SP Ocean Week 2024 promove uma imersão na cultura oceânica reunindo mais de 60 convidados e 33 instituições

Cultura
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Entre 18 e 22 de setembro, quinta edição do festival reunirá palestras e encontros com ONGs e personalidades fundamentais para a preservação dos oceanos, contando ainda com inédita roda de negócios entre startups e investidores. Programação gratuita também inclui mostra de cinema, exposição de maquetes de barcos, mergulho em um contêiner com 35 mil litros d'água e shows de Lenine e do duo Benziê 

Ao longo de cinco dias de intensa programação, entre 18 e 22 de setembro, a quinta edição da SP Ocean Week, festival anual em defesa da sustentabilidade e celebração à cultura oceânica, ocupará diversos espaços do Memorial da América Latina, em São Paulo, e apresentará ao público mais de 20 painéis de atividades, totalmente gratuitas, reunindo mais de 60 palestrantes e 28 institutos de pesquisa científica e ONGs de conservação marinha. 

Com início às 9h quarta-feira (18), a abertura do evento será celebrada à noite, à partir das 19h30, em um talkshow de realizado no auditório Simon Bolivar, com duas horas de duração reunindo quatro convidados: a documentarista, médica e mergulhadora Karina Oliani, embaixadora do WWF Brasil; a bióloga Tatiana Neves, especialista em aves marinhas e fundadora do Projeto Albatroz; o economista e velejador Vilfredo Schurmann, idealizador da expedição Vozes do Oceano; e o oceanógrafo Alexander Turra, professor titular do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP), coordenador da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano e cofundador da SP Ocean Week ao lado do jornalista e arquiteto Alfredo Nastari. 

Em meio às rodas de conversas, o evento de abertura do festival também apresentará ao público duas atrações musicais de artistas ligados à defesa do meio ambiente e da vida marinha: o cantor e compositor pernambucano Lenine e o duo Benziê, formado pelo casal Vic Conegero e Du Pessoa. O evento será transmitido ao vivo pela internet e, posteriormente, terá exibição na programação da TV Cultura, coprodutora do talkshow, que também conta com o apoio de seis patrocinadores: Repsol, Instituto Aegea, Ecorodovias, Wilson Sons, Sebrae e Odontoprev.  

Ao longo dos cinco dias, no foyer do Auditório Simon Bolívar o público também terá acesso a uma série de atividades no Cais do Porto, um espaço expositivo com mais de 2 mil m² que reunirá estandes de ONGs de conservação marinha e institutos de pesquisa que apresentarão conteúdos sobre as ações realizadas por cada um deles. Entre outros parceiros da SP Ocean Week 2024, o espaço reunirá instituições como: Aoceano – Associação Brasileira de Oceanografia, Projeto Coral Vivo, Projeto Albatroz, Projeto Golfinho Rotador, Sea Shepherd Brasil, Instituto de Conservação Costeira – ICC, Projeto Marulho e Projeto Franca Austral (confira a lista completa). 

O espaço Cais do Porto também acolherá a mostra Pequenos Notáveis: Histórias dos Seres Microscópicos que Sustentam Toda a Vida no Oceano. Idealizada pela professora Claudia Namiki, do Laboratório de Ecologia das Fases Iniciais dos Peixes - Instituto Oceanográfico da USP (LEFIP IOUSP), a exposição educativa revela a importância dos microrganismos marinhos, destacando sua contribuição para o equilíbrio dos ecossistemas oceânicos. 

"Na SP Ocean Week 2024 nós pretendemos dobrar o número de visitantes, com a expectativa de receber cerca de 15 mil pessoas. Entre os destaques desta nova edição teremos uma nova atração, o Batismo de Mergulho, uma experiência emocionante. A atividade será realizada em um contêiner com 30 mil litros d'água e o participante terá a sensação de respirar submerso. Teremos, ainda, uma grande ênfase na economia azul e nas ações do Oceans 20 (O20) propostas ao G20, dois temas que serão abordados nos painéis Ideias Azuis. Outra novidade é que aumentamos o número de expositores de 20 para 35, ocupando o espaço máximo permitido pelo Memorial da América Latina", antecipa Nastari, diretor executivo da SP Ocean Week.  

