Trump afirma que aumentará comércio com Índia e Paquistão, apesar de cessar-fogo sob pressão

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que vai "aumentar substancialmente" o comércio com a Índia e com o Paquistão, embora o tema "nem sequer tenha sido discutido", disse nas redes sociais. "Além disso, trabalharei com ambos para ver se, após mil anos, é possível chegar a uma solução para a questão da Caxemira", acrescentou.

A declaração ocorreu na madrugada deste domingo após um acordo de cessar-fogo anunciado ontem entre Índia e Paquistão, para uma trégua nos conflitos iniciados na quarta-feira. "Estou muito orgulhoso da liderança forte e inabalavelmente poderosa da Índia e do Paquistão por terem a força, sabedoria e coragem de saber e compreender plenamente que era hora de parar com a agressão atual, que poderia ter levado à morte e destruição de tantos, e de tanto", escreveu Trump.

Apesar disso, desde a noite de sábado, há relatos de conflitos na fronteira da região disputada da Caxemira, violando a trégua. Pessoas de ambos os lados da Linha de Controle, que divide o território, relataram intensos tiroteios entre tropas indianas e paquistanesas. O combate diminuiu pela manhã de domingo. A Caxemira está dividida entre os dois países, mas ambos reivindicam sua totalidade.

*Com informações de Associated Press

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Na matéria divulgada anteriormente, havia uma incorreção no título. Segue abaixo o texto correto.

O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), negou nesta quinta-feira, 7, que os bolsonaristas tenham feito "chantagem" para a desobstrução da Mesa da Casa em troca da anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro. Segundo o deputado, não existe acordo para que a proposta seja votada.

Sóstenes ainda pediu desculpas ao presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), pelo protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que impediu os trabalhos na Câmara por dois dias.

"O presidente Hugo Motta não foi chantageado por nós, ele não assumiu compromisso de pauta nenhuma conosco", discursou o líder no PL, enquanto deputados lamentaram no plenário. "Nós, líderes dos partidos que compomos a maioria desta Casa, vamos pautar o fim do foro privilegiado e a anistia. Os líderes. Não o presidente Hugo Motta, não existe chantagem nesta Casa, não é comportamento da direita chantagear ninguém", completou.

"Ontem, com o acirrar dos ânimos, se eu, com Vossa Excelência (Hugo Motta), não fui correto, te peço perdão da tribuna da Câmara. Não fui correto no privado, mas faço questão de vir em público te pedir perdão", disse o deputado. Sóstenes ainda afirmou que Motta foi "muito paciente" com ele.

A oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ocupou a Câmara e o Senado Federal na terça-feira, 5. Os parlamentares pediam a aprovação de um "pacote de paz" após a prisão de Bolsonaro.

As exigências eram a votação do impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), da anistia "ampla, geral e irrestrita" aos envolvidos no 8 de Janeiro e da proposta de emenda à Constituição (PEC) do fim do foro privilegiado.

Durante o período em que travaram os trabalhos da Casa, os parlamentares se revezaram para ocupar as Mesas Diretoras, protestaram com esparadrapo na boca e se acorrentaram à mesa. Motta só recuperou a Mesa Diretora da Câmara na noite de quarta-feira, 6, após dois dias de obstrução, sem acordo para a votação dos temas.

"O que aconteceu entre o dia de ontem e o dia de hoje, em um movimento de obstrução física, não fez bem a esta Casa. A oposição tem todo o direito de se manifestar, a oposição tem todo o direito de expressar a sua vontade", discursou Motta ao retomar o comando da Casa na quarta.

Nesta quinta, Sóstenes ainda criticou o STF, porém, defendeu a pacificação no Congresso. "Nós precisamos de uma reconciliação nesta Casa, de boa convivência para dar exemplo ao Brasil", disse o líder do PL.

O deputado ainda se dirigiu a todos os parlamentares presentes no plenário. "Nós precisamos pacificar este País. É um apelo que faço aos meus colegas, agradecendo e pedindo desculpas. Peço desculpas a todos agora, se em algum momento eu fui indelicado com alguns dos senhores ou das senhoras", afirmou.

O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), negou nesta quinta-feira, 7, que os bolsonaristas tenham feito "chantagem" para a desobstrução da Mesa da Casa em troca da anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro. Segundo o deputado, não existe acordo para que a proposta seja votada.

Sóstenes ainda pediu desculpas ao presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), pelo protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que impediu os trabalhos na Câmara por dois dias.

