Exposição ilumina presença judaica na Amazônia

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Histórias fascinantes merecem ser contadas e compartilhadas. A presença de judeus na região amazônica é uma delas. Maior exposição realizada pelo Museu Judaico de São Paulo desde sua inauguração em 2021, Judeus na Amazônia abre suas portas ao público no dia 2 de novembro. Reunindo mais de 220 itens entre obras de arte, vídeos, documentos históricos e fotográficos, a mostra propõe dar conta de um capítulo pouco conhecido da história brasileira: a imigração judaico-marroquina para a Amazônia, que aconteceu entre 1810 e 1930, trazendo centenas de famílias que viviam em cidades como Tânger, Tetuan, Fez e Marrakesh. Na região se estabeleceram como regatões, os mascates dos rios, e atuavam no período do auge da economia da borracha levando e trazendo mercadoria das cidades para os seringais. 

 

Com curadoria conjunta de Aldrin Moura de Figueiredo, Ilana Feldman, Mariana Lorenzi e Renato Athias, a panorâmica é fruto de uma pesquisa de dois anos realizada pelo Museu e ocupa três andares de sua sede. Subdividida em 13 núcleos temáticos, os espaços exibem recortes como embarcações, trocas comerciais, mulheres, ativismo ambiental, rituais e os entrelaçamentos entre a cultura judaica, marroquina e amazônica. Com obras de artistas como Claudia Andujar, Donna Benchimol, Thomaz Farkas, Arieh Wagner, Sergio Zalis, Abrão Bemerguy e Mady Benzecry – além de três obras comissionadas –, o projeto propõe um olhar ampliado sobre como a cultura judaica se ambientou em diferentes localidades amazônicas, influenciando e sendo influenciada, sem perder suas raízes. 

 

"O desejo foi abarcar o contexto histórico e documental trazendo à vida, as histórias pessoais e familiares dessa que é uma das primeiras comunidades judaicas a se estabelecer no Brasil.", explica a Mariana Lorenzi, ressaltando que a pesquisa não se limitou às capitais Manaus e Belém, mas estendeu-se por cidades como Gurupá, Cametá, Alenquer, Parintins, Itacoatiara, Maués, Macapá e Breves, entre muitas outras. A pesquisa de campo incluiu visitas a antigos cemitérios – um levantamento aponta que mais de 30 deles teriam existido na região – arquivos institucionais e familiares, e sinagogas. Antes da exposição, o Museu realizou seminários preparatórios sobre a presença judaica na Amazônia que aconteceram em São Paulo, Belém, Manaus e Manaus e São Luiz do Maranhão.

 

"Foi um desafio fazer o levantamento da maior variedade possível de materiais, uma construção ativa de encontrar e mobilizar as pessoas que fazem parte daquela história. Além disso, houve a preocupação de mesclar os objetos  históricos com uma produção de arte contemporânea, seja por meio de artistas judeus provenientes da Amazônia, como Mady Benzecry, ou artistas judeus que atuaram na região, como o fotógrafo Thomaz Farkas", complementa a curadora. Ela também ressalta a importância de Samuel Benchimol (1923-2002) e outros pesquisadores que se debruçaram anteriormente sobre o tema. Inclusive foi usada uma ampla bibliografia como base de pesquisa. Outro aspecto importante, é a importância do contexto do ciclo da borracha para o entendimento desses fluxos migratórios. 

 

Três obras foram comissionadas especialmente para a mostra. O jovem pintor paraense Diego Azevedo trabalhou a partir de fotografias históricas para fazer o retrato de duas mulheres ímpares na história da região: a escritora Sultana Levy Rosenblatt e a jornalista Feliz Benoliel. A premiada videoartista Janaina Wagner apresenta um filme em Super 8 inspirado pelos dialetos falados pelos judeus que se estabeleceram na região amazônica. Por fim, haverá uma obra do coletivo paraense Letras que flutuam , grupo de abridores de letras – técnica regional de pintar letras decorativas nos barcos.

 

Aos comissionamentos, somam-se obras de Abrão Bemerguy, Mady Benzecry, Donna Benchimol, Arieh Wagner, Felipe Goifman, Sergio Zalis, Thomaz Farkas, Claudia Andujar, Hannah Brandt, Paul Garfunkel, Renato Athias, Bruno Barbey, Berta Gleizer Ribeiro, Noel Nutels, pertencentes a acervos importantes como o do Museu de Arte do Rio (MAR), Instituto Moreira Salles (IMS), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), entre outros. 

 

Um núcleo dedicado a rituais – como a religião era vivida na Amazônia – ocupa a área da sinagoga, reunindo um objeto raro: uma Torá de mais de quatrocentos anos, chegada ao Brasil na bagagem de um imigrante do Marrocos. Uma grande linha do tempo ilustrada, depoimentos de história oral e o documentário "O Rio dos Cohen", de Felipe Goifman, também fazem parte dos conjuntos apresentados. 

