Israel diz que não cumprirá prazo de retirada no Líbano

Internacional
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O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, anunciou nesta sexta, 23, que as tropas israelenses não cumprirão o prazo de retirada do sul do Líbano, previsto para este domingo, 26, colocando em risco o acordo de cessar-fogo com o Hezbollah.

Em comunicado, o gabinete do premiê afirmou que o processo de retirada dos soldados está condicionado ao "desdobramento do Exército libanês no sul do Líbano e à aplicação completa e eficaz do acordo, enquanto o Hezbollah recua para além do Rio Litani".

O texto afirma também que "o cessar-fogo ainda não foi totalmente implementado" e o processo de retirada gradual continuará em coordenação com os EUA.

Israel acusa o Líbano de não cumprir sua parte no acordo, especialmente no que diz respeito à presença militar libanesa ao sul do Rio Litani, região localizada a cerca de 30 km da fronteira israelense. O governo israelense afirmou que não comprometerá a segurança de seus cidadãos.

Guerra em Gaza

Na outra frente do conflito, na Faixa de Gaza, o grupo terrorista Hamas divulgou ontem os nomes das próximas quatro reféns israelenses a serem libertadas hoje sob o acordo de cessar-fogo com Israel. O Hamas libertará Karina Ariev, Daniella Gilboa, Naama Levy e Liri Albag, todas militares, de acordo com o porta-voz do braço armado do grupo, Brigadas al-Qassam, Abu Obeida.

A primeira fase da trégua, iniciada na semana passada, com duração prevista de seis semanas, deve permitir a libertação de um total de 33 reféns em troca de cerca de 1,9 mil prisioneiros palestinos mantidos por Israel.

Ariev, Gilboa, Levy e Albag foram todas levadas de uma base militar perto de Gaza, em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas lançou os ataques que deram início à guerra em Gaza.

O gabinete de Netanyahu confirmou pouco depois ter recebido, por meio de mediadores, uma "lista de reféns", sem dar mais detalhes. Três mulheres foram libertadas no último fim de semana em troca de 90 palestinos. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica na manhã deste domingo, 4, após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, por onde passou por uma cirurgia no intestino. Bolsonaro estava internado desde 13 de abril e vem se recuperando do procedimento desde então. O hospital ainda não publicou boletim médico sobre a alta.

Na quarta-feira, 30, Bolsonaro saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permaneceu com o tratamento no quarto. No total, o ex-presidente passou 18 dias nos cuidados intensivos, e só voltou a se alimentar pela via oral um dia antes, na terça, 29.

Bolsonaro ficou na UTI desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas, envolvendo a retirada de aderências no intestino e a reconstrução da parede abdominal. O procedimento foi motivado por um mal-estar sofrido dois dias antes, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente foi internado inicialmente em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, após sentir fortes dores abdominais durante um evento político. Após avaliação médica, foi transferido para Natal e, posteriormente, para Brasília, onde passou pela cirurgia .

O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

No sábado, 3, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nomeou Queiroz, na sexta-feira.

Já o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento cautelar do novo ministro e instauração de uma investigação sobre o caso.

Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.