No Palco Mar Aberto, ao longo dos cinco dias do evento, das 10 às 18h, a SP Ocean Week 2024 também abrirá um espaço democrático para apresentações artísticas, contação de histórias, atividades interativas, performances, oficinas e lançamento de livros e filmes, em apresentações contínuas de, no mínimo, 30 minutos e, no máximo, 60 minutos de duração. As inscrições para a participação no Palco Mar Aberto podem ser realizadas até 15 de agosto de 2024 por meio deste link

Entre 21 e 22 de setembro, na programação de fim de semana da SP Ocean Week 2024, o painel de entrevistas Gente do Mar reunirá personalidades ligadas à cultura oceânica em suas múltiplas dimensões, como atletas de esportes náuticos, navegadores, pesquisadores e divulgadores. Nesta edição, a roda de conversas reunirá o navegador Amyr Klink, a velejadora olímpica Isabel Swann, o navegador e cineasta David Schurmann, o pioneiro do surfe brasileiro Rico de Souza, o diretor do AquaRio, Marcelo Spilzman, o navegador Beto Pandiani e o músico Evaldo Pereira, expoente da cultura caiçara de São Sebastião (SP). Além de participar como entrevistado, abordando a série documental 3X Ártico – O Alerta do Gelo, que faz um balanço sobre os impactos das mudanças climáticas observados em três expedições feitas por ele na Groenlândia, o jornalista Ernesto Paglia também conduzirá a conversa com Amyr Klink.   

Reunindo uma série de entrevistas em formato de podcasts com renomados especialistas ao longo de três dias, entre 18 e 20 de setembro o painel de debates Ideias Azuis promoverá discussões que apontarão caminhos para o cumprimento das metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14 (ODS 14), que é parte de uma série de 17 resoluções estabelecidas pela ONU em 2015, com o apontamento de medidas de proteção à vida na água. A roda de conversas será pautada também pela Década do Oceano da ONU, compreendida entre 2021 e 2030, que pretende entregar um oceano saudável, seguro, produtivo e sustentável para as futuras gerações. 

Com 1h30 de duração, cada conversa da série Ideias Azuis contará com a presença de dois a quatro convidados e terá a mediação de Beatriz Santomauro, jornalista com especialização em sustentabilidade. Com o tema Saúde Única do Oceano – Justiça Azul, Ambiental e Social, o primeiro dia de debates, quarta-feira (18), apresentará quatro painéis: 1) Oceano Limpo – Um desafio chamado Baía da Guanabara – Soluções e Perspectivas de Uso Sustentável; 2) Conservação – Um Oceano Saudável e Resiliente; 3) Cultura Oceânica – Um Oceano Inspirador e Envolvente; 4) Comunidades Tradicionais – Repensar a Relação do Humano com o Mar.  

 No segundo dia, quinta-feira (19), a chamada "economia azul", que promove a exploração sustentável dos recursos dos oceanos, dará a tônica aos debates, que discutirão temas como inovação, soluções e perspectivas, nos seguintes painéis: 1) Alimento – Pesca, Aquicultura e Biotecnologia; 2) Energia do Oceano – Transição Energética; 3) Navegação – Transição Para a Sustentabilidade. No encerramento do segundo dia de atividades do Ideias Azuis, no painel Venture Capital, a SP Ocean Week 2024 promoverá um pitch de captação reunindo startups que apresentarão seus projetos a um grupo de investidores.    

 Encerrando a série, na sexta-feira (20) o festival apresentará quatro painéis que discutirão a agenda do Oceans 20 (O20), Grupo de Engajamento da Sociedade Civil sobre o Oceano, que foi instituído em 2023, após o Brasil ter assumido a Presidência do G20, e que congrega ações do Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas – INPO, da Fundação Brasileira Para Biodiversidade – FUNBIO, do Pacto Global da ONU, do Fórum Econômico Mundial e do Woods Hole Oceanographic Institution, centro de pesquisa oceânica fundado em 1930 nos Estados Unidos.

