A cidade de São Paulo está sendo palco de uma grande celebração cultural que marca os 130 anos do estabelecimento das relações diplomáticas entre Japão e Brasil. A exposição “Antípodas: Tão Distantes, Tão Próximos”, organizada pela Fundação Japão em parceria com o Sesc São Paulo, está em cartaz no Sesc Vila Mariana e recebe a curadora da mostra, Tomoe Moriyama, que fará uma visita guiada pelo espaço no dia 2 de novembro às 13h30. A exposição também recebe os artistas Yoichi Ochiai e Rintaro Shimohama.
O artista Yoichi Ochiai, em colaboração do Centro de Chado Urasenke do Brasil, conduzirá uma cerimônia do chá, a qual é uma ativação da obra “Ermida Jiji-Muge: O tetralema da imagem e da massa”. A atividade é gratuita, com vagas limitadas por retirada de ingressos 30 minutos antes, no local, e até o momento, as sessões disponíveis acontecem em 30/10 às 16h30 e às 19h30, e em 01/11 às 11h. Veja mais informações aqui.
Tomoe Moriyama participará de dois eventos importantes no período, além da visita guiada, a curadora fará um bate-papo com o artista Yoichi Ochiai sobre os processos criativos e conceitos por trás da exposição que acontece no dia 01/11 às 13h. As vagas são limitadas por retirada de ingressos no local 30 minutos antes do evento.
A visita guiada acontece no dia seguinte, 2 de novembro (domingo), às 13h30, no Térreo. Ao longo do encontro, a curadora conversará com o público sobre arte, tecnologia e "entre-mundos". Os ingressos são limitados e também devem ser retirados 30 minutos antes no local.
Além disso, o artista Rintaro Shimohama também estará no Brasil para um workshop de criação de tipografia com letras da cidade entre os dias 31 de outubro (às 14h) e 1º de novembro (às 15h) no Sesc Vila Mariana. Como resultado da atividade, o participante produzirá um botton, que levará para casa. O Projeto Noramoji é um movimento artístico que busca preservar a tipografia autêntica encontrada em letreiros de lojas antigas no Japão, chamados de "letras de rua". Confira os detalhes aqui.
Sobre a exposição
O termo “antípodas” refere-se a lugares e pessoas situados em lados opostos da Terra, mas também sugere encontros e conexões possíveis, mesmo a longas distâncias. É dessa ideia que a mostra traz o que há de comum entre culturas aparentemente distantes, como Brasil e Japão, São Paulo e Tóquio.
Apesar de estarem em pontos quase opostos do globo, Japão e Brasil mantêm laços históricos e culturais profundos. A exposição busca ampliar perspectivas sobre fenômenos universais, reforçando o intercâmbio cultural que se reflete na gastronomia, na música, nas artes visuais e nas tradições preservadas por gerações, reafirmando a vitalidade desse vínculo.
Para oferecer uma experiência livre e interativa, a visitação é autoguiada e conta com cartões postais e um passaporte que podem ser carimbados em diferentes pontos do Sesc Vila Mariana, incentivando o deslocamento, a descoberta e a participação ativa do público.
A prática de reunir carimbos, bastante popular no Japão em museus, estações e espaços públicos, é trazida para a mostra como parte da experiência proposta ao público brasileiro. A exposição também é gratuita e fica em cartaz até 25 de janeiro de 2026.
Além das instalações multimídia, a exposição também homenageia grandes nomes da literatura japonesa. Obras de Yasunari Kawabata (O Som da Montanha), Mokutaro Kinoshita (Somei Yoshino) e Tatsuzo Ishikawa (Sôbô), reinterpretadas pela artista Minami Arai, estarão em destaque.
Exposição "Antípodas: Tão Distantes, Tão Próximos" tem visita guiada com a curadora neste domingo
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