Na última sexta-feira (19/07), o mundo enfrentou um apagão cibernético que deixou diversos bancos e fintechs brasileiros com seus aplicativos fora do ar. No Brasil, por exemplo, diversas Instituições financeiras como Bradesco, Neon, Next e Banco Pan foram gravemente impactadas, impossibilitando que clientes realizassem login e efetuassem pagamentos. O site Downdetector registrou um aumento significativo nas reclamações sobre a indisponibilidade dos serviços digitais dessas instituições.
Clientes insatisfeitos recorreram às redes sociais para relatar as dificuldades que estavam enfrentando. O Bradesco, por exemplo, foi uma das primeiras instituições a emitir uma nota oficial sobre o incidente, em resposta às críticas e reclamações. O banco confirmou que a indisponibilidade de seus sistemas foi causada pelo apagão cibernético global e garantiu que suas equipes técnicas estavam trabalhando intensamente para normalizar os serviços o mais rapidamente possível.
Outras instituições financeiras também seguiram o exemplo do Bradesco, informando seus clientes sobre a situação e os esforços para restabelecer os serviços. A comunicação transparente e rápida foi essencial para acalmar os ânimos dos clientes e assegurar-lhes que medidas estavam sendo tomadas.
Este incidente destaca a crescente dependência dos consumidores em relação aos serviços digitais para suas atividades financeiras cotidianas. A conveniência e a eficiência proporcionadas pelos aplicativos de bancos e fintechs tornaram-se essenciais para a gestão das finanças pessoais e empresariais. No entanto, essa dependência também expõe vulnerabilidades significativas quando ocorrem interrupções de serviço.
A confiança dos clientes em instituições financeiras é fortemente influenciada pela estabilidade e disponibilidade de seus serviços digitais. Incidentes como o apagão cibernético desta sexta-feira podem abalar essa confiança, exigindo que os bancos e fintechs invistam continuamente em segurança cibernética e infraestrutura robusta para evitar futuras interrupções.
O apagão cibernético só comprova o que estamos alertando há algum tempo: estamos em uma era em que dependemos totalmente da tecnologia, vivenciando o que eu chamo de tecnofeudalismo. Isso demonstra ainda mais a necessidade de estarmos atentos às posturas das big techs e ao seu respectivo poder de influenciar nossas vidas
O caso serve como um alerta sobre a importância da segurança e da resiliência dos serviços digitais. Enquanto os consumidores continuam a depender cada vez mais desses serviços para suas atividades financeiras diárias, as instituições financeiras devem estar preparadas para enfrentar e superar desafios cibernéticos complexos. A confiança dos clientes depende não apenas da disponibilidade dos serviços, mas também da capacidade das instituições de responder eficazmente em situações de crise.
A era do Tecnofeudalismo: A dependência tecnica e emocional da sociedade frente ao Apagão Cibernético que afetou o mundo
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