"A formação do Oceans 20 constitui uma proposta bastante ousada de diversificação de caminhos, não só de financiamento, mas também de geração de oportunidades para que a economia sustentável do oceano possa florescer e, com base nela, se justifique cada vez mais a necessidade de um oceano saudável, limpo e produtivo, que tenha como base a conservação. Uma transformação de paradigma para que a gente consiga sair de uma abordagem de mineração para uma exploração mais voltada aos serviços ecossistêmicos, que são tão importantes para a humanidade continuar tendo qualidade de vida e poder continuar vivendo no planeta", explica um dos cofundadores do O20, o oceanógrafo Alexander Turra.

No primeiro painel com as proposições do O20 para o G20, recomendações do terceiro setor serão apresentadas por quatro instituições: Sea Shepherd Brasil; Oceana; Rede Biomar; e Parley. Apontamentos da iniciativa privada irão compor as discussões promovidas no segundo painel, que reunirá: Sebrae, BNDES, Ilha Hub de Inovação, hub de empreendedorismo, ciência, tecnologia e inovação baseado em Ilhabela (SP); e a empresa Aegea, líder no segmento privado de saneamento básico. Nos painéis 3 e 4, signatários do Compromisso Para o Futuro do Oceano, documento formulado durante a edição 2023 da SP Ocean Week, se reunirão para fazer um balanço das atividades e dos avanços empreendidos no último ano. Após o último painel o festival também promoverá a entrega do Prêmio Marta Vanucci, honraria que presta homenagem à pioneira da oceanografia no Brasil e foi idealizada pela Cátedra UNESCO para Sustentabilidade do Oceano com a finalidade de destacar mulheres que atuam na produção científica de conhecimento sobre o mar. 

Em outra categoria

Em meio a um cenário de otimismo cauteloso, o turismo brasileiro vive um novo momento em 2025. Impulsionado pela valorização do turismo sustentável, pelas viagens de experiência e pela alta do dólar, que favorece o turismo doméstico, o setor registra uma recuperação robusta e cheia de oportunidades.

Segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o faturamento do setor cresceu 8,5% no primeiro trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Entre os destaques estão o Nordeste e o Centro-Oeste, que têm atraído visitantes em busca de ecoturismo, cultura regional e gastronomia típica.

A força do turismo interno

Com o dólar oscilando acima dos R$ 5,50, muitos brasileiros estão optando por conhecer melhor o próprio país. Destinos como Jalapão (TO), Chapada Diamantina (BA) e Alter do Chão (PA) estão no topo das buscas, segundo dados recentes da plataforma de viagens Booking.com.

“Estamos percebendo um novo perfil de turista, mais consciente e interessado em experiências autênticas, longe das multidões e com maior contato com a natureza”, afirma Paula Rezende, diretora de marketing de uma agência de viagens especializada em roteiros personalizados.

Turismo sustentável em alta

Outro destaque de 2025 é o crescimento do turismo sustentável. Projetos de hospedagem ecológica, trilhas com guias locais capacitados e parcerias com comunidades tradicionais estão se tornando diferenciais importantes na hora de escolher um destino.

A cidade de Bonito (MS), por exemplo, implementou um sistema de controle de visitantes em suas principais atrações naturais, equilibrando preservação ambiental e geração de renda para a população local.

Tecnologia e inteligência artificial como aliadas

A tecnologia também tem papel de protagonista na retomada do setor. Aplicativos de roteiros personalizados, guias virtuais com inteligência artificial e o uso de realidade aumentada em museus e atrações têm melhorado a experiência dos turistas e ajudado a descentralizar o fluxo de visitantes.

“A integração de ferramentas tecnológicas permite que o turista tenha mais autonomia, segurança e acesso a informações atualizadas em tempo real”, destaca Rafael Oliveira, pesquisador em turismo digital da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Perspectivas para o futuro

O cenário para o turismo em 2025 é promissor, mas requer atenção à qualificação da mão de obra, infraestrutura de acesso e políticas públicas de incentivo ao turismo sustentável.

