Festival de Cultura da população imigrante acontece no próximo fim de semana no Museu da Energia de SP

Cultura
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Nos dias 17 e 18 de agosto, das 11h às 18h, o COLAB.ARTE - Festival de Cultura e Economia Criativa da população imigrante acontece no Museu da Energia de São Paulo, na região de Campos Elíseos. O evento, que é realizado no mesmo final de semana da Jornada do Patrimônio, é promovido pela Associação Comunidade Criativa e visa alavancar a situação social e econômica de imigrantes, refugiados e pessoas em vulnerabilidade, abrindo espaço para iniciativas culturais, empreendedoras e da economia criativa.

 

Durante o festival, o público poderá acompanhar atividades bastante variadas, como a execução de um mural de 390 metros quadrados, em live painting, por artistas estrangeiros e nacionais, como ações para plantio de especiarias trazidas pelos imigrantes para uma horta comunitária. 

 

Haverá, também, dez cozinhas de gastronomia imigrada, sets musicais tocados por DJs de variadas nacionalidades e espetáculos de dança da África do Sul e Palestina, além de workshops e oficinas das atrações do evento. Uma feira de empreendedorismo imigrante para troca de experiências e intercâmbio cultural totalmente gratuitas também integra a programação.

 

Com o objetivo de contribuir com o processo de revitalização do bairro de Campos Elíseos, região historicamente povoada por estrangeiros e refugiados que hoje enfrentam vulnerabilidade social e econômica, o COLAB.ARTE convida mais de 20 associações que atuam nessas áreas para participar do festival, entre elas estão a Educação Sem Fronteiras, artesãos da Guardiões da Tekoa Pyau, ONG Identidade Humana, Warmis Convergência das Culturas, Vem Bumbar, Pacto pelo Direito de Migrar (PDMIG) África do Coração, entre outras.

 

Para o idealizador do COLAB.ARTE e fundador da Associação Comunidade Criativa, Beto Lago, essa é uma oportunidade única de fortalecer a pluralidade cultural da região e gerar renda. “Essa região aqui dos Campos Elíseos é uma área muito simbólica e importante para nós, pois é aqui que temos assistido à história da cidade acontecer de forma pulsante e viva, com todos os seus contextos e personagens. Esse bairro foi e ainda é abrigo de muita gente corajosa, trabalhadora e criativa. Precisamos explorar essa potência e dar visibilidade para trocas e experiências. Todas as atividades previstas para o Festival são resultado dessa mistura fina que a região nos proporciona”, afirma.

 

GASTRONOMIA

A feira gastronômica do COLAB.ARTE será realizada por dez cozinhas, representando culinárias daqui e de outros países, sob a curadoria de Hortense Mbuyi, congolesa e militante pelos direitos da população imigrante. Entre as participantes estão o Espaço WEMA Cultura e Gastronomia Africana, o restaurante peruano Giancarlo Obando e o boliviano Salteneria Los Caporales.

Hortense Mbuyi reforça a importância de festivais como o COLAB.ARTE para a valorização da comunidade imigrante na cidade. “As populações imigrantes de São Paulo possuem muitas riquezas para compartilhar — e não só isso, temos potencial criativo e econômico para contribuir pelo nosso próprio sucesso e o de toda a sociedade. Precisamos enaltecer nossos talentos que estão lutando para sobreviver em meio à marginalização dos povos, e é essa a oportunidade que enxergamos com o COLAB.ARTE”, finaliza.

GRAFITE

Em uma área de 390 metros quadrados, artistas se expressarão artisticamente sobre o papel da cultura imigrada. São eles Robinho Santana, artista visual versátil que se destaca por expressar em suas obras a vida periférica, Regina Elias, atuante desde 2006 explorando a negritude e o feminino em artes afrofuturistas; Tata Bernardo, oriunda da Angola Quiluanje, membro da União Nacional de Artistas Plásticos (Unap) e artista ligado ao movimento estético e figurativo, Aram Poladian, paulista e de uma terceira geração de armênios, cujas raízes emprega em suas obras que misturam o real com o simbólico, Vitones Gomes, artista da periferia da zona noroeste de São Paulo que usa suas formações para incentivar a educação. A curadoria é de Renato De Cara, jornalista especialista em arte e cultura, e curador do Paço das Artes.

Os grafites serão finalizados ao vivo durante o festival, com o objetivo de impactar o público com a arte grafiteira, mostrando suas técnicas em grandes dimensões. Os resultados ficarão expostos por um ano no Museu da Energia. Além disso, acontecem oficinas de grafite nos dois dias de evento, entre as 14h e 17h, sem necessidade de inscrição prévia aberto a pessoas de todas as idades.

