns restantes".

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Sobre o conflito na Ucrânia, os líderes concordaram que devem "manter o ímpeto" para pôr fim à guerra com a Rússia, incluindo a pressão econômica sobre o presidente russo, Vladimir Putin, para que Moscou "sente à mesa de negociações sem mais demora".

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