Com a chegada do segundo semestre, o setor se prepara para a alta temporada e aposta na diversificação de roteiros e no fortalecimento do turismo de base comunitária como pilares de um crescimento duradouro.

O ano de 2025 está sendo generoso para quem busca por uma brecha no calendário para viajar. Isso porque há quatro feriados prolongados e oito pontos facultativos nacionais, que é quando as empresas podem ou não liberar os funcionários. O primeiro prolongado aconteceu em abril, mas durante todo o ano há oportunidades para viajar, e os roteiros de turismo sustentável vem ganhando espaço na agenda do brasileiro. Além de serem opções responsáveis e que se preocupam com o meio ambiente, quem os realiza também ganha ao se conectar com a natureza.

O ecoturismo cresce cerca de 20% todos os anos no Brasil, de acordo com o Brasilturis. Um dos motivos pela escolha da modalidade são os benefícios, principalmente ao bem estar mental e na conexão com si mesmo. É comprovado que a exposição à natureza diminui o estresse, regulando os níveis de cortisol no corpo e baixando a pressão arterial. A rotina do dia a dia faz com que seja difícil parar para contemplar um fim de tarde, o cair da chuva, o cantar dos pássaros ou pisar na grama e, assim, esquecemos o quão bom esse contato pode fazer. 

“Viagens em meio a natureza são como uma terapia em meio a um mundo digital, cheio de telas e obrigações profissionais. O ecoturismo vem se tornando um estilo de vida para aqueles que priorizam qualidade de vida, na qual saúde física e mental são inegociáveis”, ressalta Cecília Fortunatti, cofundadora da VaiViver - Ecoturismo e Aventura. 

Para quem busca uma pausa da rotina agitada das cidades, a VaiViver — iniciativa voltada para viagens com propósito — criou roteiros com saídas exclusivas durante os feriados prolongados. Em maio, no Dia do Trabalho (01), acontecem as primeiras expedições para explorar mais de 150 cachoeiras escondidas no coração da Serra da Canastra, em Delfinópolis (MG). Já em junho, durante o feriado de Corpus Christi, o destino é Nobres (MT), no coração do cerrado mato-grossense. 

Foco na experiência

Buscando mais do que apenas um destino, e sim vivências transformadoras em meio à natureza, Sandra de Araujo Rodrigues, de 53 anos, decidiu romper barreiras pessoais e encontrou na VaiViver a segurança e o acolhimento necessários para viajar sozinha pela primeira vez. Após o divórcio e em busca de um novo ciclo de vida, ela escolheu a Chapada dos Guimarães como ponto de partida para essa jornada. Lá, além de se reconectar consigo mesma, fez amizades e viveu momentos que marcaram sua trajetória. Foi nessa viagem que surgiu o convite para comemorar seu aniversário, em 2022, na Chapada das Mesas — uma experiência que, segundo ela, mudou sua vida. “Você tem noção do que foi iniciar um novo ciclo na Chapada das Mesas? Foi simplesmente emocionante”, conta.

A experiência com a VaiViver foi um ponto central na jornada de transformação de Sandra. Desde o início, ela se sentiu segura e amparada para explorar atividades que jamais imaginou realizar — como tirolesa e passeios por cachoeiras, mesmo sem saber nadar. “Pode ter certeza que o meu ciclo, que se iniciou naquele período, foi um dos mais lindos que eu tive”, relembra. Segundo ela, o cuidado e o suporte da equipe fizeram toda a diferença: “É uma das empresas que dá mais segurança, principalmente para a mulher que viaja sozinha. Quando ela fala assim: ‘quero que você só se preocupe em fazer a mala’, é exatamente isso”, complementa.  

