A endometriose, condição ginecológica caracterizada pela presença do tecido endometrial fora do útero, continua impactando a saúde e a qualidade de vida de milhões de mulheres em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, os sintomas mais intensos costumam aparecer entre os 25 e 35 anos, justamente no período mais fértil da vida.
Durante o ciclo menstrual, o endométrio — tecido que reveste internamente o útero — cresce, se prepara para uma possível gestação e, caso ela não ocorra, descama, originando a menstruação. Em algumas mulheres, no entanto, esse tecido se desloca para regiões fora do útero, como ovários, trompas ou até intestino, provocando inflamação local.
Entre os principais sinais de alerta estão cólicas menstruais intensas, dor entre as menstruações, dor durante as relações sexuais, dor ao evacuar ou urinar, além de infertilidade. Em casos mais graves, pode ocorrer sangramento na urina ou nas fezes.
A região da pelve feminina é a mais atingida, mas especialistas alertam que qualquer sintoma atípico deve ser investigado por um ginecologista. O diagnóstico precoce é fundamental para o controle da doença e para a preservação da fertilidade. Campanhas de conscientização têm destacado a importância de procurar atendimento médico e não naturalizar dores incapacitantes durante o ciclo menstrual.
Endometriose: doença atinge 15% das brasileiras
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