DJS E DANÇA

Como atração musical, sete DJs de diversos lugares do mundo estarão presentes: 

Will Robson, desde 1985 tocando sets recheados de estilos da world music à afrobeats; Erika Li, descendente de chineses, e uma das primeiras mulheres a discotecar rare grooves, jazz funk old school na década de 90; Mozabraza, de nacionalidade moçambicana, conhecido pela atmosfera dançante que forma com os ritmos que toca; Cecyza, imigrante peruana eclética que envolve ritmos como cumbia, afrolatinidades e groove; Julio Moracen, DJ cubano que traz a salsa, a santeria e o rap cubano em seus sets; Pancho Valdez, que explora suas raízes bolivianas para promover ritmos latinos, como o reggaeton e Matthieu Hebrard, francês que trabalha em projetos de difusão da música africana no Brasil. 

Todos os Djs vão estar na oficina de música do mundo, para falar sobre origens e evolução dessa arte nos países que representam. Haverá apresentação do bailado na Palestina, assim como do grupo Zesizulu, com bailarinos demonstrando a tradição zulu da África do Sul. Em todos os espetáculos de dança haverá interação com o público.

HORTA COMUNITÁRIA

Durante o Festival, a horta comunitária do Museu da Energia de São Paulo terá área triplicada, passando de 50 para 150 metros quadrados. Para isso, haverá plantio de novas variedades e atividades de lazer na terra. O projeto Oloco Bichoo: Conscientização e Integração, idealizado pelo biólogo Gabriel Brito, vai orientar crianças que se interessarem em plantar as especiarias trazidas por imigrantes. No espaço também acontecerão três oficinas: plantio da horta urbana, plantio sustentável para crianças e lazer através da terra. Entre as brincadeiras programadas estão o acerte o alvo com mamona, a pintura com tintas naturais, o jogo da velha,o jogo de dama com galhos e sementes e, por fim, a “confecção” de um fóssil com plantas em argila e gesso. Todas as atividades ocorrerão entre as 13h e 17h, no sábado e no domingo.

A atividade na horta comunitária também terá a participação da artista plástica Claudia Tostes, cuja obra explora temas contemporâneos ligados à natureza, com foco especial no meio ambiente. Claudia participa da Jornada do Patrimônio com a exposição microCOSMOS em cartaz na Biblioteca Mário de Andrade, e no COLAB.ARTE a artista irá expor suas obras, irá produzir uma pintura ao vivo, e no domingo (18), às 14h, participará do bate papo O despertar e a urgência do cuidado com a Mãe Terra.

 

PROGRAMAÇÃO COLAB.ARTE

Local:  Museu da Energia de São Paulo Exposições e área externa - Classificação livre

OFICINAS – 17 e 18 de agosto

Grafite

Horário: das 14h às 17h

Dança do mundo

Horário: das 15h às 17h
Plantio de Horta Urbana

Horário: das 13h às 17h

Música do mundo

Horário: das 12h às 18h

 

APRESENTAÇÕES DOS DJS

17 de agosto (sábado) 

11h às 13h – DJ Will Robson (Brasil)

13h às 14h30 – DJ Mozabraza (Moçambique)

14h30 às 16h – DJ Will Robson (Brasil)

16h às 17h – DJ Erika Li (Brasil / China)

17h às 18h – DJ Julio Moracen (Cuba)

18 de agosto (domingo)

11h às 13h – DJ Will Robson (Brasil)

13h às 15h – Matthieu Hebrard (França)

15h às 16h30 – DJ Cecyza (Peru)

16h30 às 17h – DJ Will Robson (Brasil)

17h às 18h – DJ Pancho Valdez (Bolívia)

 

LIVE PAINTING

17 e 18 de agosto – Finalização do mural de 390 metros quadrados

Horário: das 11h às 18h

 

FEIRA DE EMPREENDEDORISMO E GASTRONOMIA IMIGRANTE

17 e 18 de agosto

Horário: das 11h às 18h

Visitas temáticas da  Jornada do Patrimônio

Datas: 17 e 18 de agosto de 2024

Horário: Visitas temáticas às 11h e às 15h

 

Sustentabilidade 

Bate papo O despertar e a urgência do cuidado com a Mãe Terra Claudia Tostes - artista plástica 

18 de agosto (domingo) Horário: 14h 

 

Visitas temáticas da Jornada do Patrimônio 

Datas: 17 e 18 de agosto de 2024 

Horário: Visitas temáticas às 11h e às 15h

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Em meio a um cenário de otimismo cauteloso, o turismo brasileiro vive um novo momento em 2025. Impulsionado pela valorização do turismo sustentável, pelas viagens de experiência e pela alta do dólar, que favorece o turismo doméstico, o setor registra uma recuperação robusta e cheia de oportunidades.

Segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o faturamento do setor cresceu 8,5% no primeiro trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Entre os destaques estão o Nordeste e o Centro-Oeste, que têm atraído visitantes em busca de ecoturismo, cultura regional e gastronomia típica.