"O presidente Hugo Motta não foi chantageado por nós, ele não assumiu compromisso de pauta nenhuma conosco", discursou o líder no PL, enquanto deputados lamentaram no plenário. "Nós, líderes dos partidos que compomos a maioria desta Casa, vamos pautar o fim do foro privilegiado e a anistia. Os líderes. Não o presidente Hugo Motta, não existe chantagem nesta Casa, não é comportamento da direita chantagear ninguém", completou.

"Ontem, com o acirrar dos ânimos, se eu, com Vossa Excelência (Hugo Motta), não fui correto, te peço perdão da tribuna da Câmara. Não fui correto no privado, mas faço questão de vir em público te pedir perdão", disse o deputado. Sóstenes ainda afirmou que Motta foi "muito paciente" com ele.

A oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ocupou a Câmara e o Senado Federal na terça-feira, 5. Os parlamentares pediam a aprovação de um "pacote de paz" após a prisão de Bolsonaro.

As exigências eram a votação do impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), da anistia "ampla, geral e irrestrita" aos envolvidos no 8 de Janeiro e da proposta de emenda à Constituição (PEC) do fim do foro privilegiado.

Durante o período em que travaram os trabalhos da Casa, os parlamentares se revezaram para ocupar as Mesas Diretoras, protestaram com esparadrapo na boca e se acorrentaram à mesa. Motta só recuperou a Mesa Diretora da Câmara na noite de quarta-feira, 6, após dois dias de obstrução, sem acordo para a votação dos temas.

"O que aconteceu entre o dia de ontem e o dia de hoje, em um movimento de obstrução física, não fez bem a esta Casa. A oposição tem todo o direito de se manifestar, a oposição tem todo o direito de expressar a sua vontade", discursou Motta ao retomar o comando da Casa na quarta.

Nesta quinta, Sóstenes ainda criticou o STF, porém, defendeu a pacificação no Congresso. "Nós precisamos de uma reconciliação nesta Casa, de boa convivência para dar exemplo ao Brasil", disse o líder do PL.

O deputado ainda se dirigiu a todos os parlamentares presentes no plenário. "Nós precisamos pacificar este País. É um apelo que faço aos meus colegas, agradecendo e pedindo desculpas. Peço desculpas a todos agora, se em algum momento eu fui indelicado com alguns dos senhores ou das senhoras", afirmou.

O jornalista Andre Basbaum foi escolhido nesta quarta-feira, 6, como o novo presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A mudança no comando da empresa pública de comunicação ocorreu após Jean Lima pedir demissão do cargo na última segunda-feira, 2.

Basbaum se formou em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) no ano de 2002. Em seguida, cursou uma formação complementar em Economia para Jornalistas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), concluindo o curso em 2008.

Basbaum fez carreira trabalhando com jornalismo televisivo. Com 25 anos de experiência, passou pelos cargos de editor de economia do Jornal Nacional, da TV Globo; editor especial do Jornal da Record; editor-chefe do SBT Brasil e diretor de jornalismo na Band.

Em abril de 2024, Basbaum retornou à TV Record, emissora que tinha trabalhado anteriormente, entre 2015 e 2018. Na empresa, ele permaneceu na posição de diretor de integração e jornalismo até ser convidado a assumir o comando da EBC, nesta quarta.

Durante sua atuação na TV Globo, o profissional recebeu seis prêmios de Jornalismo da emissora. Basbaum foi condecorado pelo seu trabalho na cobertura do acidente TAM, em 2007, da morte Papa João Paulo II, em 2005, e do tsunami no sudeste da Ásia, em 2004.

O profissional se define como um jornalista com "conhecimento sólido em economia, política, boa formação cultural, visão sistêmica e capacidade analítica" por meio do seu LinkedIn.

Além da atuação na televisão, Basbaum também prestou serviços de comunicação para políticos e foi consultor de postulantes ao cargo de procurador-geral da República e de ministro de Cortes superiores.

Troca de presidência da EBC

Basbaum será o terceiro presidente da EBC durante o mandato atual do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele assume após Jean Lima pedir demissão por meio de carta endereçada ao ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Sidônio Palmeira.

Jean Lima estava no cargo há dois anos. Ele substituiu o ex-presidente Hélio Doyle, demitido após o Estadão revelar, em outubro de 2023, que ele compartilhou um post que chamava apoiadores de Israel de "idiotas".