 

Para Felipe Arruda, Diretor Executivo do Museu Judaico, a exposição reforça a vocação da instituição para criar pontes entre a cultura judaica e uma gama ampla de repertórios, comunidades e linguagens artísticas. "Esse projeto é fruto de uma imersão pautada pela escuta das pessoas que diariamente sentem, cultivam e vivem suas identidades judaico-amazônicas. A pesquisa surgiu quase que simultaneamente à criação do Museu e dá continuidade à missão de apresentar a pluralidade da identidade judaica, sempre em diálogo com a diversidade cultural brasileira e com os temas basilares do contemporâneo".  

 

A exposição "Judeus na Amazônia" é apresentada pelo Instituto Cultural Vale, com patrocínio do Santander Brasil, da Gera Amazonas e apoio da Bemol e CIAM.

 

Os 13 núcleos expositivos:  

Cronologia; Samuel Benchimol; Rituais; Vida pública; Cotidiano; Judeu Caboclo; Embarcações; Famílias; Sociedades; Necrópole verde; Floresta de pé; Comércio dos regatões; Mulheres

 

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Mas o que exatamente você vai viver em cada um desses roteiros?

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A jornada começa em Tel Aviv, com suas praias e vida moderna. De lá, o viajante mergulha na emoção de Jerusalém, com visita ao Muro das Lamentações, à Esplanada das Mesquitas, ao Santo Sepulcro e ao Monte das Oliveiras. Depois segue para Belém, onde está a Basílica da Natividade, e para o Mar Morto, com parada para flutuar nas águas salgadas mais famosas do mundo.

A travessia para a Jordânia é feita com apoio da Excursy, passando pela capital Amã, as ruínas romanas de Jerash e o ponto alto do roteiro: Petra, a cidade esculpida nas rochas rosadas e uma das 7 Maravilhas do Mundo. Para fechar com chave de ouro, o grupo visita o deserto de Wadi Rum, cenário de filmes como Lawrence da Arábia e Perdido em Marte.

Egito + Marrocos: das pirâmides ao Saara, uma imersão cultural completa

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Depois, o roteiro segue para o Marrocos, com tempo para explorar Casablanca, a vibrante Marrakech (com sua famosa praça Jemaa el-Fna), os jardins de Majorelle e os souks. Também é possível estender até Fez, Rabat e viver uma noite inesquecível no deserto do Saara, com jantar típico e céu estrelado.

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Na sequência, a jornada cruza o mar até a Grécia. Em Atenas, os viajantes conhecem a Acrópole, o Partenon e os bairros históricos como Plaka. E, claro, o roteiro pode ser estendido para ilhas como Santorini e Mykonos, com tempo para relaxar, comer bem e se encantar com o pôr do sol mais famoso da Europa.

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“A ideia é que o passageiro se sinta seguro, acolhido e encantado em cada detalhe. A Excursy cuida de tudo como se fosse uma viagem para alguém da nossa própria família”, resume Carol.

Para quem é essa viagem?

Esses roteiros combinados têm atraído especialmente:

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Uma jornada, muitos destinos – e uma só história para contar

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Formado por 115 ilhas espalhadas pelo Oceano Índico, o arquipélago encanta não apenas pela beleza natural, mas pela energia singular que o torna um dos destinos mais desejados do mundo. Um lugar onde a natureza é preservada, a cultura é celebrada e o luxo se traduz em simplicidade e bem-estar.

 

Natureza intocada e biodiversidade única

Em Seychelles, a paisagem parece ter sido pintada com os tons mais vivos da natureza: o azul translúcido do mar, o verde das florestas tropicais e o dourado das areias finas. O país abriga espécies endêmicas, parques nacionais e reservas marinhas que convidam à imersão completa na biodiversidade local — um verdadeiro santuário natural para quem busca contato genuíno com o meio ambiente.

 

Cultura criola e hospitalidade autêntica

Mais do que um destino de luxo, Seychelles é um mosaico cultural. Suas raízes africanas, europeias e asiáticas se misturam em uma identidade criola vibrante, refletida na gastronomia aromática, nas danças alegres e na hospitalidade calorosa de seu povo. A cada refeição — à base de peixes frescos, coco e especiarias — o visitante experimenta um pouco da alma local.

 

Créditos : Tourism Seychelles

Luxo com propósito

Os resorts e hotéis boutique do arquipélago oferecem experiências de alto padrão sem perder o compromisso com a sustentabilidade. Aqui, o conforto se une ao respeito pela natureza: muitas propriedades são ecologicamente projetadas e envolvem as comunidades locais em suas operações, criando um modelo de turismo consciente e inspirador.

 

Um destino para celebrar — e se reconectar

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Crédito - Michel Denousse - Tourism Seychelles

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