A força do turismo interno

Com o dólar oscilando acima dos R$ 5,50, muitos brasileiros estão optando por conhecer melhor o próprio país. Destinos como Jalapão (TO), Chapada Diamantina (BA) e Alter do Chão (PA) estão no topo das buscas, segundo dados recentes da plataforma de viagens Booking.com.

“Estamos percebendo um novo perfil de turista, mais consciente e interessado em experiências autênticas, longe das multidões e com maior contato com a natureza”, afirma Paula Rezende, diretora de marketing de uma agência de viagens especializada em roteiros personalizados.

Turismo sustentável em alta

Outro destaque de 2025 é o crescimento do turismo sustentável. Projetos de hospedagem ecológica, trilhas com guias locais capacitados e parcerias com comunidades tradicionais estão se tornando diferenciais importantes na hora de escolher um destino.

A cidade de Bonito (MS), por exemplo, implementou um sistema de controle de visitantes em suas principais atrações naturais, equilibrando preservação ambiental e geração de renda para a população local.

Tecnologia e inteligência artificial como aliadas

A tecnologia também tem papel de protagonista na retomada do setor. Aplicativos de roteiros personalizados, guias virtuais com inteligência artificial e o uso de realidade aumentada em museus e atrações têm melhorado a experiência dos turistas e ajudado a descentralizar o fluxo de visitantes.

“A integração de ferramentas tecnológicas permite que o turista tenha mais autonomia, segurança e acesso a informações atualizadas em tempo real”, destaca Rafael Oliveira, pesquisador em turismo digital da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Perspectivas para o futuro

O cenário para o turismo em 2025 é promissor, mas requer atenção à qualificação da mão de obra, infraestrutura de acesso e políticas públicas de incentivo ao turismo sustentável.

Com a chegada do segundo semestre, o setor se prepara para a alta temporada e aposta na diversificação de roteiros e no fortalecimento do turismo de base comunitária como pilares de um crescimento duradouro.

O ano de 2025 está sendo generoso para quem busca por uma brecha no calendário para viajar. Isso porque há quatro feriados prolongados e oito pontos facultativos nacionais, que é quando as empresas podem ou não liberar os funcionários. O primeiro prolongado aconteceu em abril, mas durante todo o ano há oportunidades para viajar, e os roteiros de turismo sustentável vem ganhando espaço na agenda do brasileiro. Além de serem opções responsáveis e que se preocupam com o meio ambiente, quem os realiza também ganha ao se conectar com a natureza.

O ecoturismo cresce cerca de 20% todos os anos no Brasil, de acordo com o Brasilturis. Um dos motivos pela escolha da modalidade são os benefícios, principalmente ao bem estar mental e na conexão com si mesmo. É comprovado que a exposição à natureza diminui o estresse, regulando os níveis de cortisol no corpo e baixando a pressão arterial. A rotina do dia a dia faz com que seja difícil parar para contemplar um fim de tarde, o cair da chuva, o cantar dos pássaros ou pisar na grama e, assim, esquecemos o quão bom esse contato pode fazer. 

“Viagens em meio a natureza são como uma terapia em meio a um mundo digital, cheio de telas e obrigações profissionais. O ecoturismo vem se tornando um estilo de vida para aqueles que priorizam qualidade de vida, na qual saúde física e mental são inegociáveis”, ressalta Cecília Fortunatti, cofundadora da VaiViver - Ecoturismo e Aventura. 

Para quem busca uma pausa da rotina agitada das cidades, a VaiViver — iniciativa voltada para viagens com propósito — criou roteiros com saídas exclusivas durante os feriados prolongados. Em maio, no Dia do Trabalho (01), acontecem as primeiras expedições para explorar mais de 150 cachoeiras escondidas no coração da Serra da Canastra, em Delfinópolis (MG). Já em junho, durante o feriado de Corpus Christi, o destino é Nobres (MT), no coração do cerrado mato-grossense. 

Foco na experiência

Buscando mais do que apenas um destino, e sim vivências transformadoras em meio à natureza, Sandra de Araujo Rodrigues, de 53 anos, decidiu romper barreiras pessoais e encontrou na VaiViver a segurança e o acolhimento necessários para viajar sozinha pela primeira vez. Após o divórcio e em busca de um novo ciclo de vida, ela escolheu a Chapada dos Guimarães como ponto de partida para essa jornada. Lá, além de se reconectar consigo mesma, fez amizades e viveu momentos que marcaram sua trajetória. Foi nessa viagem que surgiu o convite para comemorar seu aniversário, em 2022, na Chapada das Mesas — uma experiência que, segundo ela, mudou sua vida. “Você tem noção do que foi iniciar um novo ciclo na Chapada das Mesas? Foi simplesmente emocionante”, conta.

