Equipar escolas públicas com tecnologia ainda é desafio; projeto mineiro quer reduzir a desigualdade na educação por meio da tecnologia
O acesso dos estudantes à recursos tecnológicos ainda é desafio em escolas públicas. De acordo com o Censo Escolar 2023 realizado pelo Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 62,1% das escolas públicas tem acesso à internet nos processos de ensino e aprendizagem, mesmo que mais de 80% por cento delas (88,5%) delas tenham conexão à internet.
O uso de tecnologias que vão além dos computadores na sala de informática é baixíssimo nas escolas de ensino fundamental: em escolas municipais, apenas 12,5% delas tem lousa digital nas salas e 14,3% delas tem acesso a tablets para alunos. Já em escolas estaduais, a porcentagem de tablets e lousas digitais sobe para 26% e 28.4% respectivamente. As escolas federais detêm a maior concentração da tecnologia, com 32,7% delas fornecendo tablets para os estudantes e 53,1% contam com lousas digitais.
E por que é importante que as escolas públicas tenham acesso a esses equipamentos diferentes?
"Dispositivos tecnológicos proporcionam experiências educacionais ainda mais imersivas, além de reduzir a desigualdade no aprendizado. Por exemplo: o uso dos tablets por alunos, de forma supervisionada, é claro, aumenta o engajamento dos estudantes, permite que eles tenham acesso a informações atualizadas sobre as disciplinas estudadas, além da possibilidade de acessar recursos como livros digitais, games educacionais, simulações, entre outras vantagens" - explica Tânia Vendramini, diretora comercial de Educação e Governo do Grupo Bel Micro.
Existem alternativas para reduzir a desigualdade de acesso às tecnologias no aprendizado. Uma delas é o projeto Bel Micro Education A iniciativa constrói em escolas públicas uma sala de aula 100% tecnológica, com tablets para uso dos alunos, notebooks e telas interativas para uso dos professores. As escolas recebem, além dos dispositivos tecnológicos, mobiliário, capacitação para professores, softwares especiais para a realização das atividades e fornecimento de internet via satélite.
"Com as nossas soluções, escolas públicas podem ter acesso a um mundo de possibilidades. Muitos alunos, que antes não tinham sequer acesso à internet em suas escolas, conseguem desbravar novos mundos por meio da tecnologia." – diz Vendramini.
As salas inteligentes do Bel Micro Education já foram construídas por algumas prefeituras, com destaque para a Escola Municipal Monsenhor Manoel Cândido em Baturité, interior do Ceará, e o Centro Educacional de São Gonçalo do Rio Abaixo, interior de Minas Gerais. Outras escolas pelo país estão interessadas na ação. "É gratificante ver os alunos em contato com esses recursos. Temos a certeza de que estamos no caminho certo!" – finaliza Tânia.
Como reduzir a desigualdade tecnológica nas escolas públicas?
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