Desaprovação líquida de Donald Trump atinge nova mínima, revela pesquisa

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A taxa de desaprovação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, atingiu nova mínima desde sua posse para o segundo mandato.

Pesquisa realizada pela The Economist mostrou que a parcela de eleitores que aprova seu desempenho no cargo menos a parcela que desaprova ficou em -18%, uma queda de 1,3 ponto desde a semana passada e três pontos porcentuais abaixo do registrado em qualquer momento de seu primeiro mandato.

O levantamento mostrou que 39% aprovam o governo, 57% desaprovam e 5% não têm certeza.

Os americanos não estão apenas decepcionados com a forma como Trump lida com questões básicas como inflação e economia. Eles também não gostam da maneira como ele lida com questões que eram centrais de seu discurso de campanha, como imigração e criminalidade, segundo a publicação.

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai analisar nesta quinta-feira, 30, o pedido de registro do partido Missão, iniciativa do Movimento Brasil Livre (MBL). Caso receba aval da Justiça Eleitoral, a legenda poderá participar das eleições de 2026. O ministro André Mendonça é o relator do processo.

Em setembro, o Ministério Público Eleitoral (MPE) emitiu parecer favorável à criação da sigla, entendendo que o grupo atendeu às exigências necessárias para validar o pedido de registro do partido. Entre os requisitos, estão coleta de assinaturas e elaboração do programa partidário e estatuto.

Com base nas eleições de 2022, o número mínimo de assinaturas para a criação de um novo partido é atualmente de 547.042. Segundo dados da Justiça eleitoral, o grupo possui 589.982 apoiamentos.

Se for autorizado pelo TSE, o Missão será o 34.º partido registrado no País e o primeiro desde 2019, quando o Unidade Popular (UP) obteve seu registro.

A sigla tem como símbolo uma onça-pintada e pretende adotar o número 14 nas urnas, anteriormente usado pelo PTB. De acordo com materiais do MBL, a legenda busca ser uma plataforma para a defesa de pautas como o endurecimento de leis penais, reforma administrativa e "guerra contra o tráfico de drogas".

Em agosto, o coordenador nacional do MBL, Renan Santos, disse que o grupo lançará o seu próprio candidato à Presidência nas próximas eleições. Nas redes sociais do MBL e do Missão, ele mesmo é apresentado como pré-candidato ao cargo.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), vai ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, 28, pela primeira vez depois do Sete de Setembro, quando desferiu ataques à Corte. Tarcísio foi convidado para a posse de Edson Fachin na presidência do tribunal em 29 de setembro, mas não compareceu ao evento, muito embora estivesse em Brasília no dia.

Agora, o governador tenta se reaproximar da Corte. Será recebido por Fachin às 19h30 para conversar sobre a disputa bilionária entre o Estado de São Paulo e a Rodopetro Distribuidora de Petróleo. A empresa conseguiu uma liminar para suspender o pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Tarcísio quer reverter a situação no STF.

Antes de ir à presidência do Supremo, Tarcísio será recebido por Kassio Nunes Marques, que foi nomeado para o tribunal por Jair Bolsonaro (PL). Tarcísio era o principal interlocutor do bolsonarismo no STF. A ponte foi destruída aos poucos durante o julgamento sobre a trama golpista.

Antes da condenação do ex-presidente, o governador de São Paulo apelou a ministros do tribunal para que devolvessem o passaporte a Bolsonaro para que ele pudesse ir aos Estados Unidos negociar com o presidente Donald Trump a revogação do tarifaço. Integrantes do tribunal consideraram a atitude imprópria.

A relação implodiu de vez no Sete de Setembro, quando Tarcísio discursou em um ato na Avenida Paulista convocado pelo pastor Silas Malafaia. Do alto de um palanque, defendeu a anistia para os condenados por tentativa de golpe e disse que ninguém aguentava mais a "tirania" de Alexandre de Moraes.

No dia da posse de Fachin, Tarcísio foi à casa de Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar. "Estou visitando um amigo, uma pessoa importante, tenho consideração. É um momento difícil. Estamos aqui para prestar apoio, sem nenhum tipo de interesse", disse.

Na visita ao STF, Tarcísio será acompanhado da procuradora-geral do Estado de São Paulo, Inês Coimbra, e do chefe do escritório do governo paulista em Brasília, Vicente Santini. A dupla poderia tratar com os ministros sobre os temas jurídicos, mas Tarcísio aproveitou a oportunidade para tentar a reaproximação da Corte.

A relação saudável com o Judiciário é um cálculo político importante para Tarcísio, que não perdeu as esperanças de concorrer à Presidência da República em 2026. Durante as campanhas, Fachin será o presidente do STF e Nunes Marques vai comandar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Caberá às duas Cortes julgar ações de candidatos e causas relativas à disputa.

A reunião com Nunes Marques terá como pauta a discussão sobre benefícios fiscais. O ministro é relator de uma ação direta de inconstitucionalidade sobre a Lei das Subvenções. Aprovada no final de 2023, a legislação muda as regras para tributação de incentivos fiscais concedidos pelos estados via ICMS.

Tarcísio também se reunirá com o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Marco Aurélio Bellizze Oliveira. O tema será uma ação em julgamento no tribunal que discute a base de cálculo do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD). Bellizze pediu vista no processo no início do mês.

O governador paulista ficará na capital federal até quarta-feira, 29, para participar da filiação do presidente da Frente Parlamentar Agropecuária, o deputado federal Pedro Lupion (PP), ao Republicanos.

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para que ele possa receber o ex-piloto de Fórmula 1 Nelson Piquet em sua residência. O pedido foi protocolado nesta terça-feira, 28.

Além de Piquet, os advogados solicitaram permissão para que o ex-presidente receba as visitas dos deputados Alberto Fraga (PL-DF), Altineu Côrtes (PL-RJ) e Gustavo Gayer (PL-GO), do dirigente do PL Alexandre Paulovich Pitolli, e de seu irmão, Renato Bolsonaro.

"O pedido tem por finalidade permitir encontro pessoal específico, a ser realizado em data oportunamente ajustada, em razão da necessidade de diálogo direto com o peticionante", justificou a defesa ao STF.

Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, determinada pelo Supremo. Ele também enfrenta uma condenação por liderar uma organização criminosa e tentar abolir o Estado Democrático de Direito.

Na segunda-feira, 27, a defesa apresentou recurso ao STF para tentar reverter a condenação de 27 anos e seis meses de prisão imposta pela Primeira Turma no processo sobre a trama golpista.

Os advogados alegam que a decisão contém "profundas injustiças" e pedem que os ministros reconsiderem a condenação ou reduzam a pena. O recurso será analisado em plenário virtual pela Primeira Turma, entre 7 e 14 de novembro.