A experiência com a VaiViver foi um ponto central na jornada de transformação de Sandra. Desde o início, ela se sentiu segura e amparada para explorar atividades que jamais imaginou realizar — como tirolesa e passeios por cachoeiras, mesmo sem saber nadar. “Pode ter certeza que o meu ciclo, que se iniciou naquele período, foi um dos mais lindos que eu tive”, relembra. Segundo ela, o cuidado e o suporte da equipe fizeram toda a diferença: “É uma das empresas que dá mais segurança, principalmente para a mulher que viaja sozinha. Quando ela fala assim: ‘quero que você só se preocupe em fazer a mala’, é exatamente isso”, complementa.  

Opções para o Dia do Trabalho

A VaiViver oferece um roteiro de quatro dias para a cidade, que é ideal para quem busca uma imersão profunda no ecoturismo. Iniciando na quinta-feira (01), o grupo se reúne em São Paulo (SP), na estação Vergueiro com a equipe e segue direto para a pousada. A aventura começa na sexta-feira, após um típico café mineiro, com pão de queijo e café quentinho. 

Para os amantes de queijo, o roteiro contempla uma parada em diversas queijarias premiadas para provar o queijo canastra e conhecer um pouco mais da região. Os viajantes ainda adentram o Parque Nacional da Serra da Canastra, recebendo as boas energias da água sagrada e conhecendo a biodiversidade local. O destino é uma opção repleta de belezas naturais e trilhas, indicadas para iniciantes no esporte e com nível de preparação baixo. Ao total, são aproximadamente 12 km de trilhas divididos durante o roteiro, mas sem grandes desníveis. 

Quem escolhe Delfinópolis como destino conhece ainda o Condomínio de Pedra, Vale da Gurita, Complexo do Ouro e do Claro e lindas cachoeiras, como a Cachoeira do Tombo, da Gruta e Tenebroso. Está incluído no roteiro todos os passeios e tickets de entrada, transfer ida e volta da sua cidade de origem em ônibus semi leito, transfer em 4x4 para os passeios na Serra, ônibus rural, hospedagem em pousada em Delfinópolis - próxima ao centrinho e barzinhos -, e as principais refeições com típicos cafés e almoços mineiros. 

 

Com uma rica herança africana presente na cultura, na história e na gastronomia, o Rio de Janeiro foi eleito o Melhor Destino Nacional de Afroturismo durante a 3ª edição do Prêmio Afroturismo, realizada nesta segunda-feira (14.04), em São Paulo. O anúncio foi feito na World Travel Market Latin America (WTM-LA) - um dos mais relevantes eventos globais do setor turístico. A premiação é promovida pela plataforma Guia Negro, que tem a valorização das raízes afro-brasileiras como um de seus pilares estratégicos.

A escolha do Rio reforça o papel da cidade na valorização da cultura afro e no fortalecimento de experiências turísticas ligadas à ancestralidade. Entre os roteiros destacados pelo júri estão a Pequena África, na região portuária, e o bairro de Madureira – trajetos que resgatam e celebram a contribuição da população negra na formação da identidade carioca.

Outro reconhecimento importante foi para o Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (Muhcab), localizado na Gamboa. Inaugurado em 2021, o espaço foi premiado como a Melhor Atração Turística do segmento, sendo descrito pelos jurados como um “local de resistência”, dedicado à preservação, promoção e celebração da cultura afro-brasileira, por meio de exposições, rodas de conversa e atividades culturais.

A premiação também reconheceu outros esforços que impulsionam o afroturismo no Brasil. São Luís (MA) foi destaque pelos investimentos no setor, recebendo o título de Destaque Guia Negro. A turismóloga Thaís Rosa Pinheiro, fundadora da agência Conectando Territórios e consultora do Ministério do Turismo, foi eleita a melhor profissional do segmento. 

ROTAS NEGRAS - O fortalecimento do Afroturismo também se reflete nas políticas públicas voltadas para a promoção internacional do Brasil. Como parte desse esforço, o Ministério do Turismo, em parceria com o Ministério da Igualdade Racial e outros órgãos do Governo Federal, lançou o Programa Rotas Negras.

A iniciativa tem como objetivo fomentar experiências turísticas que valorizem a ancestralidade africana em diferentes territórios – urbanos e rurais –, impulsionando oportunidades de inclusão e protagonismo para as populações negras. Com foco na economia criativa, circular e sustentável, o programa também visa fortalecer os destinos turísticos de matriz afro-brasileira presentes no Mapa do Turismo.

Além disso, o Rotas Negras prevê ações voltadas à educação e sensibilização dos turistas sobre a história e a cultura afro-brasileira, à capacitação de comunidades locais na gestão dos seus produtos turísticos e ao enfrentamento de estereótipos, contribuindo para a autoestima das populações envolvidas.