Opções para o Dia do Trabalho

A VaiViver oferece um roteiro de quatro dias para a cidade, que é ideal para quem busca uma imersão profunda no ecoturismo. Iniciando na quinta-feira (01), o grupo se reúne em São Paulo (SP), na estação Vergueiro com a equipe e segue direto para a pousada. A aventura começa na sexta-feira, após um típico café mineiro, com pão de queijo e café quentinho. 

Para os amantes de queijo, o roteiro contempla uma parada em diversas queijarias premiadas para provar o queijo canastra e conhecer um pouco mais da região. Os viajantes ainda adentram o Parque Nacional da Serra da Canastra, recebendo as boas energias da água sagrada e conhecendo a biodiversidade local. O destino é uma opção repleta de belezas naturais e trilhas, indicadas para iniciantes no esporte e com nível de preparação baixo. Ao total, são aproximadamente 12 km de trilhas divididos durante o roteiro, mas sem grandes desníveis. 

Quem escolhe Delfinópolis como destino conhece ainda o Condomínio de Pedra, Vale da Gurita, Complexo do Ouro e do Claro e lindas cachoeiras, como a Cachoeira do Tombo, da Gruta e Tenebroso. Está incluído no roteiro todos os passeios e tickets de entrada, transfer ida e volta da sua cidade de origem em ônibus semi leito, transfer em 4x4 para os passeios na Serra, ônibus rural, hospedagem em pousada em Delfinópolis - próxima ao centrinho e barzinhos -, e as principais refeições com típicos cafés e almoços mineiros. 

 

Com uma rica herança africana presente na cultura, na história e na gastronomia, o Rio de Janeiro foi eleito o Melhor Destino Nacional de Afroturismo durante a 3ª edição do Prêmio Afroturismo, realizada nesta segunda-feira (14.04), em São Paulo. O anúncio foi feito na World Travel Market Latin America (WTM-LA) - um dos mais relevantes eventos globais do setor turístico. A premiação é promovida pela plataforma Guia Negro, que tem a valorização das raízes afro-brasileiras como um de seus pilares estratégicos.

A escolha do Rio reforça o papel da cidade na valorização da cultura afro e no fortalecimento de experiências turísticas ligadas à ancestralidade. Entre os roteiros destacados pelo júri estão a Pequena África, na região portuária, e o bairro de Madureira – trajetos que resgatam e celebram a contribuição da população negra na formação da identidade carioca.

Outro reconhecimento importante foi para o Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (Muhcab), localizado na Gamboa. Inaugurado em 2021, o espaço foi premiado como a Melhor Atração Turística do segmento, sendo descrito pelos jurados como um “local de resistência”, dedicado à preservação, promoção e celebração da cultura afro-brasileira, por meio de exposições, rodas de conversa e atividades culturais.

A premiação também reconheceu outros esforços que impulsionam o afroturismo no Brasil. São Luís (MA) foi destaque pelos investimentos no setor, recebendo o título de Destaque Guia Negro. A turismóloga Thaís Rosa Pinheiro, fundadora da agência Conectando Territórios e consultora do Ministério do Turismo, foi eleita a melhor profissional do segmento. 

ROTAS NEGRAS - O fortalecimento do Afroturismo também se reflete nas políticas públicas voltadas para a promoção internacional do Brasil. Como parte desse esforço, o Ministério do Turismo, em parceria com o Ministério da Igualdade Racial e outros órgãos do Governo Federal, lançou o Programa Rotas Negras.

A iniciativa tem como objetivo fomentar experiências turísticas que valorizem a ancestralidade africana em diferentes territórios – urbanos e rurais –, impulsionando oportunidades de inclusão e protagonismo para as populações negras. Com foco na economia criativa, circular e sustentável, o programa também visa fortalecer os destinos turísticos de matriz afro-brasileira presentes no Mapa do Turismo.

Além disso, o Rotas Negras prevê ações voltadas à educação e sensibilização dos turistas sobre a história e a cultura afro-brasileira, à capacitação de comunidades locais na gestão dos seus produtos turísticos e ao enfrentamento de estereótipos, contribuindo para a autoestima das populações envolvidas.